Dezembro Vermelho: manutenção da imunidade é importante para portadores de HIV
Uma alimentação equilibrada e nutritiva é importante para todas as pessoas
Ter uma boa imunidade é crucial para todas as pessoas, mas para aquelas que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), a importância é ainda maior. O HIV ataca o sistema imunológico, que desempenha um papel fundamental na defesa do organismo contra infecções. Manter uma boa imunidade é essencial para retardar a progressão do HIV para a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e para prevenir o surgimento de infecções oportunistas.
Aqui estão alguns pontos importantes relacionados à importância da imunidade, alimentação e suplementação para pessoas com HIV positivo:
Imunidade e controle do HIV:
O tratamento antirretroviral (TAR) é a principal abordagem para suprimir a replicação do vírus e preservar a função imunológica. Adotar um estilo de vida saudável, que inclua uma boa alimentação, pode auxiliar na manutenção da imunidade.
Alimentação e Nutrição:
Uma alimentação equilibrada e nutritiva é importante para todas as pessoas, mas para pessoas com HIV, pode desempenhar um papel crucial na saúde geral. Dietas ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes ajudam a fortalecer o sistema imunológico. A ingestão adequada de proteínas é vital para peças e produção de novas células, incluindo células do sistema imunológico.
Suplementação:
Em alguns casos, pode ser necessária uma dieta suplementar com vitaminas e minerais, especialmente se houver deficiências nutricionais. Suplementos como a vitamina D são importantes para a saúde óssea e imunidade. Suplementos de ácidos graxos ômega-3 são benéficos para a saúde cardiovascular.
Gestão do estresse:
O estresse pode afetar alterações do sistema imunológico. Estratégias de gerenciamento de estresse, como exercícios, meditação e apoio psicológico são recomendados.
Aconselhamento profissional:
Pessoas com HIV devem receber aconselhamento nutricional personalizado, levando em consideração suas necessidades individuais e condições de saúde.
É fundamental que as pessoas com HIV positivo trabalhem em estreita colaboração com profissionais de saúde, incluindo nutricionistas e médicos especializados, para desenvolver um plano de tratamento e estilo de vida que atenda às suas necessidades específicas. O acompanhamento médico regular e a adesão ao tratamento antirretroviral são elementos-chave no cuidado abrangente para pessoas vivendo com o HIV.
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O que fazer se alguém se engasgar?
Quem nunca se engasgou com algum alimento e ficou tenso, com dificuldade até de respirar? Seja na infância ou até mesmo na fase mais madura da vida, o alimento preso na garganta pode ser um incômodo, mas há momentos em que aquela sensação de bloqueio pode ser fatal por dificultar a passagem do ar. Nessa hora, muita gente recorre a diversas técnicas para liberar o aperreio e aliviar. Tem gente que dá tapas nas costas, manda levantar, respirar e outras práticas.
Segundo a especialista em Urgência e Emergência, Gabriella Souza, o ideal é aplicar a técnica de Heimlich, ou manobra do desengasgo, e tranquilizar a pessoa. Ela destaca que existe diferença na aplicação da técnica de acordo com a idade. Isso por conta da anatomia e estrutura corporal de cada indivíduo em suas respectivas fases. Disse também que, assim que a pessoa desengasgar, é importante tranquilizar a vítima e esperar que ela se restabeleça.
A manobra
Para a realização da manobra de Heimlich em adultos e crianças, a professora do curso de Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) informou que, primeiro, é preciso se posicionar atrás da vítima. Depois, enlaçar a vítima com os braços ao redor do abdômen. Se for uma criança, deve-se ajoelhar primeiro, até ficar da altura da criança ou, se for o caso, colocá-la no colo, caso esteja consciente. A partir daí, uma das mãos permanece fechada sobre a chamada “boca do estômago” (região epigástrica). Já a outra mão comprime a primeira, ao mesmo tempo em que empurra a “boca do estômago” para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão. “Faça movimentos de compressão para dentro e para cima, como uma letra “J”, até que a vítima elimine o corpo estranho”, orientou Gabriella, que é especialista em Unidade de Terapia Intensiva. Em casos de bebês, coloque-o de bruços em cima do seu braço e faça cinco tapotagens entre as escápulas, no meio das costas. Depois, vire o bebê de barriga para cima em seu braço e efetue mais cinco compressões sobre o esterno - osso que divide o peito ao meio - na altura dos mamilos. Repita as compressões até a chegada do serviço de Emergência especializada (SAMU 192) ou um serviço de emergência, seja pronto-socorro ou hospital.
Cuidados iniciais para evitar engasgar
Alguns cuidados iniciais já ajudam a evitar o engasgo. A enfermeira orienta cortar os alimentos em pedaços pequenos ao oferecer à criança. Outra dica é não dar alimentos redondos e duros como uvas, pipoca, cenoura crua e nozes. Mais: ensinar a criança a mastigar, a comer sentada e com a boca fechada. Isso para evitar que ela tente falar e comer ao mesmo tempo.
Diante de nova onda de calor, saiba o que fazer para evitar problemas de saúde
Insolação, exaustão por calor, desidratação e agravamento de condições médicas são alguns dos problemas que podem ser causados pelas temperaturas elevadas
Calor acima da média, ondas de calor, altas temperaturas até mesmo à noite. Para ajudar a driblar o calor e, principalmente, a evitar problemas de saúde decorrentes das altas temperaturas, a biomédica Patrícia Pacheco dá algumas dicas. Ela explica que hidratação é fundamental. Além de beber muita água ao longo do dia, é indicado evitar bebidas alcoólicas e com cafeína, pois elas podem levar à desidratação.
“O ideal é usar roupas leves e de cores claras, que refletem a luz do sol. Um chapéu de abas largas e óculos de sol também pode ajudar a proteger-se do sol. Além disso, é indicado evitar exposição direta ao sol, especialmente durante as horas mais quentes do dia, que, geralmente, são entre as 10h e 16h”, afirma Patrícia, que também é professora do curso de Biomedicina da Estácio.
Usar protetor solar e evitar atividades físicas intensas nos dias quentes, especialmente se não estiver acostumado ao calor são outras dicas da profissional. A biomédica explica, ainda, que as temperaturas externas muito altas representam um risco significativo para o corpo humano. Isso ocorre porque o corpo humano regula a temperatura interna dentro de uma faixa muito estreita, em torno de 35,8°C a 37°C e, quando a temperatura ambiente é demais, o organismo pode ter dificuldades em se resfriar, levando a uma série de riscos à saúde.
Entre os problemas de saúde que podem ser causados pelo excesso de calor, estão: insolação, exaustão por calor, desidratação, agravamento de condições médicas pré-existentes e aumento do risco de doenças crônicas, por exemplo.
“A insolação pode ser fatal se não for tratada rapidamente. Além disso, o calor excessivo pode agravar condições médicas, como doenças cardíacas, respiratórias, diabetes e hipertensão. Isso ocorre porque o corpo já está sob estresse adicional devido às altas temperaturas. A exposição prolongada a temperaturas elevadas pode aumentar o risco de doenças crônicas relacionadas ao calor também”, explica a professora da Estácio.
Patricia Pacheco destaca, ainda, que as pessoas tomem cuidado para evitar os riscos associados a temperaturas muito altas. “É particularmente importante que grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com condições médicas preexistentes, tomem medidas extras para se proteger do calor. Em casos de temperaturas extremamente altas, é ideal ficar em ambientes com ar-condicionado ou usar instalações de resfriamento, como abrigos de calor, por exemplo”, orienta.
Cuidados com a pele
Esteticista, Inara Lopes Assis lembra que os cuidados com a pele são primordiais. Maior órgão humano, a pele precisa de atenção especial nestes dias de calor intenso.
“É necessário reaplicar o protetor solar de 3 em 3 horas, beber muita água, usar hidratante ideal para o tipo de pele. Ficar exposto ao sol sem proteção eleva o risco de câncer de pele, além de manchas e ressecamento”, orienta Inara, que também é professora do curso de Estética e Cosmética da Estácio.
Para quem tem dúvidas sobre a quantidade ideal de protetor solar que deve passar no rosto, ela explica que o equivalente a cerca de uma moeda de R$ 1 é o ideal e deve ser distribuído nas áreas da face.