Obesidade e sobrepeso: entenda as diferenças e suas consequências
Em um mundo onde a saúde e o bem-estar estão cada vez mais em pauta, compreender a diferença entre s
Em um mundo onde a saúde e o bem-estar estão cada vez mais em pauta, compreender a diferença entre sobrepeso e obesidade é fundamental. Ambos os termos se referem a condições que envolvem o excesso de peso, mas têm características e implicações distintas que afetam a saúde e a qualidade de vida.
Sobrepeso e obesidade
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sobrepeso é definido como um Índice de Massa Corporal (IMC) entre 25 e 29,9, enquanto a obesidade é classificada como um IMC igual ou superior a 30. O IMC é calculado dividindo o peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado. Uma pessoa que pesa 75 kg e mede 1,70 m tem um IMC de 25,9, indicando sobrepeso. Já alguém com 90 kg na mesma altura teria um IMC de 31,1, classificado como obesidade.
Diferenças básicas
Enquanto o sobrepeso pode ser considerado um aviso, a obesidade geralmente representa um risco mais sério. O sobrepeso pode resultar de fatores como dieta inadequada e falta de atividade física, mas não necessariamente implica em problemas de saúde imediatos. Por outro lado, a obesidade é frequentemente associada a complicações como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e problemas articulares. Tanto o sobrepeso quanto a obesidade impactam negativamente a saúde, mas as consequências da obesidade são geralmente mais severas:
Sobrepeso: leva ao aumento da pressão arterial, problemas respiratórios e fadiga.
Obesidade: Estão ligadas a condições mais graves, como apneia do sono, problemas cardíacos, certos tipos de câncer e doenças metabólicas.
A boa notícia é que mudanças simples ajudam a reverter ambas as condições.
Alimentação balanceada: Introduza mais frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras na sua dieta. Reduzir o consumo de açúcares e gorduras saturadas é fundamental.
Atividade física regular: o ideal é praticar pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana. Isso pode incluir caminhadas, natação ou até dançar!
Acompanhamento médico: consultar o médico ajuda a traçar um plano personalizado, monitorando a progressão e ajustando as estratégias conforme necessário.
Suporte emocional: a obesidade e o sobrepeso podem ter raízes emocionais. Buscar apoio psicológico é essencial para mudanças duradouras.
Mais músculos e menos gordura
Pessoas com mais massa magra do que gordura corporal geralmente apresentam uma série de benefícios para a saúde. A maior quantidade de músculos está associada a um metabolismo mais acelerado, facilitando o controle do peso e a queima de calorias. Além disso, essa composição corporal contribui para uma melhor saúde cardiovascular, já que músculos saudáveis ajudam a regular a pressão arterial e os níveis de colesterol. Outro reflexo positivo é a melhora na resistência física e na performance atlética, permitindo que indivíduos realizem atividades diárias com mais facilidade. Adicionalmente, a maior massa muscular está relacionada a uma menor incidência de doenças metabólicas, como diabetes tipo 2, e pode até mesmo fortalecer a saúde óssea, reduzindo o risco de osteoporose com o envelhecimento. Assim, manter um equilíbrio saudável entre massa magra e gordura corporal é fundamental para uma vida ativa e longeva.
Entender a diferença entre sobrepeso e obesidade é o primeiro passo para cuidar da saúde. Ambas as condições têm suas peculiaridades e riscos, mas intervenções eficazes melhoram a qualidade de vida. O importante é agir com informação e apoio, priorizando sempre o bem-estar e a saúde em primeiro lugar.
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Estresse é fator de risco para o coração
Estresse em excesso faz mal a todo organismo humano, ao corpo físico e à mente. O coração é um órgão fortemente afetado porque o cortisol e a adrenalina liberados influenciam nos batimentos cardíacos e na aceleração do coração, podendo aumentar a pressão arterial e o colesterol. Os hormônios do estresse são estimuladores da musculatura do coração, fazendo com que ele contraia e relaxe. O estresse pode também levar a mudanças nos hábitos de vida, como o abuso de álcool, o tabagismo e a obesidade, que aumentam ainda mais o risco de doenças cardíacas. Segundo o cardiologistao Domingos Melo, existem formas de evitar o estresse, como buscar maneiras de se acalmar no dia a dia, saber dividir seu tempo, dormir bem, fazer atividade física, manter círculo de amizades, entre outros. Dicas importantes para a saúde do coração e da mente.
Menos sessões radioterapia para tratar câncer de mama
Cerca de 90% dos casos de câncer de mama são tratados com radioterapia. Em muitos países, o tratamento padrão de pacientes com câncer de mama localizado e em fase inicial prevê 25 sessões diárias de dois Gy (abreviação da unidade da dose de radiação aplicada). Um estudo francês apresentado no dia 15 no Congresso da Sociedade Europeia de Medicina Oncológica (em inglês Esmo 2024), na Espanha, mostrou que 15 sessões de radioterapia hipofracionada têm a mesma eficácia que o tratamento convencional. Segundo o oncologista Daniel Musse Gomes, da Oncologia D’Or e pesquisador do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa, o estudo reforça o fato de que um número grande de pacientes com câncer de mama poderá ser tratada com menos sessões sem prejuízo da eficácia. Assim, mais mulheres poderão usar o mesmo aparelho de radioterapia, o que reduzirá o tempo de espera para o início do tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). O câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres brasileiras, sem considerar o câncer de pele não melanoma. Este ano, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que serão diagnosticados 74 mil casos.
Cérebro em ação: interface cérebro-máquina transforma o ‘pensar no agir’ em pacientes neurológicos
Assunto será tema de palestra de pernambucanas em março de 2025, nos Estados Unidos
Pacientes neurológicos que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo, e ficaram com movimentos limitados, podem contar com o auxílio da interface cérebro-máquina para o seu tratamento. Através da ativação cerebral, a órtese (dispositivo que ajuda nas funções de um membro) se mexe, ou seja, em resumo, transforma o “pensar no agir”.
A pessoa que não tem condições de se mover por conta da lesão cerebral pensa no movimento da mão, o equipamento envia o comando e a órtese se mexe de acordo com o desejo do paciente. Em Pernambuco, a Clínica Fisio FPS e a Neurobots tiveram trabalho aprovado pela Sociedade Americana de Terapias de Mãos e concederão palestra sobre o assunto em março, em Washington, nos Estados Unidos.
“Isso vai ajudar na neuroplasticidade. A mão dele, que não está funcionando adequadamente, vai se movimentar com a órtese graças ao cérebro. Além do que, para pensar no movimento, você vai ter que estabelecer memórias que muitas vezes já estão em desuso”, explicou Marcela Moreira, coordenadora da Clínica Fisio FPS.
De acordo com a fisioterapeuta, outro benefício é que o movimento não acontece “à toa”. Para ele ser realizado, o paciente precisa estar bem concentrado, envolvido na atividade. Desse modo, é preciso um trabalho motor, cognitivo, perceptual e vários outros domínios que estão sendo estimulados. Os estudos sugerem um resultado superior quando se compara a terapia convencional.
Neurobots - Foto: Divulgação
Neurobots - Foto: Divulgação
MAIS SOBRE AS ICMs
As interfaces do tipo cérebro-máquina (ICMs) ou interfaces cérebro-computador (ICC) são campos multidisciplinares que evoluíram durante a última década. Em um sistema de ICM, os sinais neurais registrados no cérebro são passados para um algoritmo de decodificação que os traduz em desempenho motor, tal como controlar um cursor de computador, dirigir uma cadeira de rodas ou comandar um braço robótico. Normalmente, um circuito de controle fechado é estabelecido para fornecer ao sujeito informação visual sobre o dispositivo de prótese. Os ICMs têm potencial para melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas que sofrem de lesão na medula espinhal, acidente vascular cerebral, esclerose lateral amiotrófica e outras condições incapacitantes graves.
ESTADOS UNIDOS
Marcela Moreira e Luciana Santos embarcam para os Estados Unidos, mais precisamente em Washington, em março de 2025, para palestra sobre a “Interface cérebro-computador para função manual entre pacientes neurológicos”. Ambas representarão a Faculdade Pernambucana de Saúde e a Neurobots em evento promovido pela Sociedade Americana de Terapias de Mãos.