Calorimetria indireta: a importância do exame para o emagrecimento e ganho de massa muscular
Conheça a técnica que mede o gasto energético e ajuda a criar dietas personalizadas
A busca pelo emagrecimento saudável é um objetivo comum para muitas pessoas. A calorimetria indireta, um exame que mede a taxa de metabolismo, está se tornando uma aliada importante nesse processo. Ao analisar o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono, o exame fornece informações precisas sobre o gasto energético do indivíduo, permitindo a criação de dietas personalizadas que facilitam a perda de peso. Além de ajudar no emagrecimento, a calorimetria indireta também é um exame para aqueles que buscam ganhar massa muscular.
Como funciona a calorimetria indireta?
A calorimetria indireta calcula o número de calorias que uma pessoa gasta em repouso e durante atividades físicas. Isso é feito medindo o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono. Com esses dados, é possível determinar a Taxa Metabólica Basal (TMB) e o gasto energético total diário, que são essenciais para planejar uma dieta eficaz.
Emagrecimento
- Personalização da dieta: com uma medição precisa do gasto energético, nutricionistas podem criar planos alimentares personalizados que atendem às necessidades específicas de cada indivíduo, evitando dietas genéricas e ineficazes.
- Precisão na ingestão calórica: saber exatamente quantas calorias o corpo necessita ajuda a ajustar a ingestão calórica para criar um déficit energético, essencial para a perda de peso.
- Acompanhamento de resultados: o exame permite monitorar as mudanças no metabolismo ao longo do tempo, ajudando a ajustar a dieta conforme necessário para manter o progresso na perda de peso.
- Prevenção de deficiências nutricionais: ao ajustar a dieta com base em dados precisos, é possível garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas, evitando deficiências que podem ocorrer em dietas mal planejadas.
Massa magra
- Ajuste preciso da ingestão calórica: com dados sobre o gasto energético, é possível ajustar a ingestão calórica de forma a criar um superávit calórico necessário para o ganho de massa muscular, sem passar as calorias de forma excessiva.
- Proporção ideal de macronutrientes: a calorimetria permite determinar a proporção ideal de carboidratos, proteínas e gorduras para suportar a hipertrofia muscular e a recuperação.
- Monitoramento de progresso: o exame permite acompanhar as mudanças no metabolismo e ajustar a dieta conforme necessário, garantindo que o plano alimentar continue a suportar o crescimento muscular ao longo do tempo.
- Prevenção de ganho de gordura: ao ajustar a dieta com base em dados precisos, é possível minimizar o ganho de gordura, focando no aumento da massa magra de forma mais eficiente.
Embora a calorimetria indireta seja geralmente segura, algumas condições podem afetar os resultados, como doenças respiratórias graves, incapacidade de permanecer em repouso e o uso de certos medicamentos que alteram o metabolismo. É importante discutir essas condições com o médico e nutricionista antes de realizar o exame.
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Drogasil oferece serviços de saúde na 19ª Corrida das Pontes do Recife
Corrida das Pontes - Foto: Divulgação
Pelo primeiro ano, a rede de farmácias Drogasil, é parceira oficial da 19ª Corrida das Pontes do Recife que acontece no dia 2 de junho, com largada às 7h, do Forte do Brum. Para marcar a nova parceria, o grupo RD está projetando algumas ações para os corredores inscritos na prova. No dia 1 de junho, das 9 às 20h, na farmácia Drogasil das Graças, os atletas irão receber vouchers para exame de bioimpedância que analisa a composição corporal da pessoa, durante a retirada dos kits. No dia da corrida, na tenda da farmácia, os corredores poderão aferir a pressão arterial e realizar quick massage, que é uma massagem rápida inspirada em técnicas orientais para promover o relaxamento. Além disso, quem for até o local, irá receber vouchers para a realização gratuita de serviços como oximetria e aferição de pressão, nas farmácias participantes entre os dias 24 e 30 de junho. Mais informações sobre a corrida no @jjseventos.
Ser genérico é legal, e eu posso provar
João Adibe Marques - Foto: Bruno Van Enck
No ano de seu aniversário de 25 anos no Brasil, os genéricos têm ganhado cada vez mais popularidade e ajudado a salvar vidas pelos quatro cantos do país. A Lei que permitiu a comercialização desses medicamentos, implementada em 1999, prevê que eles custem em média 35% menos do que os medicamentos de referência. Na prática, a redução pode chegar a até 67%, uma economia relevante para quem faz tratamentos contínuos.
Essa diferença contribuiu para que as famílias brasileiras poupassem R$ 280 bilhões desde que o medicamento foi autorizado no país. Mas mesmo com o preço mais acessível, apenas 38% dos medicamentos vendidos no país são genéricos, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos).
Isso acontece, infelizmente, por pura falta de informação e preconceito, apenas pelo fato de o genérico ser um medicamento mais barato, ainda que tenha a mesma qualidade dos de referência. No Brasil, as pessoas têm uma cultura de achar que tudo que custa menos tem qualidade inferior, o que não é verdade. Inclusive, temos que parar de atribuir o nome “genérico” para se referir a produtos e itens falsos, de qualidade ruim e procedência desconhecida, porque isso ajuda a fomentar uma narrativa falsa de que o medicamento genérico não tem qualidade. Para combater essa falta de informação, recentemente, na Cimed, nós lançamos uma campanha em parceria com uma marca de roupas, que tinha a frase “It´s cool to be generic” estampada em camisetas e moletons. Foi uma forma leve e divertida que encontramos de fazer as pessoas refletirem sobre o assunto.
Os genéricos merecem respeito não apenas porque proporcionam saúde acessível ao bolso dos brasileiros, mas por terem o mesmo nível de qualidade dos medicamentos de referência. São produzidos com alta tecnologia, insumos de qualidade, submetidos a inúmeros testes e aprovados pela ANVISA, como qualquer outro medicamento. Hoje, já existem genéricos para 90% das doenças conhecidas, garantindo que todos os brasileiros tenham acesso a tratamentos de saúde de qualidade e com preço acessível para diversas comorbidades. Afinal, remédio não tem classe social. É bom, é barato e é de qualidade. Chega de desprestigiar essa categoria que tem ajudado nosso povo a ter acesso a tratamentos de qualidade.
É legal, e muito, ser genérico.
João Adibe é presidente da Cimed
"Saúde e Bem-estar" é atualizada toda segunda-feira no Portal Folha de Pernambuco
Colaboração: jornalista Jademilson Silva