Obesidade como alerta para saúde pública

A obesidade tem se tornado uma epidemia global, afetando pessoas de todas as idades

A saúde pública desempenha um papel fundamental na prevenção e no combate à obesidade - Canva

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A obesidade é um alerta importante para a saúde pública em muitos países, inclusive o Brasil. A obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura corporal e está associada a uma série de condições de saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão, certos tipos de câncer, problemas articulares, esteatose, entre outros. 

A obesidade tem se tornado uma epidemia global, afetando pessoas de todas as idades e grupos socioeconômicos. Existem vários fatores que induziram o aumento da obesidade, incluindo má alimentação, estilo de vida sedentário, disponibilidade de alimentos ultraprocessados e de alta caloria, publicidade agressiva de produtos alimentares não saudáveis e mudanças nas práticas alimentares tradicionais.

A saúde pública desempenha um papel fundamental na prevenção e no combate à obesidade. Isso envolve a implementação de estratégias abrangentes que promovem a alimentação saudável e a atividade física em níveis populacionais. Algumas medidas incluem:

Educação e conscientização: Informar a população sobre os riscos da obesidade, suas causas e maneiras de prevenir é essencial. Campanhas de saúde pública, materiais educativos e programas de educação nas escolas podem desempenhar um papel importante nesse sentido.

Promoção de uma alimentação saudável: Incentivar o consumo de alimentos nutritivos, como, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, enquanto se limita o consumo de alimentos processados, ricos em açúcar e gordura saturada.

Apoio à atividade física: Promova a prática regular de exercícios físicos por meio de programas comunitários, acesso a espaços para atividades ao ar livre, campanhas de incentivo e parcerias com instituições locais, como escolas e academias.

Regulamentação e políticas públicas: Implementar medidas para regular a publicidade de alimentos não saudáveis, reduzir o marketing direcionado a crianças e estabelecer padrões mais rigorosos para uma composição nutricional de produtos alimentares.

Ambientes saudáveis: Criar ambientes seguros à saúde, como incentivar a disponibilidade de alimentos saudáveis em cantinas escolares, fornecer espaços públicos para atividades físicas e promover o planejamento urbano que facilite a prática de exercícios.

Além disso, é importante abordar a obesidade de maneira holística, considerando fatores sociais, psicológicos e culturais que influenciam os padrões alimentares e os estilos de vida. A colaboração entre governos, profissionais de saúde, organizações não governamentais e a sociedade civil é essencial para enfrentar esse desafio de saúde pública de forma efetiva.

Em suma, a obesidade é um sério alerta de saúde pública devido aos seus efeitos que afetam a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Ações preventivas, educativas e regulatórias são necessárias para enfrentar esse problema e promover hábitos de vida saudáveis em nível populacional.

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Em Pauta

Escoliose: cirurgião de coluna alerta para campanha Junho Verde

Médico Marcelo Andrade Filho   Divulgação

Ortopedista Marcelo Andrade Filho - Foto: Divulgação

Junho é o mês de conscientização da escoliose, uma alteração na coluna vertebral causada por uma curvatura lateral que atinge de 2 a 3% da população, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os mais acometidos pela doença estão as adolescentes do sexo feminino. No Brasil são mais de 1,6 milhão de acometidos pela doença, que não tem cura, muitas vezes é silenciosa e progressiva. Há possibilidade de controle precoce e de viver com qualidade de vida.

De acordo com o cirurgião da coluna vertebral e especialista em dor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Recife (IOT), Marcelo Andrade Filho, a doença pode ser idiopática ou secundária. A idiopática não tem causa identificada e, geralmente, se manifesta na pré-adolescência ou na adolescência e se agrava durante o pico de crescimento. Já a secundária, é provocada por más-formações congênitas, doenças neuromusculares, doenças especificas ou que se formam por conta da degeneração da coluna, normalmente na vida adulta.

“Aqueles que apresentam curvatura entre 10 e 40 graus devem ser acompanhados pelo médico ortopedista. Procedimentos cirúrgicos são recomendados a partir de curvaturas de 50 graus na coluna e são indicados para evitar problemas cardíacos e pulmonares que podem ser acarretados pela deformidade” no futuro, explica, acrescentando que o diagnóstico precoce da doença é fundamental para o tratamento da escoliose, uma vez que ela progride com o crescimento e com o tempo.

Instagram: @iot.recife

 

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