Menos força e equilíbrio: consequências da perda de músculos
A aceleração da redução da massa leva a desequilíbrio, quedas e lesões
A perda de músculos, também conhecida como sarcopenia, é um problema crescente que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A aceleração da redução da massa leva a desequilíbrio, quedas e lesões. Quais as principais causas da perda muscular e como isso impacta a força e o equilíbrio? Confira algumas dicas para combater esse problema. À medida que envelhecemos, é comum experimentar uma redução na massa muscular. No entanto, fatores como sedentarismo, dieta inadequada e inflamação aceleraram o processo. A perda de massa muscular afeta significativamente a força, especialmente nos membros inferiores, essenciais para atividades como caminhar, subir escadas e manter o equilíbrio.
Hábitos ofensivos
Sedentarismo: a falta de atividade física é uma das principais causas da perda muscular. A inatividade prolongada resulta em atrofia muscular, pois os músculos não são estimulados a manter sua massa e força.
Falta de proteína: a proteína é essencial para a construção e manutenção dos músculos. Uma dieta pobre em proteínas compromete a capacidade do corpo de reparar e construir tecido muscular, acelerando a perda muscular.
Dieta desequilibrada: uma alimentação inadequada, que não fornece os nutrientes necessários, resulta em deficiências que afetam diretamente a saúde muscular. Nutrientes como vitaminas e minerais desempenham papéis importantes na função muscular e na recuperação.
Inflamação geral do corpo: a inflamação crônica prejudica a síntese de proteínas musculares e promove a degradação muscular. Condições inflamatórias como artrite e doenças autoimunes são exemplos de como a inflamação afeta a massa muscular.
Consequências
A perda de massa muscular tem um impacto direto na força e no equilíbrio. Músculos enfraquecidos nos membros inferiores levam a dificuldades em atividades diárias e aumenta o risco de quedas. Além disso, o desequilíbrio muscular influencia em problemas posturais e dificuldades na mobilidade.
Números
Sarcopenia: afeta cerca de 10% da população acima dos 60 anos, aumentando para até 50% em pessoas com mais de 80 anos.
Sedentarismo: estudos mostram que uma pessoa sedentária pode perder até 5% de sua massa muscular por década após os 30 anos.
Dieta: a ingestão inadequada de proteínas reduz a síntese de proteínas musculares em até 50%.
Dicas
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Pratique exercícios resistidos: realize atividades como musculação ou exercícios com pesos pelo menos três vezes por semana para estimular o crescimento muscular.
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Inclua proteínas na dieta: consuma fontes de proteína como carne magra, peixe, ovos, leguminosas e produtos lácteos. A recomendação geral é de 1,2 a 2,0 gramas de proteína por quilograma de peso corporal por dia.
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Adote um cardápio equilibrado: além de proteínas, certifique-se de ingerir uma variedade de frutas, vegetais e grãos integrais para fornecer os nutrientes necessários para a saúde muscular.
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Gerencie a inflamação: mantenha uma dieta anti-inflamatória rica em antioxidantes e ácidos graxos ômega-3, presentes em peixes e alimentos integrais, para controlar a inflamação.
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Mantenha-se ativo: além dos exercícios de resistência, atividades como caminhada, natação e ciclismo ajudam a manter a mobilidade e a força muscular.
Ao incorporar uma rotina de exercícios adequada e uma dieta equilibrada, é possível preservar a massa muscular e promover um envelhecimento saudável e ativo.
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Médica Luciana Siqueira alerta para comorbidades relacionadas ao sobrepeso
A médica e professora doutora em cirurgia da UFPE, Luciana Siqueira, estuda a relação entre obesidade e outras comorbidades, como o câncer. A profissional alerta que a obesidade é uma doença e precisa, como tal, ser tratada ao longo da vida. Luciana Siqueira é autora da tese de doutorado pela UFPE “Associação entre obesidade e câncer - análise proteômica” e cirurgiã bariátrica no Hospital das Clínicas. Nas redes sociais (@dralusiqueira), costuma informar e tirar dúvidas sobre a chamada popularmente cirurgia de redução do estômago. Quando a intervenção é indicada, a mudança de estilo de vida aliada à cirurgia, a cirurgia no SUS, a polêmica das medicações ministradas para emagrecimento, e novidades da ciência no enfrentamento da obesidade são alguns dos assuntos tratados por ela. Contexto - a própria médica já foi obesa e, após aderir a dietas e exercícios físicos, mudou de estilo de vida. Ela também viveu na própria pele a gordofobia e destaca a necessidade de enfrentar o preconceito contra as pessoas acima do peso.
Centro universitário promove Mês do Psicólogo com extensa programação
No dia 27 de agosto, é celebrado o Dia do Psicólogo, marcando a sanção da lei, no ano de 1962, que instituiu a Psicologia como profissão no Brasil. O Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — está organizando o Mês da Psicologia, em comemoração à referida data. A ação recebeu o título “Descubra, explore e transforme: Mês da Psicologia na Unit - Compromisso Social em Ação!". A programação, que está aberta ao público, vai ter início no dia 12 de agosto e as inscrições podem ser feitas AQUI .
“Vamos ter rodas de conversas ao longo das semanas para discutir as abordagens da Psicologia e suas práticas no cenário atual. E, além disso, teremos uma palestra para conversar sobre a dimensão ético-política da prática do psicólogo”, diz Ana Noriko, professora de Psicologia da Unit-PE e coordenadora da graduação.
Farmacêutica lança clube de benefícios
A Cimed anunciou no último domingo (11), no Domingão com Huck, sua estreia na plataforma Familhão, por meio da marca de vitaminas Lavitan. A companhia está investindo R$30 milhões na ferramenta de engajamento mediatech, que permite ao usuário acessar um clube de benefícios 100% digital. Para participar, basta adquirir um kit Lavitan Familhão, nas principais farmácias de Pernambuco, o que dá direito a dois números da sorte, com os quais o consumidor poderá ter duas chances de concorrer ao prêmio de R$ 1 milhão, uma consulta online com nutricionistas parceiros do projeto, dois cupons especiais com descontos e vantagens em grandes marcas, além de duas figuras colecionáveis que também dão acesso a créditos extras para trocas por produtos no Lojão do Familhão, o marketplace da plataforma.
Brasileiro sofre com a perda de dentes
Juliano Borelli é cirurgião-dentista - Foto: Divulgação
O IBGE aponta que a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2020, constatou que pelo menos 34 milhões de adultos brasileiros (na faixa-etária de 18 anos ou mais) perderam 13 ou mais dentes. Isso significa que 17% da população adulta do Brasil enfrenta esse problema. A pesquisa também identificou que a desigualdade social é um fator determinante. O edentulismo é maior entre pessoas com menor renda e escolaridade. A prevalência está nas regiões Norte e Nordeste, onde a média de dentes perdidos é maior do que nas demais regiões. O cirurgião dentista Juliano Borelli faz um alerta: “a falta de cuidados com a saúde bucal pode trazer impactos diretos ao corpo e ao estado psicológico”.
Juliano Borelli aponta as principais causas e consequências:
Causas:
Cáries: cáries não tratadas podem progredir e danificar o dente a ponto de necessitar de extração.
Traumatismos: acidentes ou traumas na boca podem danificar ou fraturar os dentes, levando à necessidade de extração.
Falta de higiene bucal: a escovação e o uso do fio dental regulares são essenciais para remover a placa bacteriana e prevenir doenças bucais. A má higiene bucal pode aumentar o risco de perda dentária.
Tabagismo: o fumo é um fator de risco para doenças periodontais e outras doenças bucais que podem levar à perda dentária.
Doenças: diabetes, osteoporose e algumas doenças autoimunes podem aumentar o risco de perda dentária.
Medicamentos: alguns medicamentos podem causar boca seca, o que pode aumentar o risco de cáries e doenças periodontais.
Consequências:
Dificuldades na mastigação e digestão: a perda de dentes pode tornar difícil mastigar certos alimentos, o que pode levar a problemas digestivos e deficiências nutricionais.
Problemas de fala: a perda de dentes frontais pode afetar a fala, causando dificuldades para pronunciar algumas palavras.
Baixa autoestima e problemas sociais: a perda de dentes pode levar à vergonha e à timidez, afetando a vida social e a autoestima.
Mudanças na aparência: a perda de dentes pode alterar a aparência do rosto, fazendo com que a pessoa pareça mais velha.
Aumento do risco de outros problemas de saúde: a perda dentária tem sido associada a um maior risco de doenças cardíacas, AVC, diabetes e pneumonia.
O cirurgião-dentista diz que uma das opções definitivas à perda de dentes é o implante dentários, observando um tratamento integrado. Juliano criou o Método Borelli System. O Método Borelli System permite implantes de dentes fixos em 24 horas, sem enxerto ósseo (mesmo que o paciente já tenha perdido toda densidade óssea bucal, causando a atrofia na boca; que popularmente é chamado de “boca murcha”). Além disso, a cirurgia é sem dor e sem nenhuma ação invasiva.
"Saúde e Bem-estar" é atualizada toda segunda-feira no Portal Folha de Pernambuco
Colaboração: jornalista Jademilson Silva
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@jademilsonsilva