Batata-doce com frango: saciedade e energia
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Frango com batata-doce é uma comida que caracteriza quem está treinando mais forte, o marombeiro, como é chamado. Mas frango com batata-doce não é só comida de atleta ou quem pratica a musculação. É recomendado para todos, inclusive cardápio de quem quer emagrecer e tem diabetes. Frango com bata-doce não é modinha, mas uma estratégia para quem deseja emagrecer e manter um corpo saudável. A duplinha é uma combinação de alimentos. A batata tem vitaminas A e C, potássio e ácido fólico. É rica em fibras e possui carboidratos de alto índice glicêmico, ou seja, do bem. Por conter boa quantidade de fibras ajuda na saciedade. O frango é uma carne leve e rica em proteínas com baixo teor de gorduras saturadas. Há também vitamina A e do Complexo B, além de outros nutrientes. A combinação frango com batata-doce resulta em um prato bastante energético, de um lado carboidrato de baixo índice glicêmico e proteína com um alto valor biológico. A energia é liberada lentamente no seu organismo, fazendo com que você não sinta fome antes da hora certa e ainda auxiliando na reparação muscular. Caso você faça musculação ou outro exercício de atividade intensa, consumir frango com batata-doce regenera a fibra muscular combatendo a flacidez da pele. Sim, algo importante: o Complexo B do prato ajuda a queimar as gordurinhas com mais facilidade durante os treinos. A combinação desses dois alimentos acelera o seu metabolismo. Mesmo quando você tiver em repouso você estará queimando gorduras. Por isso, é bem legal para emagrecer. A proteína encontrada no frango é um nutriente que exige ainda mais energia do corpo para quebrar os aminoácidos. A ingestão diária de proteína promove uma queima extra de 150 a 200 calorias por dia. Tenha músculos mais desenvolvidos e menos peso de gordura.
Você pode comer o frango com batata-doce com folhagens
Temperar a seu modo
Colocando requeijão no frango
Fritando (com óleo de coco) as batatas em rodelas
Fazendo um purê com a batata
Uma receita que sempre faço e recomendo: 2 ovos inteiros batidos com 1 xícara de batata doce amassada. Misture tudo e faça panquecas na frigideira. Na cobertura, coloque peito de frango desfiado. Uma delícia.
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*Rafael Coelho (CRM: 23943/PE) é médico pós-graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Atende em consultório particular. Atua nas seguintes áreas: Emagrecimento, Hipertrofia, Longevidade, Performance Esportiva, Distúrbios Metabólicos, Bioimpedância. Pautas para Jademilson Silva – Jornalista - DRT: 3468 E- mail: [email protected]
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Doação de sangue ao Hemope
A Fundação Hemope precisa de sangue de todos os tipos. De segunda a sábado, no horário das 7h15min às 18h30, inclusive nos feriados, o Hemope está aberto para doação, na Rua Joaquim Nabuco, 171, nas Graças. Fone para outras informações: (81) 3182.4600
EM DIA COM VOCÊ
Procedimentos estéticos também podem ser realizados com radioterapia
Diego Rezende - Foto: divulgação
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, cerca de 60% dos pacientes com a doença, em algum momento do tratamento, serão submetidos à radioterapia. Porém, cresce cada vez mais a procura pela técnica para fins estéticos. Pacientes com queloides geradas por cirurgias de mama e de hérnia, cesária e jovens que usam argolas e brincos são os casos mais comuns.
O tratamento com radioterapia alcança a parte superficial da pele, neste caso estético utilizamos um acelerador linear ou braquiterapia. O procedimento radioterápico deverá ser iniciado nas primeiras 48 horas após a retirada da queloide. Fazendo isso, você tem uma taxa de apenas de 1,6% de chance de reaparecimento. Caso o procedimento seja realizado de forma diferente, com a retirada da queloide sem a radioterapia, cerca de 75 a 100% de risco que ela irá ressurgir.
O tratamento para queloide dura entre três e dez sessões, e são utilizados poucos minutos em cada uma. Outro ponto importante é que a radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes, que são um tipo de energia para destruir ou impedir que as células do tumor se perpetuem. Essas radiações não são vistas e durante a aplicação o paciente não sentirá nada.
Criou-se um mito de que a radiação fica no corpo, mas não é verdade. Além disso, com o avançar da tecnologia, a gente consegue irradiar o tecido maligno de uma forma precisa, milimétrica, e poupa as estruturas sadias que estão próximas a ele.
Diego Rezende é radio-oncologista da Oncoclínicas Radioterapia
*A Folha de Pernambuco não se responsabiliza pelo conteúdo da coluna