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Entenda o motivo da resistência à insulina levar à obesidade e ao sobrepeso

Geralmente o obeso cria resistência à insulina - Canva

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A chamada resistência insulínica é um desequilíbrio entre a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas e o funcionamento desta quantidade de insulina em seu receptor celular. Quando a pessoa não tem resistência hormonal, ocorre assim: uma molécula de insulina tem a capacidade de colocar uma molécula de glicose dentro da célula, porém, na pessoa com resistência, fosse necessário duas ou mais moléculas de insulina para realizar o mesmo trabalho. Então, o corpo fica com mais dificuldade de produzir energia pelo açúcar. Dessa maneira, existe a necessidade de armazenar este açúcar que não conseguiu ainda gerar energia e isso ocorre na forma de gordura. Pois é, o ganho de peso é uma característica da resistência à insulina. Através do ganho de peso, o pâncreas produz mais insulina. Mais insulina produzida, mais as células tendem a se proteger desse excesso, consequentemente, mais aumenta a resistência insulínica. Se formos falar a longo prazo, com este forçamento do pâncreas para produzir mais hormônio, acaba que um dia ele pode falhar e, assim, não consegue produzir mais insulina, portanto, os níveis de açúcar no sangue começam a ficar altos, surgindo assim o diabetes do tipo II. Assim, concluímos que o primeiro passo para o Diabetes tipo 2 é está tão falada situação metabólica dita anteriormente. Problemas como síndrome metabólica, pressão alta, colesterol ruim elevado, gordura no fígado, podem levar à resistência insulínica ou serem consequência dela. A resistência à insulina é identificada no exame físico, com IMC alterado, sinais como acantose migrávamos (escurecimento de dobras, como no pescoço) e nos exames laboratoriais de rotina.  Também o diagnóstico pode ser averiguado nos casos em que há suspeita clínica. Nos casos de sobrepeso e obesidade, alterações de colesterol, pressão arterial alta e nas gestantes com alterações de glicemia, a resistência insulínica deve ser sempre pesquisada. Mudanças no estilo de vida como o combate ao sedentarismo e uma alimentação balanceada são formas de tratar a resistência à insulina. O médico é o profissional indicado para tratar esse mal que tem atingido em maior grau as pessoas. 

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Rafael Coelho

SAÚDE EM PÍLULAS 

Xô, celulite - A imperfeição, que atinge mais de 85% da população feminina adulta no mundo, é causada principalmente por distúrbios na matriz dérmica juntamente com a gordura subcutânea, formando as indesejáveis saliências e irregularidades típicas da celulite. E é justamente sobre a matriz extracelular da pele que o colágeno hidrolisado apresenta efeitos benéficos que podem ajudar a reduzir o problema. “A suplementação com alguns colágenos hidrolisados proporciona um estímulo na formação da matriz extracelular, melhorando a estrutura da superfície da pele, auxiliando na redução da celulite”, explica Carolina Pimentel, membro do Conselho Consultivo de Nutrição da Herbalife Nutrition.

Amamentação - Estamos no Agosto Dourado, mês direcionado às intensificações das ações que fomentam a importância da amamentação. Uma das maiores dificuldades encontradas pelas mulheres lactantes é de encontrar um espaço para dar de mamar. A Faculdade Pernambucana de Saúde, localizada na Imbiribeira, teve essa preocupação e criou a primeira Sala de Apoio à Amamentação do Recife em faculdades dedicada para as lactantes que frequentam o local, espaço, inclusive, certificado pelo Ministério da Saúde.

Agosto Verde Claro - A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu agosto como o mês de conscientização e combate aos Linfomas. A campanha, que tem o intuito de sensibilizar as pessoas para a causa, é o Agosto Verde Claro, e alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença. “Existem mais de 40 tipos de linfomas, e eles são divididos em dois grandes grupos: Linfomas não Hodgkin e Linfoma Hodgkin, e os exames de imagem podem auxiliar no rastreio e identificando a presença de linfonodos nas regiões do corpo”, afirma o médico radiologista da Lucilo Maranhão Diagnóstico, Marcos Miranda Filho.

Livro: mudar paradigmas e hábitos é essencial para uma vida com mais saúde e felicidade

Rebeca VirgíniaTransformação é o cerne do livro de Rebeca Virginia - Foto: Divulgação

“Responsabilidade Curativa – Como a física quântica, a medicina holística e as constelaçõesfamiliares podem ajudar você a construir uma vida saudável”, é o livro de Rebeca Virgínia lançado pela editora Gente. A engenheira civil Rebeca Virginia, 75 anos, ao se deparar com uma série de problemas que prometiam uma vida limitante,  tomou consciência das causas de suas aflições e começou a adotar medidas para combatê-las, encontrando a cura de seu corpo físico e de sua alma. A escritora trata de transformação nesta obra. Vale a leitura.

OPINIÃO – PALAVRA DO ESPECIALISTA

Fumar faz mal à visão

Tabagismo e problemas ocularesConsiderado uma doença epidêmica, o tabagismo tem relação com aproximadamente 50 enfermidades. Atento a esse problema, o Instituto de Olhos do Recife (IOR) faz um alerta sobre os danos do cigarro à visão, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado no próximo dia 29 - Foto: Canva 

Mesmo quem já parou de fumar é propenso a desenvolver doenças oculares. Por isso, esses pacientes devem fazer um acompanhamento oftalmológico mais frequente. O impacto do cigarro é tão prejudicial à saúde ocular que recente estudo realizado pela Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba demonstrou que quem fuma um maço de cigarros por dia danifica sua visão. De acordo com os resultados, os tabagistas apresentam mudanças na percepção de cores, especialmente vermelho, verde, azul e amarelo. A pesquisa também constatou que a capacidade dos fumantes discernirem contrastes é menor.

Por terem efeitos cumulativos, os efeitos do cigarro são associados a um fator de risco para desenvolver diversas doenças oculares. Quem fuma pode ser acometido por glaucoma, catarata, oftalmopatia de graves e degeneração macular relacionada à idade (DMRI), dentre outras patologias, que inclusive podem se agravar e levar o paciente à cegueira irreversível.

AMEAÇA SILENCIOSA - O vício também pode potencializar outras doenças oculares, a exemplo da síndrome de olho seco. É comum que o fumante desenvolva lacrimejamento, prurido, irritação e sensação de corpo estranho no olho. Todos são sintomas dessa síndrome, que pode ser agravada pelo tabagismo.

Outra região do olho que pode ser danificada por essa ameaça silenciosa é a retina. As toxinas do cigarro afetam a vascularização e aumentam a oxidação dessa camada ocular. Isso favorece a degeneração da mácula, causando incômodos que vão desde a distorção visual e visão embaçada, até a perda da visão.

A proteção da mácula é essencial, pois ela é responsável pela definição de rostos, formas, cores, sendo essencial para a leitura. Em casos mais avançados, o tabagismo pode desencadear o surgimento de vasos sanguíneos anormais, a DMRI e, inclusive, danificar de vez a visão do paciente”.

CATARATA – Muitos fumantes também podem desenvolver, precocemente, a catarata. Isso se deve às substâncias químicas presentes na fumaça do cigarro, que podem alterar o metabolismo do cristalino do olho, acelerando o processo natural de opacificação. Para evitar que essa ou outras doenças acometam a visão ou se agravem, as pessoas devem consultar periodicamente o oftalmologista. O ideal é que todo mundo faça isso, ao menos, uma vez por ano, mas quem fuma deve fazer esse check up com mais frequência.
Outros pacientes que devem evitar o contato com o cigarro são aqueles que usam lentes de contato. A fumaça tende a ressecar os olhos, podendo causar vermelhidão, lacrimejamento e alergias oculares. O cigarro é composto por muitos elementos nocivos, que facilitam a ocorrência de alergias na região dos olhos. Portanto, os usuários de lentes não devem fumar”, recomenda o médico.

PANDEMIA - Criado em 1986 pela lei federal 7.488, o Dia Nacional de Combate ao Fumo ganha ainda mais relevância nesses tempos de pandemia, pois fumar também aumenta o risco de desenvolver a forma grave da Covid-19. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) atestam que o tabagismo continua sendo a maior ameaça à saúde pública no mundo. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é que, a cada ano, mais de 150 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo vício, no Brasil.

Henrique Moura de Paula é especialista em oftalmologia geral, glaucoma e catarata no Instituto de Olhos do Recife (IOR)
@ior.oficial

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