O que são micronutrientes?
Olá leitores e internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-Estar. Já relatamos aqui na coluna Saúde e Bem-estar, da Folha de Pernambuco, alguns macronutrientes, que são os carboidratos, lipídios e proteínas. A literatura científica tem abordado nos últimos anos os micronutrientes (vitaminas e minerais). Os micronutrientes se popularizam cada vez mais nas abordagens da mídia massiva. Os micronutrientes são essenciais para a boa manutenção do organismo, sendo em doses mais baixas, em miligramas e microgramas. Em doses mais elevadas para levar a intoxicação. Por isso é muito importante você procurar um médico para fazer exames clínicos e tomar a quantidade correta.
No geral, o brasileiro tem déficit no corpo quando o assunto é micronutrientes. Existe uma grande variedade de vitaminas, como A, C, D, E, K e vitaminas do complexo B, e minerais como cálcio,magnésio, selênio, fósforo, potássio, ferro e zinco. Essa carência nutricional deve ser tratada por um médico ou nutricionista. As vitaminas são substâncias orgânicas mais complexas, exercendo papel fundamental em vários processos metabólicos. São consideradas como nutrientes essenciais, totalizando 13, e são divididas em hidrossolúvel e lipossolúvel As vitaminas são classificadas em: lipossolúveis (A, D, E e K) e hidrossolúveis (tiamina, riboflavina, niacina, B6, folato, B12, C, ácido pantotênico, biotina).
Os minerais são considerados essenciais por fazerem parte da composição orgânica estrutural fundamental para as funções fisiológicas. Eles são divididos em macrominerais (são cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, sódio, potássio e cloro) e microminerais (essenciais: ferro, zinco, cobre, selênio, cromo, iodo e molibdênio; provavelmente essenciais: manganês, silício, níquel, boro e vanádio). As vitaminas hidrossolúveis são aquelas solúveis em água. Já as vitaminas lipossolúveis são aquelas solúveis em óleos e gorduras.
Micronutrientes podem ser encontrados em frutas - Crédito: Ed Machado/Folha de Pernambuco
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*Rafael Coelho (CRM: 23943/PE) é médico pós-graduado em Nutrologia pela associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Atende em consultório particular. Atua nas seguintes áreas: Emagrecimento, Hipertrofia, Longevidade, Performance Esportiva, Distúrbios Metabólicos, Bioimpedância. Pautas para Jademilson Silva – Jornalista - DRT: 3468 - Email: [email protected]
PÍLULAS
Nova whey chega ao mercado brasileiro
A Optimum Nutrition apresentou para imprensa o lançamento da marca, o Gold Standard 100% Whey Isolate. No evento estiveram presentes as campeãs mundiais de vôlei de praia (2018) Ágatha Bednarczuk – medalhista olímpica Rio 2016 – Duda
Lisboa (eleita a melhor jogadora do mundo pela FIVB neste ano), a octacampeã mundial de pro skater Fabiola Silva, o fisiculturista Rafael Ferreira e o personal fighter Rodrigo Ruiz. Ao lado da nutricionista Alessandra Feltre, eles conversaram sobre os benefícios do produto e ainda fizeram uma receita saudável e shakes e drinks em um whey bar.
Petrolina recebe evento fitness
No próximo dia 17 de novembro de 2018, a partir das 17h, Petrolina recebe o
Petrolina Fitness Show”, no Centro de Convenções do município. Informações no site: www.fepeff.com.br
DOSE DE SAÚDE
Contadora se conecta com a natureza para viver bem
Minha dose de saúde é viver um dia de cada vez encarando a vida com leveza e sempre regada de muitos sorrisos, sem pensar no passado e sem me preocupar com o futuro. Aliado a isso, procuro me alimentar de forma saudável e pratico exercícios físicos diariamente. Viajar e desbravar lugares novos, desafiando meus limites e sempre saindo da minha zona de conforto é uma das minhas paixões. Isso me faz enxergar melhor o meu próximo e ter a consciência do quanto precisamos uns dos outros nessa vida. Além disso, também sou amante incondicional das belezas naturais, a natureza me faz sentir mais perto do Criador e me enche de energia para encarar o dia-a-dia. Rosana Farias é contadora e servidora pública.
Rosana Farias é contadora e servidora pública - Crédito: Divulgação
O BEM FAZ BEM
Coleta de sangue
O Hemope Recife (que fica localizado na Rua Joaquim Nabuco, nº 171, no bairro das Graças) aceita doação de sangue em sua sede. Informações sobre horário no site: www.hemope.pe.gov.br
BULA
Novembro azul – preconceito ainda persiste
A falta de conhecimento e o machismo são as principais barreiras para um diagnóstico precoce do câncer de próstata. Nesse Novembro Azul de 2018, os dados ainda são alarmantes. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, correspondendo a 68 mil novos casos entre 2018 e 2019, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma (Dados do Instituto Nacional do Câncer - INCA). Pesquisa realizada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indica que 21% do público masculino acredita que o exame de toque retal “não é coisa de homem”. Considerando aqueles com mais de 60 anos (grupo de risco), 38% disse não achar o procedimento relevante. Especialistas defendem que a realização dos exames são importantes para detectar qualquer alteração na próstata. Para um diagnóstico precoce é recomendável que homens a partir de 50 anos (e 45 anos para quem tem histórico da doença na família) façam o exame clínico (toque retal) e o teste de antígeno prostático específico (PSA) anualmente para rastrear o aparecimento da doença.
Sintomas – Os principais sintomas do câncer de próstata podem ser semelhantes ao crescimento benigno da glândula, tendo como características dificuldade para urinar seguida de dor e/ou ardor, gotejamento prolongado no final, frequência urinária aumentada durante o dia ou à noite. Quando a doença já está em fase mais avançada, pode ocorrer presença de sangue no sêmen, impotência sexual, além de outros desconfortos decorrentes da metástase em outros órgãos.
Tratamento - O tratamento depende do estágio e da agressividade em que o tumor de próstata se encontra. Em casos iniciais e com características de baixa
agressividade, o acompanhamento vigilante com consultas e exames periódicos deve ser discutido com o paciente, uma vez que é possível poupar os mesmos de algumas toxicidades que o tratamento causa. Nos outros casos de doença localizada, a cirurgia, a radioterapia associadas ou não o bloqueio hormonal e a braquiterapia (também conhecida como radioterapia interna) pode ser realizada com boas taxas de resposta. Após realizarem a cirurgia, em alguns casos é necessário realizar o procedimento de radioterapia pós-operatória para a diminuição do risco de recidiva da doença. Eduardo Inojosa é oncologista da Oncoclínica Recife.
Eduardo Inojosa é oncologista da Oncoclínica Recife - Crédito: Divulgação
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