Entenda as diferenças dos tipos de carboidratos
Carboidrato é fonte de energia
Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-Estar
Os carboidratos são compostos orgânicos com uma estrutura rica em átomos de carbonos e hidrogênios. Explicando: a principal função do carboidrato no nosso corpo é fornecer energia para as células. Como o carboidrato é uma fonte de energia no organismo, quando consumido em excesso, provoca o ganho de peso ao ser armazenado na forma de gordura. Por isso, para um processo de emagrecimento, basicamente, se faz necessário balancear a perda de energia, por isso a importância da relação “comida-atividade física”. Então, já entendemos que o carboidrato fornece energia para o corpo e, claro, se for bem dosado, precisamos dele no nosso cotidiano, tanto quanto os lipídios e proteínas.
E o que seriam carboidratos simples e complexos?
Carboidratos simples: têm alto índice glicêmico. Os carboidratos simples são digeridos rapidamente pelo organismo. Quando esses alimentos são ingeridos, os carboidratos são rapidamente absorvidos, gerando um pico de glicemia e, em seguida, de insulina no organismo. Os altos níveis de insulina indicam ao corpo esse excesso de carboidrato e fazem com que eles sejam retirados da circulação e armazenados na forma de gordura, o que favorece o ganho de peso e atrapalha a forma física.
Os carboidratos complexos, são de baixo índice glicêmico, são alimentos ricos em nutrientes e fibras, o que torna mais lentas a digestão e absorção da glicose, ou seja, não transformam em excesso de gordura em nosso corpo.
- Alimentos com carboidratos simples: açúcar, mel, refrigerantes, sorvetes, doces de uma forma geral, chocolates, farinha refinada.
- Alimentos com carboidratos complexos: alimentos integrais, sementes, batata doce, inhame, macaxeira, aveia.
Para o emagrecimento, é indicado fazer um cardápio equilibrado e exercícios físicos. Os carboidratos do tipo complexos saciarão melhor o organismo, além de serem fontes de vitaminas e fibras. O seu intestino agradece.
Lembrando que é importante realizar um balanço geral da sua saúde com um médico.
Seja a sua melhor versão!
Rafael Coelho
Pílulas
I Feira Colaborativa Vegana movimenta o domingo de Boa Viagem
O barista Rafael Becker - Foto: Divulgação
Acontecerá no domingo, 07 de agosto, das 11h às 17h, a I Feira Colaborativa Vegana La Fuent, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. 15 expositores estarão trazendo o estilo de vida vegano através de mais de 30 comidas e bebidas, além de divulgar e promover a cultura vegana.
O barista e organizador da feira, Rafael Becker, revela que não é preciso ser vegano para se alimentar de comida vegana:
“Os alimentos veganos são tão saborosos e nutritivos quanto os alimentos de origem animal”.
Também será demonstrada a harmonização de salgados e doces veganos com cafés especiais, feitos especialmente com Koar pernambucano.
Serviço:
I Feira Colaborativa Vegana La Fuent
Data: 07 de agosto de 2022
Horário: 11h às 17h
Local: Cafeteria de Cafés Especiais La Fuent
Rua Carlos Pereira Falcão, 93, Boa Viagem.
Informações: 81 9.9916.4698
FPS abre inscrições para seleção de MBA Executivo em Gestão da Saúde
A Faculdade Pernambucana de Saúde está com vagas abertas para o MBA Executivo em Gestão da Saúde IMIP/FPS. O curso é destinado a profissionais da área que buscam desenvolvimento de habilidades práticas e gestão da saúde no âmbito público ou privado. Outubro é a previsão dos inícios das aulas Os interessados podem fazer as inscrições até o dia 4 de setembro clicando aqui
Mitos e Verdades
Saúde ocular: verdades e mitos
Mário Henrique Bezerra é oftalmologista do IOR - Foto: Divulgação
Muito do que se fala sobre a saúde ocular não passa de mitos. São crenças populares que podem causar confusões em relação à visão. Atento a isso, o oftalmologista Mário Henrique Bezerra, do Instituto de Olhos do Recife – IOR, alerta para o combate à desinformação na área da oftalmologia.
“Dicas ou receitas caseiras disseminadas pelo senso comum são arriscadas. O ideal são ações preventivas, sendo a mais importante delas consultar o oftalmologista, ao menos uma vez por ano”, indica.
Porém, muitos brasileiros ainda negligenciam a saúde ocular. Para se ter uma ideia, pesquisa da Datafolha, realizada em 2021, em 130 municípios, revela que um quarto da população não vai ao oftalmologista. Outro levantamento do Ibope, de 2019, aponta que 34% dos brasileiros nunca foram a uma consulta oftalmológica. Esse índice chega a 44%, em famílias de baixa renda.
“São dados preocupantes, porque boa parte das doenças oculares se resolve com o diagnóstico e tratamento precoces. Infelizmente, as pessoas só procuram um profissional da área quando a doença se manifesta e causa algum incômodo ou dificuldade”, comenta o oftalmologista.
Segundo o médico, para evitar cair em fake news, é necessário se informar e consultar um oftalmologista periodicamente. A seguir, ele destaca os principais mitos e verdades para manter uma boa saúde ocular:
É mito que se deve procurar o oftalmologista só quando surge algum incômodo na visão. A consulta oftalmológica deve ocorrer, ao menos, uma vez por ano, para diagnosticar doenças silenciosas que podem cegar, como glaucoma e catarata, ou corrigir outros problemas oculares;
Cuidar da saúde em geral, manter uma dieta balanceada, fazer exercícios físicos regularmente e manter o peso, na medida certa, contribuem para uma boa saúde ocular. Verdade! Quem sofre de obesidade, diabetes e pressão alta é mais propenso a desenvolver doenças oculares;
É mito que a hipertensão arterial é um fator de risco para desenvolver o glaucoma. Estudos apontam que não há relação direta entre hipertensão e a doença. O risco advém de outros fatores, como idade (acima dos 40 anos), diabetes, miopia, afrodescendência e hereditariedade;
Faz mal usar óculos de outra pessoa. Verdade! Trata-se de uma prática comum e perigosa. As medidas de distância entre os olhos e o eixo do grau dos óculos são individualizadas. Por isso, pegar óculos emprestados ou comprar modelos prontos podem causar males, como dor de cabeça, fadiga e tontura, além de não ajudarem a enxergar bem;
Recém-nascidos e crianças não precisam consultar o oftalmologista. Mito! Doenças como catarata, tumores, glaucoma e estrabismo podem ser identificadas e tratadas precocemente por meio do Teste do Olhinho. O exame deve ser realizado nos primeiros 30 dias de vida para verificar alterações. Crianças maiores de um ano também devem ir a um médico especialista em visão, para consultas anuais de rotina.
A prescrição de óculos não precisa ser feita por um oftalmologista. Este é um mito bastante perigoso, pois somente um médico especializado em visão pode avaliar, por meio de exames, se há erros de refração ou a necessidade do uso de óculos com grau.
Não faz mal usar colírios sem receita médica. Mito! Por serem medicamentos, eles devem ser prescritos por um oftalmologista. O seu uso indiscriminado pode causar danos à visão.
Não se deve coçar os olhos. Verdade! É perigoso esfregar os olhos, porque isso pode causar lesões e até desenvolver doenças como o ceratocone. Sem falar que aumenta o risco de infecções levadas pelas mãos;
Outro mito é o descolamento de retina causado por ler em veículos em movimento. Não existe essa possibilidade. O que pode acontecer é que a leitura no ônibus ou no carro cause tontura, náuseas, dor de cabeça ou mal-estar, por conta do esforço de manter a concentração da leitura.
Cirurgias podem corrigir erros de refração. Verdade! Quem tem miopia ou astigmatismo pode passar pelo procedimento e deixar de usar óculos de grau. No entanto, é necessária uma avaliação com um especialista em cirurgia refrativa.
Virar os olhos pode prejudicar a visão e deixá-los virados para sempre. Essa afirmação não passa de um mito. Os músculos oculares são preparados para mover-se em várias direções. Por isso, virá-los ou olhar em qualquer direção não causa danos.
Palavra do Especialista
Procedimento que afina o nariz vira moda e causa preocupação
Cirurgiã da Face Leila Freire - Foto: Divulgação
A divulgação recente, na mídia, de um erro na realização de uma alectomia, no estado de Goiás, fez todos os holofotes se voltarem para esse procedimento realizado em quem deseja afinar as asas nasais. A alectomia, ou redução de base nasal, é uma intervenção cirúrgica definitiva e relativamente rápida, com duração de 40 minutos a uma hora. Pode ou não ser realizada junto com a rinoplastia, a cirurgia que melhora a aparência e a proporção do nariz. No entanto, deve ser feita por um profissional especializado.
Com a propagação dos procedimentos estéticos, minimamente invasivos ou não, muitos profissionais têm oferecido a técnica sem, no entanto, a devida qualificação para tal. E sem autorização. O Conselho de Odontologia proíbe que cirurgiões-dentistas realizem a cirurgia de alectomia por se tratar de um procedimento puramente estético.
A cirurgiã da face, Leila Freire, especialista em rinoplastia, assina embaixo. Criadora de uma técnica de redução de base nasal, explica que é rotina, em seu consultório, na capital paulista, receber pacientes vítimas de procedimentos mal feitos.
“É necessário procurar um profissional habilitado, com experiência e formação sólida para realizar qualquer procedimento, principalmente aqueles definitivos, como o caso da redução de base nasal”, alerta. “Procedimentos cirúrgicos no nariz são extremamente delicados e com grande possibilidade de complicações irreversíveis se mal realizados”.
As cirurgias de nariz estão entre as cinco mais procuradas pelos brasileiros, segundo levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Porém, uma avaliação prévia e completa da face é necessária e deve ser realizada por um profissional que entenda e respeite as proporções faciais e as características étnicas e individuais de cada paciente, e não somente atenda seus anseios por um nariz mais fino ou pontiagudo.
A alectomia ou redução de base nasal é um procedimento cirúrgico definitivo, considerado um refinamento da rinoplastia, que pode ser feito isoladamente ou associado à rinoplastia completa. Isso vai depender da avaliação do cirurgião responsável. A cicatriz da alectomia fica na curvatura do nariz, numa região praticamente imperceptível. De acordo com Leila Freire, o pós-operatório é comum a todo procedimento cirúrgico:
“o paciente pode voltar ao trabalho até um dia após a intervenção desde que não pegue peso ou faça movimentos bruscos, enquanto que os exercícios físicos ficam suspensos por até um mês, até a cicatrização da cirurgia”.
A cirurgia de alectomia deverá ser realizada por profissional qualificado - Foto: Divulgação