Chocolate amargo é opção saudável para páscoa
Cacau é bom para a saúde do coração
Olá, leitores da coluna Saúde e Bem-estar
No mercado existem ovos de chocolate para todos os gostos e bolsos. Do pequeno ao grande, simples e com brindes. O ovo de chocolate não é a essência da data, mas, virou tradição de presente em todas as famílias. O chocolate escuro é rico em flavonóides, epicatequina, fenóis e ácido graxo, antioxidantes que ajudam a proteger os vasos sanguíneos, prevenir câncer e promover a saúde do coração. O chocolate branco é o mais calórico e que tem mais gorduras ruins. O uso saudável do chocolate deverá ser o meio amargo ou amargo, pois, tem menos açúcar e não tem lactose. O chocolate tem magnésio, outra substância presente nas barras, ajuda a aliviar a ansiedade e a manter o bem-estar. Contém vitaminas A, B, C, D e E, o fósforo e o ferro também podem ser encontrados no chocolate.
Principais benefícios do chocolate amargo:
- Contribui para a boa saúde do coração, pois promove um fluxo adequado de sangue
- Estimula o sistema nervoso central e os músculos cardíacos
- Ajuda na manutenção do bem-estar e do bom humor
Para ter todos os benefícios do chocolate amargo, basta comer um quadradinho de chocolate por dia, pois quando consumido em excesso, pode aumentar consideravelmente o peso e ter dores de barriga, principalmente se for ao leite.
A substância básica do chocolate é o cacau. Rico em flavonóides e antioxidantes, que traz os seguintes benefícios para a saúde:
- Melhorar o humor e combater a depressão e a ansiedade, por aumentar a produção de serotonina, o hormônio do bom humor.
- Prevenir trombose, devido à presença de flavonol;
- Combater o colesterol alto, por ser rico em antioxidantes e prevenir a formação das placas de ateroma;
- Prevenir aterosclerose, por prevenir o acúmulo de colesterol nos vasos sanguíneos;
- Prevenir anemia, por ser rico em ferro;
- Reduzir o risco de diabetes, devido aos antioxidantes flavonóides e por ajudar no combate à resistência à insulina;
- Prevenir problemas como demência e derrames, por melhorar a circulação sanguínea, cognição e a memória;
- Reduz a pressão porque melhora a qualidade dos vasos sanguíneos;
- Ajuda a regular o intestino porque possui flavonóides e catequinas que chegam ao intestino grosso onde podem aumentar a quantidade de bifidobactérias e lactobacillus, que são boas para a saúde;
- Ajuda a controlar a inflamação, o que pode ser observado através da redução da quantidade de proteína C reativa no sangue.
O cacau em pó pode ser encontrado em lojas de suplementação e produtos naturais. Poderá ser utilizada em vitaminas de frutas e na própria fruta in natura.
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Rafael Coelho
Pílulas
Aplicativo gratuito disponibiliza para o usuário lista dos medicamentos com o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) para todo o Brasil
Conforme a Lei 10.742 de 2003, as listas de preços de medicamentos podem ser obtidas junto à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nas farmácias e drogarias é obrigatória que ela esteja no balcão, ao alcance do consumidor. Poucas pessoas sabem desta lei. E quando a farmácia disponibiliza a lista é um verdadeiro calhamaço de papel, sendo inviável a pesquisa. O MeAlerta foi criado, com o objetivo para alertar aos seus usuários, o preço máximo que um medicamento pode ser vendido nas farmácias.
“O MeAlerta foi criado com o objetivo de alertar aos seus usuários, o preço máximo que um medicamento pode ser vendido nas farmácias, um aplicativo que se destina a informar e fiscalizar os valores dos medicamentos, além de categorizar os remédios, por Estados e Cidades, de acordo com a informação e site da Anvisa e da lei 10.742 de 2003. Possibilita rapidez e eficácia ao consumidor, ao verificar o máximo que pode ser pago por um determinado medicamento”, informa Lucas Primo, um dos idealizadores do MeAlerta, e que também é consultor de tecnologia de uma startup pernambucana.
O APP pode ser baixado gratuitamente na loja de aplicativo e funciona para todos os tipos de sistemas operacionais. Mais informações aqui
Lucas Primo e João Barbosa são idealizadores do MeAlerta - Foto: Thiago Ianatoni
Saúde e sustentabilidade - Semana passada tivemos datas importantes sobre saúde e qualidade de vida. No dia 7 de abril foi celebrado o Dia Mundial da Saúde. A data não apenas marca o aniversário da criação da OMS, em 1948, como também é um momento importante para gerar conscientização sobre questões prioritárias para a saúde pública. O tema de 2022, “O nosso planeta, a nossa saúde”, reforça a impossibilidade de separar a questão ambiental da saúde global.
“Os últimos 2 anos de pandemia colocaram a saúde pública no centro das atenções e mostraram que apenas com esforço coletivo mundial podemos desenvolver e distribuir vacinas, diminuir a transmissão do vírus e salvar vidas. Que em 2022 a emergência climática seja tratada com a mesma urgência”, relata Mariana Fonseca, médica de Família e Comunidade contra o COVID-19, integrante da Equipe Halo, projeto Verificado, iniciativa da ONU.
Enxaqueca ou sinusite?
A otorrinolaringologista Milena Wanderley explica que ambas as condições são muito prevalentes na população e costumam causar desconforto. É preciso entender a diferença entre as duas para adequar o tratamento.
"A sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, causando sensação de peso na face, dor na região malar e frontal, além de secreção nasal. Já a enxaqueca costuma estar associada a outros sintomas e não só a dor de cabeça. Pode causar náuseas, dor latejante e alterações visuais", explica.
A origem das duas é bem diferente. Enquanto a primeira surge na face, a enxaqueca tem a ver com o cérebro e estruturas do crânio.
"Quando o paciente tem dores frequentes, vale investigar com o otorrinolaringologista para que ele identifique a origem e se há possível desvio de septo, alterações de corneto ou rinites", conclui.
A Palavra do Especialista
Médica relaciona as emoções com o desenvolvimento do câncer de mama
Priscilla Furtado, médica radio-oncologista, esclarece as principais dúvidas sobre a influência das emoções no desenvolvimento do câncer - Foto: Divulgação
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que entre os anos de 2020 a 2022 sejam diagnosticados 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil. Além disso, a doença é, atualmente, a terceira maior causa de óbitos no país. Muitos mitos cercam o assunto, e um dos mais populares é que as emoções influenciam diretamente no surgimento desse tipo de enfermidade. Mas, afinal, qual é a relação das questões emocionais com o desenvolvimento de câncer de mama?
Ainda que seja uma crença popular, acreditar que as emoções podem ajudar a desenvolver câncer de mama não é uma ideia tão infundada.
“A ideia de que sentimentos ruins contribuem para o surgimento de câncer é antiga. Existem inúmeros estudos que sugerem essa associação. Como alguns resultados são contraditórios, muitos profissionais ainda resistem a aceitar isso”, esclarece a médica radio-oncologista, palestrante e escritora Priscilla Furtado.
Porém, surge no meio científico novos estudos que indicam que, de uma forma ou de outra, nosso estado emocional pode alterar algumas funcionalidades de nosso corpo.
“A neuropsicoimunologia vem demonstrando cada vez mais que as emoções causam alterações hormonais e no sistema de defesa. E podem, sim, aumentar o risco de adoecimento. É possível que haja um mecanismo que envolve o cortisol, mas ainda são necessárias mais publicações. Felizmente, na atualidade, estamos deixando de lado o pensamento dualístico. E estamos aceitando mais a relação corpo-mente. O que faz com que tenhamos um olhar mais abrangente sobre nossos sentimentos e emoções e sua relação com o adoecimento”, esclarece Priscilla.
Priscilla é enfática em ressaltar que existem sim fatores emocionais que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama.
"Estresse, ansiedade e depressão são fatores que estão diretamente relacionados ao maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas, inclusive o câncer. É importante falarmos sobre isso. Há uma preocupação excessiva com alimentação e atividade física e, muitas vezes as pessoas se esquecem de olhar para seus relacionamentos, seu trabalho, sua rotina do dia a dia e seu impacto sobre a saúde”.