Hipertensão deve ser controlada para evitar problemas cardiovasculares

Hipertensão é uma doença metabólica - Canva

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A hipertensão arterial é conhecida como “pressão alta” e tem relação com a tensão no sangue durante a circulação. Artérias estreitas aumentam a necessidade do coração bombear com mais força para fazer o sangue circular. A hipertensão dilata o coração e danifica as artérias. É uma síndrome metabólica muitas vezes acompanhada por outras alterações, como obesidade e colesterol elevado. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é hoje a principal causa de mortes no mundo, por estar associada ao desenvolvimento de diversas doenças, principalmente cardiovasculares. Para bombear sangue pelas artérias para o resto do corpo, o coração se contrai, criando uma pressão sobre as artérias, chamada pressão arterial sistólica. Seu valor normal é de 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Em 140 mmHg ou mais é considerada hipertensão. A pressão diastólica, por sua vez, indica o repouso do coração entre uma batida e outra. O valor normal é de 80 ou menos. Acima de 90 é considerada hipertensão.

Sintomas: dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada, sangramento nasal

Fatores de risco: consumo excessivo de sal, tabagismo, sedentarismo, diabetes, obesidade, estresse, bebidas alcoólicas, falta de atividade física, sono inadequado.

A nossa população está ficando cada vez mais obesa ou acima do peso. Medidas simples como ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos diminuem o risco da pessoa ter problemas cardiovasculares por causa da pressão alta.

Segundo dados do Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos, número de brasileiros obesos aumentou em 60%. A balança virou no Brasil: atualmente 5 em cada 10 brasileiros está obeso. Já metade da população está acima do peso. Nos últimos 10 anos, o índice da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. O excesso de peso também subiu de 42,6% para 53,8% no período. (Fonte: Ministério da Saúde).

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Rafael Coelho

SAÚDE EM PÍLULAS 

Frio - Nesta época de temperaturas mais amenas há uma maior incidência de casos de infecção urinária. O urologista Guilherme Maia explica que no frio as pessoas tendem a diminuir  o consumo de água o que, consequentemente, afeta as idas ao banheiro. Como é no ato de eliminar a urina que ocorre a limpeza do canal da uretra, o líquido retido pode contribuir para a proliferação de bactérias. O conselho é: mesmo sem sentir sede, lembre-se de tomar água frequentemente. 

Nova Equipe - Os cirurgiões do aparelho digestivo Arthur Krause e Hugo Furtado são os novos integrantes da equipe do Real Instituto de Cirurgia Oncológica do Hospital Português. Os médicos agora entram para o time já formado pelos doutores César Lyra, Fábio Moura e Guido Correia.   

Homem também tem que fazer o autoexame

Filipe TenórioO médico Filipe Tenório informa que a apalpação dos testículos é importante para identificar nódulos - Foto: Vinícius Ramos

Segundo o urologista e especialista em saúde sexual do homem Filipe Tenório, realizar o autoexame é importante porque através dele o homem pode sentir qualquer alteração no testículo, principalmente os nódulos. “A apalpação do testículo pode apontar indícios de algumas outras doenças, como hidrocele e varicocele, mas o objetivo principal é identificar os nódulos. Quando detectado, o paciente deve buscar o diagnóstico preciso com um especialista, que pode indicar câncer ou não”, explica. Ainda de acordo com Tenório, o autoexame deve ser feito mensalmente porque o tumor de testículo cresce rapidamente.

OPINIÃO – PALAVRA DO ESPECIALISTA

Aumenta uso de suplementação durante a pandemia

SuplementosFortalecimento da imunidade foi o principal fator levantado - Foto: Divulgação

Segundo  levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), os brasileiros aumentaram o consumo de suplementos na pandemia. No ano passado, pelo menos uma pessoa consumiu algum suplemento alimentar em 59% dos domicílios do país, um aumento de 10% em relação à primeira pesquisa realizada em 2015.

O estudo complementar da pesquisa realizada pela ABIAD indicou aumento de 48% no consumo de suplementos durante o isolamento social e a manutenção da alta nas vendas da categoria no longo prazo. As pessoas buscaram consumir suplementos que as ajudassem a melhorar a imunidade.

Foi justamente isso que constatou a pesquisa, com 91% dos entrevistados afirmando consumir suplementos para fortalecer a imunidade e 70% deles declarando que irão continuar usando os produtos depois da pandemia. "As defesas do organismo estão diretamente relacionadas com o nosso estado nutricional. Por isso, quem tem uma alimentação de má qualidade, também apresenta deficiência na imunidade. E esses produtos são práticos e ótimos para complementar a ingestão de vitaminas e minerais, mas não devem substituir uma alimentação equilibrada. 

Carolina Pimentel é nutricionista e membro do Conselho Consultivo de Nutrição da Herbalife Nutrition.

 

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