Nutricionista Bárbara Carvalho fala das propriedades do jerimum
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Sabemos que o peru é o prato principal entre as famílias que comemoram as festividades de final de ano, além da tradicional farofa e o arroz com passas. Mas, existe uma comida bastante popular aqui no Nordeste: a abóbora ou o jerimum. A nutricionista Bárbara Carvalho fala das propriedades do jerimum.
A abóbora é um fruto cultivado na América do Sul e já era consumida pelas civilizações originárias indígenas, antes da colonização. Aqui no Nordeste é tradição o ano todo.
"A abóbora deve ter a casca clara e sem manchas. Depois de aberta, conservar em saco plástico na geladeira ou congelar para a durabilidade ser maior", informa a nutricionista Bárbara Carvalho.
Tudo na abóbora pode ser aproveitado: a polpa, as sementes.
"A abóbora é boa fonte de betacaroteno, vitamina C e vitamina. Além de propriedades antioxidantes. Ainda é rica em fibras, cálcio, ferro, fósforo, potássio e ferro", diz.
Outros destaques da abóbora são as vitaminas do complexo B, boas para a memória, cognição e sistema nervoso.
O jerimum pode fazer parte da Ceia de Natal - Foto: Canva
"As sementes podem ser trituradas no liquidificador e acompanhar iogurtes ou papas. A pessoa também pode dourar a semente no forno e comer entre as refeições", acrescenta Bárbara Carvalho. As sementes também são ricas em zinco. E complementa: "as fibras da abóbora provocam saciedade e ajudam nas dietas de controle de peso".
Moderar no consumo de receitas com abóbora e cremes de queijo, quibebe, moranga de camarão e o doce de abóbora. São misturas calóricas. Porém, com equilíbrio, pratos com abóboras podem ser complementos da Ceia de Natal, como a moranga. “A sobremesa da festa pode ser regional, que tal o doce de abóbora?”, ressalta.
"Tudo é questão de equilíbrio e bom senso. Não vamos nos privar totalmente de uma iguaria como o nosso jerimum", finaliza a nutricionista Bárbara Carvalho.
Vamos saborear o jerimum também na Ceia de Natal.
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Rafael Coelho
Nota
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Quimioterapia pode gerar infertilidade no homem - Foto: Canva
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Em Pauta
Danos da diabetes à visão
No mês de prevenção e combate à doença, oftalmologista lembra cuidados com a saúde ocular
Oftalmologista Marcela Valença - Foto: Bárbara Hostin
Em novembro, mês de prevenção e combate a diabetes, o Instituto de Olhos do Recife - IOR alerta para os cuidados com a visão. A entidade informa que a doença atinge 537 milhões de pessoas no mundo, segundo a 10ª edição do Atlas de Diabetes da International Diabetes Federation (IDF) de 2021.
“Os números são alarmantes, pois mostram um aumento global e contínuo de casos, o que é um desafio cada vez maior para a saúde ocular, pois a diabetes pode causar sérios danos à visão”, explica Marcela Valença, oftalmologista do IOR.
Por isso, quem é diabético deve ficar atento.
“Além de sintomas típicos, como fome constante, sede exagerada, perda de peso e fadiga, a diabetes pode provocar alterações como vista embaçada, diminuição súbita da visão e outras mudanças repentinas”, afirma a médica. Segundo ela, na maioria das vezes, o paciente não sente nada. Daí a necessidade de consultar o oftalmologista e realizar exames de retina, ao menos uma vez ao ano.
LESÕES - Dentre as doenças oculares decorrentes da diabetes está a retinopatia diabética. Ela consiste em lesões na retina que resultam de mudanças vasculares geradas pelo aumento anormal de glicose no sangue.
“É uma condição grave, pois pacientes diabéticos de qualquer idade podem desenvolvê-la. Além disso, pode levar a pessoa à cegueira irreversível”, alerta a doutora Marcela.
A retinopatia diabética altera o metabolismo do cristalino do olho, o que pode tanto afetar o grau dos óculos como antecipar o aparecimento de outras doenças, a exemplo da catarata.
“A diabetes também pode causar edemas e descolamento da retina, hemorragia intraocular e mesmo glaucoma. São doenças que requerem cuidados, porque podem provocar perda súbita da visão”, assegura a oftalmologista.
PREVENÇÃO – Alguns cuidados podem ajudar na prevenção da retinopatia diabética. Um deles é o exame oftalmológico de rotina anual.
“O ideal é que o paciente faça mapeamento de retina ou fundoscopia, para analisar o fundo do olho. Deve também controlar a glicemia, a pressão arterial, os níveis de colesterol e mesmo a anemia”, orienta a médica.
Manter hábitos saudáveis, como uma dieta balanceada, praticar uma atividade física e controlar peso também contribuem na prevenção da doença.