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Como aumentar naturalmente os níveis da testosterona

Obesidade e sobrepeso prejudicam a produção do hormônio

Alimentação, treino e sono: tríade perfeira para aumentar o nível da testosterona - Canva

Olá, internautas que acompanham a coluna “Saúde e Bem-estar”

Para ter aumento natural dos níveis da testosterona no sangue a alimentação é muito importante, principalmente com a ingestão de zinco e das vitaminas A e D. Estilo de vida saudável faz parte deste processo: praticar atividade física regular, principalmente musculação, além do sono regenerador. Seguir essa tríade da qualidade de vida leva ao controle do peso corporal, impactando positivamente na produção da testosterona, pois, a obesidade e o sobrepeso são vilões para taxas adequadas do hormônio.  

A testosterona é um hormônio presente nos homens e em menor quantidade nas mulheres. Ela está intimamente ligada ao crescimento de pelos e aumento da massa muscular, bem como a libido e a fertilidade. Ter dosagem adequada das taxas de testosterona no sangue é qualidade de vida para o organismo humano em todos os seus aspectos. O médico especializado poderá fazer o diagnóstico correto da quantidade, seja para mais ou menos, principalmente diante da idade. 

Alimentação rica em zinco e vitaminas A e D

Alimentos ricos em zinco: ostras, fígado, feijão, castanhas, sementes de girassol

Alimentos ricos em vitamina D:  salmão, sardinhas, ovo. Também é importante se expor ao sol diariamente

Alimentos ricos em vitamina A:  manga, espinafres, tomate, óleo de peixe. 

Importante: diminuir o consumo de açúcar e soja

Atividade física

Treinos devem ser de moderados a intensos sendo que a musculação, exercícios com pesos, barras e elásticos são os mais recomendados. 

Sono regenerador

A qualidade positiva do sono estimula a produção de testosterona e diminui os níveis de cortisol, que é o hormônio do estresse e pode, o seu excesso, provocar o aumento do peso, interferindo negativamente na produção da testosterona.

A tríade: alimentação, treino e sono manterá o peso corpóreo adequado, impactando de forma positiva na produção do hormônio, além de desenvolver a massa muscular, importante para aumento e manutenção da testosterona

Procure o médico, que analisará a necessidade de suplementar o hormônio. Não procure o mercado paralelo de testosterona sintética,  o seu consumo inadequado poderá levar à morte. 

No vídeo abaixo saiba mais sobre o hormônio testosterona

Reprodução Internet

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Rafael Coelho

Pílulas

Startup de saúde da América latina vence maior prêmio de sustentabilidade global

O maior e mais importante prêmio de sustentabilidade do mundo, o Prêmio Zayed de Sustentbailidade, teve como vencedor na categoria Saúde um representante da América latina: a startup argentina Mamotest. Com uma abordagem inovadora da imagem médica através do uso de telerradiologia, os esforços da Mamotest contribuíram para aumentar o acesso a diagnósticos e serviços de salvamento de vidas com análises remotas a mais de 500 mil beneficiários afetados pelo câncer de mama. A startup ganhou prêmio em dinheiro de US $ 600 mil para continuar o projeto e o planejamento é expandir seus serviços para mais de 1 milhão de pessoas ao longo de cinco anos.

Janeiro Branco e acompanhamento psicológico para o paciente com câncer 

Acompanhamento psicológico do câncer

É importante o paciente com câncer ter acompanhamento psicológico - Foto: Canva

O Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 625 mil novos casos de câncer no triênio 2020-2022. Mesmo com tratamentos avançados e a melhora nos prognósticos, a doença ainda causa angústia e medo pois os pacientes a relacionam com sofrimento e morte. Para minimizar os impactos dessa representação negativa na saúde mental há duas ferramentas: “a informação e o suporte psicológico”, como explica a psicóloga da Multihemo Oncoclínicas Renata Sales, que ressalta o Janeiro Branco, mês de conscientização sobre a saúde mental.

“Com acompanhamento psicológico, o paciente começa a lidar e a enfrentar o diagnóstico e o tratamento de forma mais adaptativa graças ao trabalho de ressignificação da experiência”, afirma.  

Palavra do Especialista 

Férias: é hora da revisão oftalmológica do seu filho

Prevenção, diagnóstico e tratamento evitam deficiência visual na infância

Oftalmopedriata Priscila Andrade

A oftalmopediatra Priscila Andrade - Foto: Divulgação

Erros de refração, como miopia, astigmatismo e hipermetropia, ainda são a principal causa de deficiência visual entre crianças com idade escolar, no Brasil. O mais recente levantamento do Ministério da Saúde, sobre diretrizes na saúde ocular na infância, aponta que são cerca de 13 milhões de crianças, entre 5 e 15 anos, com erros refracionais não corrigidos, o que interfere em seu desempenho. A deficiência visual incide negativamente no aprendizado na escola, na inserção social e mesmo na autoestima dos pequenos. Os pais podem aproveitar as férias para agendar uma revisão oftalmológica, especialmente se tiverem alguma suspeita em relação à visão dos filhos. São sinais de alerta se a criança aproximar o rosto demais das telas de aparelhos eletrônicos, apertar os olhos para conseguir enxergar melhor, trocar letras parecidas, se queixar de tontura ou dor de cabeça, ficar sonolenta, coçar os olhos constantemente, lacrimejar ou tiver diminuído o rendimento na escola. Diante desses comportamentos, os pais devem procurar um oftalmopediatra, inclusive, porque na maioria das vezes as crianças não reclamam de nada. Com base em dados da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, é possível estimar que no Brasil há 26 mil crianças cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou controladas precocemente. A melhor estratégia é, portanto, prevenir, diagnosticar e tratar a queixa ocular logo no seu início, pois quanto mais cedo a detecção do problema, maior a possibilidade de correção e tratamento. Até os 6 anos é recomendado levar a criança ao oftalmologista, ao menos uma vez por ano. Mas, dependendo do caso, ela deve ir ao consultório com maior frequência. Outro problema bastante diagnosticado na infância é o estrabismo que, se não tratado adequadamente e no tempo certo, pode ser uma das principais causas de cegueira monocular. A condição pode surgir nos primeiros meses de vida ou em crianças maiores, por diferentes razões. É uma alteração que gera um desalinhamento dos olhos, podendo ser de origem genética, estar relacionada à problema neurológico, síndromes, graus elevados, ou até mesmo ser de etiologia desconhecida. O sintoma mais frequente é o olho desviado, mas também pode se apresentar de forma intermitente, podendo gerar tontura ou até visão dupla. Ao perceberem algum estrabismo, os pais devem levar a criança ao oftalmopediatra, para confirmar ou não a suspeita. Se confirmado, o tratamento precoce é essencial para reduzir os danos visuais decorrentes do problema.

Priscila Andrade é oftalmopediatra do Instituto de Olhos do Recife (IOR)

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