Evite misturar diversos tipos de comidas na ceia de ano novo
Olá, leitores e internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-Estar da Folha de Pernambuco
Este ano o réveillon será mais no núcleo familiar por causa da pandemia do coronavírus. Mesmo assim, poderá ser animado e com pratos saborosos na ceia de ano novo. Um alerta: o excesso de comida ou a junção de várias comidas poderão levar a problemas estomacais, intestinais, diarreia e enxaqueca. A maionese, por exemplo, quando em estado de má conservação, por causa da bactéria salmonela, poderá levar a uma infecção generalizada no indivíduo. Os principais sintomas da salmonelose são dores abdominais, diarreia, calafrios, febre, náuseas, vômitos e mal-estar de 12 a 72 horas após a ingestão do alimento contaminado. Alguns pratos já substituem a maionese por iogurte ou requeijão light para evitar algum transtorno estomacal. Além da salmonela, o excesso de álcool poderá acabar com a festa. Por exemplo, o álcool baixa a glicose no sangue e a pessoa é mais sujeira a ter glicemia, lavando-a ao desmaio. O fígado é o órgão humano mais afetado pelo álcool. O coma alcoólico leva o indivíduo a perder a consciência pelo excesso de bebida, o fígado não aguenta e não metaboliza mais o álcool. Diversos órgãos do corpo podem intoxicar, inclusive, o cérebro. Levar a pessoa para a emergência do hospital será a medida mais assertiva, porém, sabemos que as emergências estão sobrecarregadas pela demanda da Covid-19. Portanto, mesmo em casa, beba com moderação e curta a família.
Aproveito e já deixo o meu Feliz 2021 para todos os nossos internautas.
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Saúde em Pílulas
TEA - O empresário e personal trainer Kadu Lins aposta em novo empreendimento: o Instituto do Autismo. O projeto, que é uma iniciativa privada, trabalha a psicomotricidade em crianças e adolescentes com TEA sendo composto por profissionais de diversas áreas como terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e profissionais de ABA e educação física.
Palavra do Especialista
O uso de óculos de sol é essencial no verão
O oftalmologista Roberto Galvão Filho orienta sobre o uso dos óculos de sol - Foto: Divulgação
Começou a estação mais quente do ano, período em que os raios ultravioleta emitidos pelo sol são mais nocivos. Daí a necessidade de redobrar os cuidados com a saúde ocular e tornar habitual ouso de óculos escuros. Eles são a melhor proteção: trazem conforto e evitam danos à visão. Não é apenas uma questão de estética, pois a radiação solar pode causar ou acelerar o aparecimento de certas doenças oculares e intensificar a degeneração da visão central. Os óculos escuros conseguem, por exemplo, cobrir as pálpebras, onde não se pode passar protetor solar, evitando o câncer de pele nessa região. Também impedem alterações na retina, mais comuns durante o verão, como a retinopatia solar. Eles protegem ainda os olhos contra os raios ultravioleta que fazem a catarata surgir mais cedo ou progredir mais rápido. No entanto, há detalhes importantes a se observar. Quando se usa óculos escuros, a pupila se dilata e abre caminho para a radiação, a fim de absorver mais luz. Por isso, é indispensável que eles tenham proteção contra raios UVA e UVB. Para ter certeza de que oferecem total proteção, deve-se comprar produtos certificados ou com selo de garantia. Se forem falsos, podem aumentar o desconforto e expor os olhos a mais radiação, causando danos irreversíveis à visão. Em caso de ardência ocular, dor de cabeça, sensibilidade à luz solar, deve-se procurar um oftalmologista.
Roberto Galvão Filho é oftalmologista, especialista em oftalmologia geral, catarata, glaucoma e refrativa do Instituto de Olhos do Recife - IOR
CRM/PE: 11157
@ior.oficial