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Obesidade e saúde mental: algumas considerações

O obeso deve ser acompanhado por equipe multidisciplinar, como médico, nutricionista e psicólogo

A obesidade deve ser tratada com apoio emocional - Canva

Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e bem-estar

A obesidade e a saúde mental frequentemente estão interligadas e podem afetar-se mutuamente. Vou explicar como esses dois aspectos podem se relacionar:

Impacto da obesidade na saúde mental:

Estigma e identificados: Indivíduos obesos podem enfrentar estigmatização social e sintomas, o que resulta em baixa autoestima, ansiedade e depressão.

Imagem corporal negativa: A pressão social por padrões de beleza pode levar à insatisfação com a imagem corporal e perturbação da percepção, desejo para transtornos alimentares e problemas de saúde mental.

Isolamento social: Pessoas obesas podem experimentar isolamento social devido à vergonha ou ao constrangimento, o que pode levar à solidão e à preocupação da saúde mental.

Dificuldades físicas: A obesidade pode causar dificuldades físicas, como problemas articulares e falta de mobilidade, o que pode levar à diminuição da atividade física e afetar o bem-estar mental.

Impacto da saúde mental na obesidade:

Comportamento alimentar: Distúrbios alimentares, como a compulsão alimentar, podem estar relacionados a problemas de saúde mental, afetando a alimentação e levando ao ganho de peso.

Estresse e emoções negativas: O estresse emocional e as emoções negativas, como ansiedade e depressão, podem levar ao consumo excessivo de alimentos não saudáveis como uma forma de lidar com essas emoções, garantido para o desenvolvimento da obesidade.

Motivação e autodisciplina: Problemas de saúde mental podem afetar a motivação, autodisciplina e a capacidade de manter um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos.

É importante abordar tanto a obesidade quanto os problemas de saúde mental de forma integrada. Profissionais de saúde, como médicos, psicólogos e nutricionistas, podem trabalhar em conjunto para fornecer suporte adequado, desenvolver estratégias de enfrentamento saudável e promover mudanças positivas no estilo de vida. 

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Acontece

Inverno e dores nas articulações

Neste período de temperaturas mais baixas, muitos reclamam de dores nas articulações. O ortopedista Sormane Britto, especialista em Medicina do Bem-estar, explica que as baixas temperaturas podem desencadear a chamada "dor nas juntas”. Uma série de fatores podem contribuir para aumentar o problema. 

"A contração muscular em resposta ao frio pode causar tensão e rigidez nas articulações, intensificando a sensação de desconforto", exemplifica. 

O especialista indica cuidados preventivos, para evitar o surgimento ou agravamento dessa situação.  

"Praticar exercícios físicos, manter uma alimentação balanceada e evitar movimentos repetitivos ou excessivos, em qualquer época do ano, podem contribuir para saúde das articulações", conclui.

MV conquista selo internacional de qualidade para desenvolvimento de softwares 

A fábrica da MV especializada no desenvolvimento de soluções em Medicina Diagnóstica recebeu uma conquista de destaque: o selo de qualidade CMMi3 - Capability Maturity Model Integration. A certificação reconhecida internacionalmente é concedida a empresas de Tecnologia da Informação (TI) que demonstram excelência e maturidade no desenvolvimento de softwares e prestação de serviços.


Em pauta

Brasileiros com diabetes tipo 2 sentem mais medo de complicações visíveis da condição do que das potencialmente mais fatais 

Pesquisa Bayer Brasil

Uma pesquisa realizada pelo Instituto IPSOS, a pedido da Bayer, revelou um cenário preocupante para a saúde dos brasileiros com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Segundo o levantamento, 83% dos brasileiros com diabetes se preocupam com a saúde dos rins e do coração, mas sentem mais medo de complicações como amputação ou prejuízo à visão. As consequências externas em função das complicações do DM2, podem levar às complicações cardiovasculares como infarto, derrame, insuficiência cardíaca e à hemodiálise e transplante renal, comprometendo a qualidade de vida do paciente ou ser até mesmo potencialmente fatais. Depois dos problemas de visão, formigamento (65%) e amputação de membros (63%) são as causas de agravamento da DM2 conhecidas.

As complicações renais associadas à condição como a Doença Renal do Diabetes (DRD) podem ser responsáveis por diminuir em até 16 anos a expectativa de vida dessa população. Apesar de quase 70% dos entrevistados da pesquisa da Bayer afirmassem saber que uma das principais causas de morte em pessoas com DM2 se deve às complicações renais, metade delas nunca consultou um nefrologista. Além disso, os que chegam a consultar este profissional demoram, em média, três anos desde o diagnóstico de DM2 para de fato realizar a consulta. Ainda segundo a pesquisa, 31% dos pacientes entrevistados não sabiam que as complicações cardíacas são uma das principais causas de morte em pessoas com DM2.

A pesquisa também analisou as reações emocionais de pessoas recém-diagnosticadas com DM2 e revelou que 30% dos pacientes relataram tristeza, enquanto 16% expressaram preocupação e 10% admitiram sentir temor em relação à doença.

“Esses sentimentos estão bastante associados com as complicações que o diabetes pode trazer na vida das pessoas, especialmente para os mais jovens, que terão mais tempo de vida e convivência com a doença. Por isso, é fundamental orientar esse paciente desde o começo, explicando a seriedade que as complicações invisíveis também podem trazer para sua vida no longo prazo.  A possibilidade de sofrer uma paralização parcial dos rins, por exemplo, é assustadora e certamente tem um impacto significativo na qualidade de vida desse paciente”, alerta Isabella Laba, médica endocrinologista e líder médica da área cardiorrenal na Bayer Brasil.

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