O sol é útil para absorção da vitamina D, porém, nocivo à pele. A suplementação ajuda neste impasse
A dosagem do nutriente no organismo é feita através do exame de sangue
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Olá, leitores da coluna Saúde e Bem-estar
Tomar banho de sol é importante para as pessoas adquirirem a vitamina D de pelo organismo. Mas, devemos ter cuidado à exposição solar, principalmente das crianças e dos idosos, pois, são mais sujeitos a queimaduras, insolações, lesões de pele e oculares. Infelizmente, para adquirir a correta absorção dos raios ultravioletas pelo organismo, não devemos usar o filtro solar ou camisa de proteção. O uso de filtro solar é essencial para prevenção do câncer de pele.
O que fazer? Pelo risco de se expor ao sol sem a devida proteção é preciso dosar a vitamina D, periodicamente, através de exame de sangue requisitado pelo médico. Estando o nutriente insuficiente no corpo, será recomendada a suplementação da vitamina.
A vitamina D é um hormônio esteroide que se desenvolve em nosso organismo com a exposição ao sol, ou seja, ela não é produzida naturalmente pelo corpo, portanto, a suplementação é importante neste processo, caso exista carência.
A suplementação da vitamina D é aconselhável em diversas situações, principalmente em relação à prevenção de doenças. Portanto, é de extrema importância procurar um médico para fazer a análise da dosagem, contribuindo, assim, para uma melhor qualidade de vida e imunidade.
O tempo de exposição ao sol varia: na pele branca entre 15 a 20 minutos diários. Já a pele negra de 45 minutos 1 hora. A pele negra, por produzir mais melatonina, absorve mais lentamente a vitamina do sol através dos raios ultravioletas. O vidro bloqueia os raios UV, portanto, caso precise tomar sol na varanda da casa, é importante abrir as janelas com vidro.
Cientistas alegam que o auge da vitamina D acontece entre 12h e 14h, maior pico da radiação ultravioleta. O sol do início da manhã e finalzinho da tarde são insuficientes para vitamina D. Podemos usar chapéu para proteger a cabeça e o rosto, expondo mais os braços e pernas.
Tomar sol sem a proteção adequada é muito arriscado, principalmente para crianças e idosos, portanto, a solução da carência passa pela suplementação recomendada pelo médico.
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Rafael Coelho
Pílulas
FLORES I - A decoração da casa influencia no bem-estar de todos moradores. No caso das flores, além de enfeitar e perfumar a residência nos dão harmonia, purificam o ar e aliviam o estresse. E essa relação foi comprovada em um estudo realizado pela Universidade de Nova Jersey, nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, incluir flores na decoração de ambientes tem efeito na saúde emocional das pessoas. Ainda segundo o estudo, as flores melhoram o humor, reduzem a ansiedade e aumentam o sentimento de satisfação com a vida.
FLORES II – Acontece no bairro da Imbiribeira, a Feira de Flores de Holambra. São mais de 200 espécies de plantas e flores ornamentais. A feira acontece até 22 de março, das 08h às 21h, de segunda a sábado, e das 09h às 18h, aos domingos, no estacionamento do Home Center Ferreira Costa. Com espécies a partir de R$ 5, fica mais fácil decorar a casa com flores ou presentear alguém, em tempo de dinheiro curto. Além, claro, de cultivar o bem-estar.
Feira de flores acontece na Imbiribeira - Foto: Divulgação
FLORES III – E por falar em flores, estamos na semana da mulher e nós que fazemos a coluna Saúde e Bem-estar parabenizamos todas as mulheres.
Palavra do Especialista
Saiba como retomar atividade física após contrair gripe ou Covid
Gabriel Jardim é professor de educação física - Foto: Divulgação
Com a alta dos casos de gripe e Covid-19 muitos adeptos das atividades físicas ficam longe das suas práticas diárias por um período de tempo. Isso, por vários fatores, entre eles, as limitações provocadas pelas doenças, as recomendações dos protocolos de saúde, que indica afastamento dos convívios sociais, ou até mesmo, o período de recuperação do corpo após o período de sintomas.
Após o repouso é recomendado cautela para a reintrodução das atividades, dando tempo para readaptação. É importante voltar com treino em menor intensidade e aumentar de forma gradativa, sempre analisando a resposta do corpo aos estímulos dados e respeitando a individualidade biológica, as capacidades e demandas de cada atividade.
Ainda que cada indivíduo responda de uma forma diferente é recomendável sempre buscar orientação médica ou de um profissional de educação física. Só a partir disso, tudo poderá ser retomado de forma mais segura. De um modo geral, entre duas e três semanas após a total recuperação já é possível conseguir recuperar o ritmo dos treinos.
Com a parada da rotina de atividades externas algumas pessoas buscam saídas para não se afastar totalmente da academia, por exemplo. A partir de casa, é possível sim iniciar essa recuperação gradativamente. Praticar algo em residência orientado por profissionais ajuda muito, desde que seja com baixa intensidade, tempos mais curtos de estímulos e maior tempo de recuperação. Isso é possível respeitando as respostas do corpo, para que a imunidade aumente ao invés de baixar, além de ser fundamental manter uma alimentação equilibrada.
Gabriel Jardim é Professor de Educação Física do Instituto do Movimento