Frutas refrescantes pelo verão
Não use açucar ou adoçante ao gelar as frutas para consumo posterior
Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-estar
Dia 21 de dezembro terá início o verão. Sabemos que algumas frutas típicas do verão trazem vantagens para saúde, como abacaxi, melão, pera, pêssego, carambola, mamão, framboesa, uva e melancia.
O consumo dessas frutas previne doenças crônicas não-transmissíveis, pois controlam o açúcar do sangue, colesterol, peso corporal, estado inflamatório do corpo e regula o intestino. Elas proporcionam todos esses benefícios por conterem fitoquímicos, vitaminas, minerais e fibras, bem como água, que ajuda no processo de hidratação do corpo.
Como consumir as frutas de maneira refrescante?
- Ingerir as frutas in natura e geladas
- Bater com um pouco de água depois que estiverem congeladas, colocar em saquinhos para dindim/geladinho ou em recipientes próprios para picolés e voltar o líquido para congelador. Ingerir quando a temperatura do ambiente estiver quente, podendo levar até para a praia em um isopor.
- A dica é não usar açúcar ou outros adoçantes, prefira o sabor natural das frutas
- Usar as cítricas (laranja, limão, etc.) em água bem gelada/com gás e gelo, fazendo água saborizada
Passe um verão refrescante.
Seja a sua melhor versão!
Rafael Coelho
Notas
Hospitar na reta final de conclusão
O Max Day Hospital, primeiro hospital dia de Pernambuco, está em reta final de obras no Shopping RioMar. O início das operações está previsto para acontecer na segunda quinzena de janeiro de 2023, no modelo soft open. O espaço terá nove salas de cirurgia e realizará procedimentos de baixa e média complexidade. Um dos principais diferenciais do Max Day é o tempo de internação do paciente, de no máximo 12h, sem a necessidade de permanência noturna, reduzindo de forma significativa os riscos de infecção hospitalar.
Em Pauta
Oftalmologista alerta para doenças oculares que podem levar à deficiência visual
O oftalmologista Roberto Galvão Filho - Foto: Divulgação
O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, comemorado no último dia 13, é de extrema importância, por ser indispensável reduzir os casos de cegueira evitável no Brasil. Para que isso aconteça, é necessário garantir o acesso irrestrito à saúde ocular, bem como uma legislação eficiente, no que diz respeito ao relacionamento entre serviços de saúde e pacientes.
“Embora a Constituição e legislações específicas preveem as melhores condições no atendimento integral à saúde ocular, precisamos também de ações informativas permanentes de combate à cegueira. Estamos engajados neste propósito e, ao longo deste mês, divulgaremos os riscos de doenças oculares que podem levar à deficiência visual”, destaca Roberto Galvão Filho, oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife – IOR.
Para o médico, outra questão fundamental é assegurar a mobilidade e igualdade de condições para pessoas cegas ou com baixa visão.
“Necessitamos informar, conscientizar e incentivar a solidariedade da população com quem é deficiente visual. Só dessa forma, conseguiremos minimizar os impactos negativos dessa condição na sociedade e na vida das pessoas”, afirma.
Dentre as principais causas de cegueira, no Brasil, estão o Glaucoma, a Catarata, Erros Refrativos não corrigidos, Retinopatia Diabética, Degeneração Macular e Cegueira Infantil.
“São doenças que podem ser tratadas e contidas, se diagnosticadas em estágio inicial. Daí a importância de ações informativas, de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, para evitar casos de cegueira no país”, reforça Galvão Filho.
CAUSAS – O Glaucoma é ainda considerado a primeira causa de cegueira irreversível no mundo. A doença, que atinge entre 1% e 2% da população mundial, é traiçoeira. Por ser silenciosa, muitas vezes é descoberta em estágio avançado.
“Os danos ao nervo óptico, que conecta o olho ao cérebro, são irreparáveis. O processo é lento e pode progredir durante anos, sem o paciente perceber. Daí a importância de descobrir a doença o mais cedo possível, pois isso ajuda a conter o seu avanço silencioso”, explica o oftalmologista.
O Glaucoma se apresenta de várias formas. O tipo mais comum é o Glaucoma Primário característico do processo de envelhecimento, a partir dos 40 anos. Já o Glaucoma Secundário é aquele que está relacionado a doenças preexistente, como diabetes, ou ao uso prolongado de medicamentos. Exames de rotina são essenciais, pois o tipo de glaucoma que responde por 80% dos casos não causa dor e não apresenta sintomas.
DIAGNÓSTICO - No início, a doença causa uma perda do campo visual periférico, que dificilmente é percebida pela pessoa afetada.
“As consultas periódicas e de rotina são muito importantes, pois o glaucoma somente pode ser detectado com um exame oftalmológico minucioso, em que médico mede a pressão intraocular, examina o fundo do olho e, se necessário, solicita o exame de campo visual”, explica Galvão Filho.
A doença também pode ser diagnosticada por meio de exames de imagem. Aparelhos de tomografia óptica computadorizada (OCT) podem identificá-la até oito anos antes dos primeiros sinais.
“O paciente com a patologia pode e deve ter uma vida normal depois do diagnóstico, seguindo apenas as orientações do seu oftalmologista”, garante o médico.
TRATAMENTOS – O tratamento pode ser realizado a base de colírios e procedimentos cirúrgicos com lasers e cirurgias fistulizantes, além de implantes de tubos de drenagem internos, microinvasivos e externos. Em mais de 80% dos casos, o uso de colírios é eficiente no tratamento e controle da doença. Seu uso, porém, precisa ser diário e por toda a vida.
O uso do laser seletivo tem crescido como tratamento de primeira escolha, em muitos países.
“Esse procedimento apresenta poucos efeitos colaterais e tem o mesmo resultado de redução da pressão por mais de cinco anos com uma só aplicação. O custo também é menor que os colírios”, informa o médico.