Estilo de vida saudável e prevenção do câncer de próstata
Novembro Azul faz campanha em prol da saúde do homem
Estilo de vida saudável desempenha um papel crucial na manutenção da saúde da próstata. Podemos citar:
Alimentação balanceada: Consuma uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais, nozes e sementes. Evite o consumo excessivo de gorduras saturadas, especialmente de fontes de carne vermelha e produtos lácteos ricos em gordura. Alguns estudos sugerem que uma dieta rica em licopeno, encontrada no tomate, pode ser benéfica para a próstata.
Hidrate-se: Beba água regularmente para manter o funcionamento adequado da próstata.
Manter um peso saudável: Manter um peso corporal saudável reduz o risco de problemas de próstata, como o câncer de próstata.
Exercício regular: A atividade física regular, como caminhar, correr, nadar ou andar de bicicleta, ajuda a manter a saúde geral do corpo e pode ajudar a proteger a saúde da próstata.
Reduza o consumo de álcool: O consumo excessivo de álcool pode aumentar o risco de câncer de próstata. Limite o consumo de álcool ou evite-o, se possível.
Não fume: O tabagismo está relacionado a um risco aumentado de câncer de próstata e outras doenças. Se você fumou, considere parar.
Controle do estresse: O estresse específico pode variar dependendo da saúde geral e ambiental, da saúde da próstata. Práticas de redução de estresse, como meditação, ioga e exercícios de relaxamento, podem ser úteis.
Exames de rotina: Os homens fazem exames de rotina, incluindo o exame de toque retal e o teste de PSA (Antígeno Prostático Específico) a partir de uma certa idade, de acordo com as recomendações médicas. Esses exames podem ajudar a detectar precocemente o câncer de próstata. Procure o urologista.
Lembre-se de que a prevenção é fundamental. Conversar com seu médico. É importante para entender suas necessidades específicas e receber orientações específicas para cuidar da saúde da próstata com base em sua idade, histórico médico e fatores de risco individuais.
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Testes genéticos contribuem para tratamento de câncer de próstata
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que 20% dos casos de câncer de próstata são diagnosticados já em estágio avançado. Mas, com o avanço da medicina de precisão e testes genéticos, as perspectivas para os pacientes têm sido cada vez mais animadoras. Renan Éboli, Uro-Oncologista da Multihemo Oncoclínicas, explica que existem dois tipos de testes. O Teste Somático ou do tecido tumoral, que busca estudar alterações presentes na amostra do tumor ou de suas metástases e o Teste Germinativo, que pode ser realizado por meio de uma porção de sangue ou saliva e é indicado principalmente para aconselhamento familiar, ou seja, para predizer a probabilidade do surgimento de tumores em filhos e netos.
“A medicina de precisão é a capacidade de agregar informações genéticas aos achados clínico-patológicos e, com isso, é possível identificar de forma mais individual qual o tipo de câncer de próstata acomete aquele paciente, assim, podemos investir em tratamentos mais assertivos e eficazes. Além disso, por meio desses testes, é possível adotar medidas preventivas já que contribuem para uma detecção precoce da condição em familiares de pacientes com histórico dessa neoplasia”, explica.
Novembro azul: Homem pode ter vida sexual ativa após cirurgia para retirada da próstata
Sóstenes Rabelo é urologista da CS Uro - Foto: Antônio Félix
Após a retirada da próstata, conhecida como prostatectomia, é possível que o homem mantenha uma vida sexual ativa, principalmente com as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas nessa área, a cirurgia videolaparoscópica como um exemplo delas. No entanto, é importante considerar que a prostatectomia pode afetar a função erétil e a ejaculação devido à remoção da próstata e das estruturas adjacentes.
“A disfunção erétil é uma complicação comum após a prostatectomia, ocorrendo em até 60% dos casos. Isso ocorre porque a próstata desempenha um papel importante na função erétil, fornecendo suporte aos nervos responsáveis pela ereção. A remoção da próstata pode danificar esses nervos e afetar o fluxo sanguíneo para o pênis, resultando em dificuldades na obtenção ou manutenção de uma ereção”, informa o médico urologista Sóstenes Rabelo.
Existem várias opções de tratamento para a disfunção erétil após a prostatectomia, incluindo, segundo o urologista:
Medicamentos orais, como sildenafila, tadalafila, lodenafila e vardenafila, que podem melhorar o fluxo sanguíneo para o pênis e facilitar a ereção.
Injeções intracavernosas, nas quais medicamentos como alprostadil são injetados diretamente no pênis para promover a ereção.
Terapia de vácuo, que envolve o uso de um dispositivo de vácuo para criar uma ereção, seguido do uso de um anel de constrição para manter a ereção.
Implantes penianos, que são dispositivos cirurgicamente implantados no pênis para permitir a ereção sob demanda.
A resposta ao tratamento pode variar de pessoa para pessoa. O urologista deve acompanhar todo o processo de forma individualizada e fazer as adequações necessárias ao tratamento. O apoio emocional por psicólogo ou terapeuta deve ser também considerado na dinâmica multidisciplinar do caso estabelecido.
Sóstenes Rabelo é Médico Urologista da CS Uro. @csurodinamica