Os benefícios do milho para sua saúde
O milho é um alimento rico em nutrientes
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O Dia Nacional do Milho é comemorado, hoje, em 24 de abril. O milho é um alimento rico em nutrientes e oferece vários benefícios à saúde.
O milho pode contribuir para o ganho de peso se for consumido em excesso ou preparado com muita gordura ou açúcar, como acontece com pipoca de cinema ou espigas de milho cozido com manteiga e sal. Por si só, o milho não é um alimento "engordativo" e pode ser consumido como parte de uma dieta equilibrada.
O milho é rico em carboidratos, mas também é uma boa fonte de fibras, o que ajuda a aumentar a sensação de saciedade e pode ajudar a controlar o apetite. Além disso, o milho contém proteínas e outros nutrientes que são importantes para a manutenção da massa muscular e da saúde geral.
Em resumo, o consumo moderado de milho pode ser benéfico para a saúde, desde que seja parte de uma dieta equilibrada e saudável, e não seja consumido em excesso ou preparado com muita gordura ou açúcar.
Propriedades do milho
- Carboidratos: O milho é rico em carboidratos, principalmente em amido, que é a principal fonte de energia do nosso corpo.
- Fibras: O milho é uma boa fonte de fibras, o que ajuda a manter o trato gastrointestinal saudável, além de reduzir o risco de doenças cardíacas e diabetes.
- Vitaminas: O milho é rico em várias vitaminas, incluindo vitamina A, vitamina B, vitamina E e vitamina K. A vitamina A é importante para a saúde ocular, enquanto a vitamina B é essencial para a saúde do sistema nervoso e a produção de energia. A vitamina E é um antioxidante importante que ajuda a proteger as células do corpo contra danos, e a vitamina K é importante para a coagulação sanguínea.
- Minerais: O milho também é rico em vários minerais, incluindo ferro, magnésio, fósforo, zinco e manganês. O ferro é importante para a produção de células vermelhas do sangue, enquanto o magnésio é importante para a saúde óssea. O fósforo é importante para a produção de energia e saúde dos ossos e dentes, e o zinco e o manganês são importantes para o sistema imunológico e a saúde geral.
Além disso, o milho é uma boa fonte de antioxidantes, como os carotenoides e os flavonoides, que ajudam a reduzir o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, câncer e diabetes.
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Acontece
Centro de Eventos do Recife recebe simpósio internacional
O Centro de Eventos Recife recebe o 1° Simpósio Internacional de Avaliação na Formação das Profissões da Saúde. Será no dia 05 de maio, das 8h30 às 17h30. O encontro terá palestrantes internacionais e nacionais: José Miguel Pêgo, da Universidade do Minho, de Portugal, e Adolfo Ignácio Calderón, da PUC, de Campinas, são presenças confirmadas. Os interessados podem se inscrever AQUI. Os ingressos custam R$ 30. Todo valor arrecadado será repassado para a ONG Omô Nilê Ogunjá. A realização do evento é da Faculdade Pernambucana de Saúde e da Universidade Christus, de Fortaleza.
Em Pauta
Abril Marrom destaca prevenção e tratamento precoce de doenças que podem cegar
Gerber Caraciolo destaca o "Abril Marrom" - Foto: Divulgação
Há sete anos consecutivos, o Instituto de Olhos do Recife – IOR empenha-se na promoção da campanha “Abril Marrom”, dedicando o mês à conscientização sobre a cegueira e como evitá-la. Na opinião do oftalmologista do IOR, Gerber Caraciolo, o primeiro passo é a prevenção.
“Frisamos sempre que a consulta com o oftalmologista deve ocorrer já na primeira infância, sendo indispensável monitorar a saúde dos olhos, em todas as fases da vida. Isso porque, se diagnosticadas e tratadas precocemente, algumas doenças oculares graves podem ser controladas e não levam o paciente à cegueira”, explica.
Muitas dessas enfermidades são silenciosas, o que significa que não apresentam sintomas nas etapas iniciais.
“São doenças traiçoeiras, porque quando o paciente percebe alguma alteração, boa parte da sua visão já está comprometida. Por isso, detectá-las cedo evita a perda total ou parcial da acuidade visual”, diz o médico.
Dentre as patologias oculares que podem cegar estão a Catarata, o Glaucoma, os Erros Refratários, a Retinopatia Diabética e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
“Embora elas atinjam milhares de pessoas, anualmente, podem ser tratadas e controladas, se o oftalmologista as detectar e monitorar desde e seu início”, reforça Caraciolo.
REABILITAÇÃO – Um segundo foco do “Abril Marrom” é a reabilitação dos diversos tipos de cegueira e a inclusão das pessoas com deficiência visual.
“Nossa preocupação também é com quem têm doenças raras e hereditárias, que não têm cura, nem tratamento, e que levam à perda da visão de forma irreversível e progressiva. São pacientes que apresentam diferentes graus de limitação visual, mas que, apesar disso, devem ser incluídas na sociedade, tendo igualdade de acesso e direito a uma vida independente”, diz o oftalmologista.
Para se ter uma ideia do alcance de doenças oculares que podem cegar, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2010) apontam que 18,5% dos brasileiros têm deficiência visual severa. Em todo o mundo, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que entre 40 e 45 milhões de pessoas sejam cegas e outros 135 milhões tenham limitações severas de visão.
“Apesar da gravidade dessas estatísticas, hoje sabemos que 80% das causas de problemas na visão podem ser prevenidas e tratadas. Por isso, ações educativas e campanhas como o Abril Marrom são indispensáveis para chamar a atenção da população para os cuidados com a saúde ocular”, afirma Caraciolo.
CATARATA – Segundo o oftalmologista, a catara consiste na perda progressiva da transparência do cristalino, a lente natural do olho, o que atrapalha a entrada de luz que chega à retina e provoca a diminuição da visão ou mesmo a cegueira. Em 95% dos casos, a doença está ligada à idade, gerando alterações que podem causar desde pequenas distorções visuais até a perda total da visão.
Por conta disso, a cirurgia de catarata não deve ser protelada.
“De um modo geral, todos sofreremos o envelhecimento dos olhos. Mas, hoje, não se espera mais que o paciente esteja cego para operá-lo. A intervenção é realizada cada vez mais cedo, inclusive, em pacientes jovens”, explica Caraciolo.
A estimativa é que cerca de dez milhões de brasileiros, com idade acima de 60 anos, tenham a doença.
“É indispensável detectá-la e operá-la, porque ela prejudica a realização de tarefas, especialmente o uso do computador e de outros aparelhos eletrônicos, como tablets e celulares, que atualmente são indispensáveis para pessoas de todas as idades”, afirma.