Coloque mais verde no prato
Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-estar:
Consumir regularmente folhas é fundamental para manter uma alimentação balanceada. São alimentos que oferecem inúmeros benefícios como vitaminas e minerais essenciais para a saúde e manutenção dos micronutrientes. Muitas delas também contêm antioxidantes, moléculas capazes de conter os danos oxidativos provocados pelos radicais livres – prevenindo, assim, o envelhecimento das células do corpo e ainda agindo na prevenção de diversos tipos de câncer.
Outra vantagem é que esses vegetais têm muitas fibras e poucas calorias, sendo uma boa alternativa de conseguir saciedade por mais tempo. No mercado não faltam opções: alface, rúcula, couve e agrião são apenas algumas das variedades disponíveis, atendendo a diversos gostos e bolsos.
Para quem não é muito fã das porções verdes no prato, seguem algumas dicas:
-Começar inserindo as folhas em outras preparações como suflês recheios de massas.
-Outra opção para ir se acostumando com as saladas é preparar uma versão mais completa, com outros ingredientes de sua preferência além dos vegetais. O cuidado deve ser para não tornar o prato de folhas em uma salada calórica.
O tempero de azeite com limão está liberado.
O consumo deve ser diário e o ideal é ingerir pelo menos duas variedades de folhas por dia.
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SAÚDE EM PÍLULAS
Beleza – Tirar um tempo para se cuidar também contribui para o bem-estar mental. Dentro de uma filosofia de autocuidado, a rede Fast Escova se instala no Recife, no bairro de Boa Viagem, com a proposta de secar, pentear e até fazer alinhamento do cabelo sem precisar marcar horário. A rede de franquia de beleza possui 52 lojas em operação em todo país.
Olhos - Diante dos festejos juninos, que se encerram dia 29.06, fica o alerta sobre fogueiras e fogos de artifícios e saúde dos olhos. “A fumaça provocada pode desencadear conjuntivites alérgicas, com prurido (coceira) e hiperemia (olhos vermelhos), necessitando de tratamento de urgência”, informa o oftalmologista Fernando Ventura. Deve-se também prevenir ou evitar as queimaduras da pele (pálpebras) e do próprio globo ocular, que pode gerar consequências drásticas, até da perda da visão, acrescenta. O médico sugere lágrimas artificiais para ajudar no caso de ressecamento dos olhos provocado pela fumaça, destacando que a compra deve ser feita por meio de prescrição de um profissional.
Vacinas - A Azul realizou operação para distribuir as primeiras vacinas da farmacêutica Janssen. Os voos partiram de Guarulhos, em São Paulo, para Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte, Cuiabá e Curitiba
Pandemia: e-commerce se estabelece até nas tradicionais ofertas de fim de semestre
Necessidade de preservar a saúde: consumidores aderiram às compras online - Foto: Canva
Pensando nas pessoas que ainda estão isoladas socialmente por causa da pandemia, estabelecimentos comerciais realizam saldão do semestre também via e-commerce. “A pandemia forçou mudanças no comportamento dos consumidores. As pessoas que não tinham o hábito de comprar pela internet rapidamente se adaptaram ao mundo digital, seja por necessidade ou conveniência, e entendemos que essa mudança veio para ficar. Por isso, o saldão para compras apenas pela nossa loja online”, informa a gerente de e-commerce do Home Center Ferreira Costa, Flávia Chiba. Em tempo: o distanciamento social, o uso de máscara e álcool em gel 70% ainda são imprescindíveis para evitar a progressão do contágio pelo vírus, mesmo com a vacinação. A tecnologia tem sido aliada do consumidor para a saúde e bem-estar durante esse período isolamento social por causa da Covid-19.
OPINIÃO – PALAVRA DO ESPECIALISTA
Pandemia: cresce o número de pessoas com síndrome de Burnout
Intensificação da rotina de trabalho, o medo do desemprego e da covid-19 propiciam o esgotamento mental
Psicóloga Patrícia Maciel - Foto: divulgação
Com a migração do trabalho presencial para o remoto, devido à pandemia, muitas pessoas estão chegando à exaustão extrema. Com isso, o excesso de estresse provocado pelo trabalho, o medo do desemprego e da Covid-19 podem provocar uma síndrome chamada Burnout, que leva ao esgotamento físico e mental. No Brasil, a doença atinge cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores, segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). A síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional é um distúrbio psíquico causado por condições de trabalho estressantes e desregradas que se parece muito com a depressão. O fato é que em casa fica difícil separar a vida profissional da pessoal. Para a maioria das pessoas a necessidade de estar sempre ligado e à disposição é o que leva a exaustão. Uma pessoa com síndrome de Burnout apresenta um quadro de depressão, bem como, desanimo, fadiga, stress, com clara variação de humor, falta de apetite, distúrbio do sono, além de sintomas somáticos como diarreia, taquicardia, por exemplo. Esse quadro não está sendo frequente só em empresas com modelo de gestão tradicional, verticalizada e mais rígida, mas também em empresas com gestão mais horizontal e colaborativa, onde em tese, deveria ter um nível menor de stress. Ou seja, trata-se de um quadro generalizado da época de pandemia. A exigência que, antes, era de fora pra dentro, relacionada às exigências do patrão, internalizou. As pessoas começaram a exigir de se mesma, muitas vezes até pelo medo de perder o emprego diante da crise econômica que o mundo está vivendo. Por isso, a proliferação dessa síndrome deve ser levada à sério e, assim que identificada, o paciente deve procurar tratamento de um profissional adequado que vai ajudar a direcionar e tratar os sintomas. No quesito tratamento, muitas vezes a combinação de médicos e psicólogos é o mais indicado, todavia, a terapia com psicólogos especializados, com duração, em média de três meses, pode resolver a doença. Essa terapia, ajuda na mudança do estilo de vida e na forma de pensar, evitando que o paciente agrave o caso. O sintoma típico da síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como:
• Exaustão extrema, física e mental;
• Estresse;
• Dores de cabeça;
• Agressividade;
• Distanciamento da vida social;
• Mudanças bruscas de humor;
• Irritabilidade;
• Dificuldade de concentração;
• Lapsos de memória;
• Ansiedade;
• Depressão;
• Pessimismo;
• Baixa autoestima;
• Dificuldade de se desligar do trabalho;
• Negação das próprias necessidades;
• Sentimento de incapacidade;
• Perda ou aumento do apetite;
• Distúrbios do sono.
A correta ajuda profissional é imprescindível para o diagnóstico e tratamento da síndrome.
Patrícia Maciel é psicóloga
@patriciamaciel.psicologa
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