Por que tanto pessimismo na busca do emagrecimento?
Olá leitores e internautas que acompanham a coluna de Saúde e Bem-Estar. Você já ouviu falar da Síndrome Hardy? E porque esta situação ocorre cada vez mais nas pessoas que buscam o emagrecimento? “Oh céus, oh vida, oh azar” Este é o chavão usado por Hardy, um personagem de desenho da década de 80. Esta síndrome não é catalogada pela OMS, mas é um estado comum em inúmeras pessoas e nós percebemos isso principalmente quando falamos de emagrecimento, pois as pessoas consideram que o processo, em geral, é doloroso, difícil e desgastante.
De fato, não é tão fácil quando você tenta introduzir hábitos que nunca praticou anteriormente. Mas, é notório que o pessimismo e a melancolia podem ter sua explicação fisiológica neste contexto. A ciência demonstra que indivíduos que estão acima do peso têm uma alteração na organização das bactérias intestinais e isso muda a forma com que são metabolizados alguns aminoácidos (nutrientes que ingerimos na alimentação). Quando você ingere L-triptofano, presente em carnes, ovos e laticínios, suas bactérias intestinais o transformam em Serotonina, hormônio do bem-estar e prazer. Pessoas Obesas tem isso desorganizado, logo, este aminoácido toma outro caminho e se transforma em Ácido Quirulínico, que causa destruição das células nervosas, desregulando-as.
O bem-estar e prazer são diminuídos nestas pessoas. Então a combinação da mudança de hábitos associados a diminuição de Serotonina (bem-estar) eleva este pessimismo e torna o processo mais melancólico. Dessa maneira, é imprescindível a presença de um médico neste processo. O ideal é reajustar a flora bacteriana, corrigindo a disbiose intestinal. Isso contribui para otimizar o pensamento positivo quanto as novas mudanças e então o indivíduo encara tudo de maneira mais agradável.
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SAÚDE EM DIA
Projeto que trata crianças com microcefalia em Pernambuco está com inscrições abertas
O aumento no número de casos de bebês nascidos com microcefalia, cuja causa é atribuída ao surto do Zika Vírus em 2015, tornou-se um grave problema de saúde pública. Em função desta realidade surgiu o Quero Bem, projeto vencedor do Here for Good, prêmio concedido pela rede internacional de universidades Laureate para ações que mais se destacam a cada ano por seu impacto social positivo. A iniciativa está com inscrições abertas para receber novas crianças e famílias. O Quero Bem foi criado em Pernambuco, no âmbito da FG Comunidade, clínica escola da UniFG, pelas professoras Fátima Casa Nova e Alessandra Bahia. A clínica segue com as portas abertas para toda população pernambucana que necessite do atendimento. Atualmente, 12 famílias são atendidas. Informações: Telefone: (81) 3461-5571
Dezembro Laranja: combate ao câncer de pele
O último dia 25 de novembro foi o dia D da campanha Nacional de Combate ao Câncer de Pele, o mais diagnosticado no País. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), são aproximadamente 176 mil novos casos por ano. A doença é tão preocupante que a sociedade de dermatologista participa da campanha Dezembro Laranja, que desde 2014 os especialistas sempre alertam sobre o câncer de pele. Com as grandes temperaturas decorrentes com a chegada do verão, usar diariamente o filtro solar é indispensável, outro grande aliado na proteção, são as roupas e acessórios com proteção UV. Os dermatologistas se unem na Campanha Dezembro Laranja para levar de forma eficaz todas as informações sobre o câncer de pele. E ressalta toda a prevenção e como devem ser feitas com uso consciente de filtros solar e roupas e acessórios com proteção UV.
DOSE DE SAÚDE
Minha dose diária de saúde é ter uma alimentação saudável mais rica em proteínas. Faço musculação quatro vezes por semana e duas vezes de arte marcial. Procuro ficar bem comigo mesmo para passar coisas boas para quem está ao meu redor. Busco equilibrar vida pessoal, familiar e profissional. Jademilson Silva – Consultor em Comunicação e Marketing.
Ovo: mocinho ou vilão?
Movimente-se: sedentarismo é fator de risco de para diabetes e hipertensão
VOCÊ SABIA?
O câncer de próstata é a neoplasia maligna mais comum entre os homens, sendo a segunda causa de morte por câncer nessa população. “Por isso, todo homem a partir dos 45 anos deve procurar seu urologista para ter informações sobre essa doença e, de acordo com o caso, ser submetido a alguns exames para detecção precoce antes que a doença evolua”, explica o urologista, Dimas Lemos Antunes.
Um dos fatores que dificultam o diagnóstico precoce é que, na maioria das vezes, o câncer de próstata não apresenta sintomas. “Isso ocorre porque o câncer geralmente se inicia na periferia da glândula, sem causar compressão ao canal da urina – que é a causa principal dos sintomas miccionais relacionados à próstata (esforço para iniciar a micção, jato urinário fraco e/ou cortado, sensação de esvaziamento incompleto, aumento da frequência urinária diária e noturna)”, explica o urologista.
O tratamento do câncer de próstata vai depender do estágio em que a doença se encontra e das condições clínicas e idade do paciente. Entre as opções que podem ser aplicadas estão: radioterapia externa, braquiterapia (implante de sementes radioativas na próstata), cirurgia de prostatectomia radical, terapia de bloqueio hormonal e quimioterapia. Apesar de o medo da impotência ainda assustar muitos homens, independentemente da questão do câncer, a falta de acesso aos serviços de saúde, o grau de desinformação por parte da população sobre a doença e mesmo o preconceito e receio de fazer o exame do toque retal (nem sempre obrigatório) ainda têm contribuído para adiar a detecção da doença. “O que ocorre e que tem de ser colocado em pauta com o paciente é: uma vez com o diagnóstico de câncer de próstata, que estratégias poderiam ser feitas para minimizar as chances de disfunção erétil e que propostas terapêuticas se encaixam para cada perfil de paciente”, informa.
Rafael Coelho (CRM: 23943/PE) é médico pós-graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e atualização em Medicina Ortomolecular. É Diretor da Comissão de Saúde e Performance da Federação Estadual de Fisiculturismo (IFPP-PE). Sugestões para [email protected]
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