É mito que o idoso não pode praticar musculação
O exercício resistido participa da composição da massa magra do indivíduo
Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-estar
A atividade física melhora o condicionamento físico, o ganho de massa muscular, controla o peso e diminui o risco de doenças cardiovasculares. A prática regular se constitui como abordagem para prevenção de diversas doenças, tanto físicas como mentais.
Claro que em cada faixa etária existe o tipo mais adequado para que existam os benefícios e essas pessoas possam desfrutar disso. Na infância, por exemplo, o mais indicado é o esporte em grupo para uma boa interação entre aqueles pequenos que estão em formação. O futebol é um bom esporte nesta fase. As crianças podem estimular o desenvolvimento ósseo, cardiovascular e aprendem sobre regras, por exemplo.
Adultos já procuram esportes mais isolados para resolver o estresse do intenso dia de trabalho. Ali será o momento de jogar fora aquele fardo. Esportes como boxe, ciclismo e corrida podem satisfazer muito bem este faixa etária.
É importante o idoso ter acompanhamento do personal trainer - Foto: Canva
E o idoso? Você já parou para pensar qual poderia ser o melhor exercício físico para este grupo? Se formos analisar, notamos que boa parte dos idosos está ali nos parques e orlas praticando caminhadas ou alongamentos. Mas definitivamente estas não são as melhores opções de exercício.
A medicina e a ciência do movimento evoluíram com pesquisas e chegou à conclusão que o melhor exercício para o idoso é a musculação. De fato, pouco se vê pessoas acima de 60 anos praticando este exercício resistido. Mas as contribuições dessa prática são inúmeras, desde o ganho de força, por aumento da massa muscular, até a diminuição do risco de queda e fraturas.
Lembrando que a queda no idoso é um dos piores prognósticos, pois causa dependência de outros, nos casos mais graves. Além disso, a falta de tônus muscular leva a impotência o que eleva o risco de depressão. Baseado em estudos sabemos que idosos com mais massa muscular vivem mais, ou seja tem uma longevidade maior.
Dessa maneira, fica claro a importância da musculação no Idoso. É preciso lembrar que estamos falando de pessoas sem contraindicações, nas quais se excluem artropatias e outras doenças. O profissional que deve acompanhar o idoso na musculação é o Profissional de Educação Física, para diminuir riscos de movimentos maus realizados, evitando consequências negativas.
Então, vamos ser idosos mais fortes? Vamos praticar musculação?
Seja a sua melhor versão!
Rafael Coelho
Nota
Healthtechs são opções para brasileiros que buscam atendimento médico-hospitalar
Tecnologia no mundo da saúde - Foto: Canva
Pesquisa atual da Associação Nacional de Administradoras de Benefícios (Anab) aponta que 76% dos brasileiros não têm plano de saúde, devido a questões financeiras. Para atender esse público, surgem no mercado algumas opções para melhorar e garantir o acesso a um atendimento médico-hospitalar de qualidade. A Exmed, healthtech sediada no Recife, combina o acesso a uma rede de médicos para consultas e exames, e seguro para diária de internação hospitalar, morte por acidente, invalidez acidental e auxílio funeral. Todos os serviços podem ser contratados com praticidade pelo aplicativo da empresa.
“O usuário tem uma conta digital, faz aportes e utiliza o valor para pagar consultas médicas e exames, usando a rede credenciada da Exmed com valores mais acessíveis do que os praticados na rede particular”, explica Antonino Coelho, um dos fundadores e diretor da empresa.
Essa forma de utilizar o serviço já existe no mercado internacional, como o modelo americano do Seguro Hospitalar, que cobre despesas com internações hospitalares, serviços médicos e preventivos. Além de atender pessoas físicas, a empresa lançou recentemente a Exmed Empresas, voltada especificamente para as organizações que querem cuidar da saúde e bem-estar dos funcionários.
Em Pauta
Conjuntivite cresce entre a população
Oftalmologista explica motivo deste aumento da inflamação
Inflamação nos olhos deve ser investigada por oftalmologista - Foto: Canva
Clínicas oftalmológicas têm sentido um aumento nos casos de conjuntivite nas últimas semanas. Para os especialistas, o crescimento está relacionado ao fim das restrições impostas pela pandemia de Covid-19. De acordo com o oftalmologista Fernando Ventura, diretor do IOFV, a flexibilização, somada à estação do ano em que vivemos e as novas cepas gripais explicam o porquê deste problema.
“O próprio covid aumentou o número de casos de conjuntivite. A conjuntivite tem uma ligação muito próxima com as infecções e inflamações de vias aéreas. O olho tem ligação com o nariz, e o nariz com a boca. Tudo é um sistema único. Antigamente, a oftalmologia e otorrinolaringologia eram especialidades irmãs”, disse Fernando Ventura.
“Estamos passando por uma fase de reaproximação, onde as máscaras estão sendo derrubadas. Além disso, estamos na primavera, que costuma ter aumento de casos de conjuntivite, e várias novas cepas gripais estão circulando pelo mundo. Estamos vivendo a conjuntivite primaveril no Hemisfério Sul, que ocorre o aumento natural por conta do período”, explicou o oftalmologista.
O relaxamento do uso de máscaras e a higienização das mãos facilita a contaminação porque as pessoas tocam mais o rosto com as mãos contaminadas por vírus que causam a conjuntivite. A volta dos ambientes aglomerados e a retomada do contato físico agem como facilitadores da transmissão.
CONJUNTIVITE - A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca visível do globo ocular. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou alergia, e os principais sintomas são: irritação e sensação de areia nos olhos, visão borrada, lacrimejamento, olhos vermelhos, dor ao olhar para a luz, secreção com pus ou aquosa, e pálpebras inchadas