Como aumentar naturalmente os níveis da testosterona
Obesidade e sobrepeso prejudicam a produção do hormônio
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Para ter aumento natural dos níveis da testosterona no sangue a alimentação é muito importante, principalmente com a ingestão de zinco e das vitaminas A e D. Estilo de vida saudável faz parte deste processo: praticar atividade física regular, principalmente musculação, além do sono regenerador. Seguir essa tríade da qualidade de vida leva ao controle do peso corporal, impactando positivamente na produção da testosterona, pois, a obesidade e o sobrepeso são vilões para taxas adequadas do hormônio.
A testosterona é um hormônio presente nos homens e em menor quantidade nas mulheres. Ela está intimamente ligada ao crescimento de pelos e aumento da massa muscular, bem como a libido e a fertilidade. Ter dosagem adequada das taxas de testosterona no sangue é qualidade de vida para o organismo humano em todos os seus aspectos. O médico especializado poderá fazer o diagnóstico correto da quantidade, seja para mais ou menos, principalmente diante da idade.
- Como melhorar os níveis de testosterona de forma natural?
Alimentação rica em zinco e vitaminas A e D
Alimentos ricos em zinco: ostras, fígado, feijão, castanhas, sementes de girassol
Alimentos ricos em vitamina D: salmão, sardinhas, ovo. Também é importante se expor ao sol diariamente
Alimentos ricos em vitamina A: manga, espinafres, tomate, óleo de peixe.
Importante: diminuir o consumo de açúcar e soja
Atividade física
Treinos devem ser de moderados a intensos sendo que a musculação, exercícios com pesos, barras e elásticos são os mais recomendados.
Sono regenerador
A qualidade positiva do sono estimula a produção de testosterona e diminui os níveis de cortisol, que é o hormônio do estresse e pode, o seu excesso, provocar o aumento do peso, interferindo negativamente na produção da testosterona.
- Atenção para obesidade e sobrepeso
A tríade: alimentação, treino e sono manterá o peso corpóreo adequado, impactando de forma positiva na produção do hormônio, além de desenvolver a massa muscular, importante para aumento e manutenção da testosterona.
- Sintomas da testosterona baixa: falta da libido, desinteresse sexual, esquecimento, falta de humor, irritação, cansaço frequente, sono agitado, dente outros.
Procure o médico, que analisará a necessidade de suplementar o hormônio. Não procure o mercado paralelo de testosterona sintética, o seu consumo inadequado poderá levar à morte.
No vídeo abaixo saiba mais sobre o hormônio testosterona
Reprodução Internet
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Rafael Coelho
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“Com acompanhamento psicológico, o paciente começa a lidar e a enfrentar o diagnóstico e o tratamento de forma mais adaptativa graças ao trabalho de ressignificação da experiência”, afirma.
Palavra do Especialista
Férias: é hora da revisão oftalmológica do seu filho
Prevenção, diagnóstico e tratamento evitam deficiência visual na infância
A oftalmopediatra Priscila Andrade - Foto: Divulgação
Erros de refração, como miopia, astigmatismo e hipermetropia, ainda são a principal causa de deficiência visual entre crianças com idade escolar, no Brasil. O mais recente levantamento do Ministério da Saúde, sobre diretrizes na saúde ocular na infância, aponta que são cerca de 13 milhões de crianças, entre 5 e 15 anos, com erros refracionais não corrigidos, o que interfere em seu desempenho. A deficiência visual incide negativamente no aprendizado na escola, na inserção social e mesmo na autoestima dos pequenos. Os pais podem aproveitar as férias para agendar uma revisão oftalmológica, especialmente se tiverem alguma suspeita em relação à visão dos filhos. São sinais de alerta se a criança aproximar o rosto demais das telas de aparelhos eletrônicos, apertar os olhos para conseguir enxergar melhor, trocar letras parecidas, se queixar de tontura ou dor de cabeça, ficar sonolenta, coçar os olhos constantemente, lacrimejar ou tiver diminuído o rendimento na escola. Diante desses comportamentos, os pais devem procurar um oftalmopediatra, inclusive, porque na maioria das vezes as crianças não reclamam de nada. Com base em dados da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, é possível estimar que no Brasil há 26 mil crianças cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou controladas precocemente. A melhor estratégia é, portanto, prevenir, diagnosticar e tratar a queixa ocular logo no seu início, pois quanto mais cedo a detecção do problema, maior a possibilidade de correção e tratamento. Até os 6 anos é recomendado levar a criança ao oftalmologista, ao menos uma vez por ano. Mas, dependendo do caso, ela deve ir ao consultório com maior frequência. Outro problema bastante diagnosticado na infância é o estrabismo que, se não tratado adequadamente e no tempo certo, pode ser uma das principais causas de cegueira monocular. A condição pode surgir nos primeiros meses de vida ou em crianças maiores, por diferentes razões. É uma alteração que gera um desalinhamento dos olhos, podendo ser de origem genética, estar relacionada à problema neurológico, síndromes, graus elevados, ou até mesmo ser de etiologia desconhecida. O sintoma mais frequente é o olho desviado, mas também pode se apresentar de forma intermitente, podendo gerar tontura ou até visão dupla. Ao perceberem algum estrabismo, os pais devem levar a criança ao oftalmopediatra, para confirmar ou não a suspeita. Se confirmado, o tratamento precoce é essencial para reduzir os danos visuais decorrentes do problema.
Priscila Andrade é oftalmopediatra do Instituto de Olhos do Recife (IOR)