Quando a vitamina D deve ser suplementada
Olá, leitores e internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-Estar da Folha de Pernambuco
Durante esse período de quarentena, a vitamina D na corrente sanguínea pode ser reduzida, já que as pessoas não estão se expondo muito ao sol. Sabemos que na alimentação, a vitamina D é carente. Nesses casos, a orientação de um profissional médico ou nutricionista é fazer a reposição do nutriente através de suplementação.
A suplementação, caso seja realmente necessária, vai prevenir efeitos negativos nos ossos e em todo sistema imunológico. Como forma de prevenir infecções por vírus, aconselhamos:
-Alimentação saudável rica em vitaminas, sais minerais e nutrientes
-Prática regular de exercícios físicos
-Beber água
-Intestino regulado
-Sono reparador
Esses 5 pontos são fundamentais para o equilíbrio vital do nosso corpo manter-se alinhado.
Voltando à vitamina D, você pode ir até a varanda da sua residência e banhar-se de sol, durante 15 a 20 minutos por dia. O melhor horário para que haja sintetização da vitamina D pelo corpo é das 10h às 15h, devido ao ângulo das incidências de raios solares.
Alguns alimentos ricos em vitamina D: a sardinha, o atum, cogumelos, leite, carne, frutos do mar, gema do ovo, bife de fígado. Não se deixe levar por notícias falsas sobre a vitamina D. Consulte o seu médico.
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Pílulas
Uso de medicamentos
Amanhã será comemorado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. A startup mediList, aplicativo de gerenciamento da farmácia doméstica e do uso de medicamentos, irá fazer uma live com presença de especialistas sobre o assunto, a fim de promover o uso seguro de medicamentos em um contexto tão delicado para os pacientes, de forma geral.
Tuberculose ainda preocupa...
Segundo dado recente do Ministério da Saúde, o Brasil ainda registra 200 novos casos de tuberculose por dia. Apenas em 2019, foram registrados 73.864 mil novos casos da doença no Brasil. No mundo, ela está entre as 10 causas de morte: estima-se que cerca de 10 milhões de casos por ano e mais de 1 milhão de óbitos. Para o diagnóstico, além da investigação laboratorial composta por três exames: baciloscopia, teste rápido molecular e cultura, os exames de imagem, como a radiografia e tomografia do tórax são fundamentais, relata o médico radiologista Marcos Miranda Filho.
...Tuberculose e Coronavírus
O médico Marcos Miranda Filho afirma, que quando atrelada a esse cenário que está acometendo no mundo, a pandemia provocada pela COVID-19, a tuberculose toma proporções ainda maiores, e, se não for tratada da forma correta, pode provocar agravamento do quadro de infecção pelo coronavírus. “Pacientes com tuberculose devem redobrar os cuidados em meio à contaminação pela COVID-19”, conclui.
Trombos pulmonares são complicações da Covid-19
Evidências clínicas do Covid-19 têm revelado a formação de trombos em pacientes com ou sem histórico de doenças vasculares. Os anticoagulantes já vêm sendo usados no auxílio do tratamento da infecção com o vírus SARS-Cov-2, em pacientes na fase moderada ou aguda da doença, em hospitais do Brasil. Além dos protocolos de prevenção à trombose em casos de internação, um dos principais motivos da ministração da droga, foram as evidências de formação de trombos pulmonares, causados por Trombose Venosa Profunda (TVP). Informa a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).
Grupo de medicamentos faz ação social durante a pandemia do coronavírus
O Grupo Hebron realizou, em abril, a doação de 20 mil litros de álcool 70% para o Governo de Pernambuco, além da entrega de EPIs para hospitais.
Palavra do Especialista
Oftalmologista dá dicas de prevenção no combate ao coronavírus
Boca, nariz e olhos são as principais portas de entrada do novo coronavírus. Os governantes têm recomendado o uso de máscaras para proteger os dois primeiros. Mas e a visão? Pontuei alguns cuidados que podem ser tomados com os olhos no combate ao coronavírus.
Como se pega o novo coronavírus pelos olhos?
A transmissão do coronavírus se dá de forma viral, pelo contato. Gotículas de saliva quando uma pessoa infectada fala muito próximo ou mãos contaminadas levadas aos olhos são as formas mais frequentes de transmissão.
É possível ser infectado pelo vírus no ar ou apenas se levar a mão até o olho?
A doença é transmitida através de contato (superfícies contaminadas, como as mãos, objetos, maçaneta, botão do elevador, corrimão de escada, apoio do ônibus.) e de gotículas da saliva (beijo, tosse, espirro, fala etc) . Não é transmitida apenas pelo ar. O contágio acontece com o contato dessas gotículas com a nossa mucosa dos olhos, da boca ou do nariz.
A prevenção principal até então é o isolamento social. Mas para quem precisa ir às compras, trabalhar ou cumprir alguma atividade inadiável, como se prevenir de contrair o vírus pelos olhos?
A melhor prevenção é o isolamento social, lavagem das mãos com frequência com água e sabão, de preferência.
Precisando sair é necessário estar com álcool em gel disponível, evitar tocar em objetos (corrimão de escada, maçanetas, elevadores), evitar levar as mãos aos olhos. Caso seja um profissional de saúde que está na linha de frente é ideal o uso de óculos, assim evita as gotículas poderem tocar na mucosa ocular (conjuntiva).
• Ficar pelo menos dois metros de pessoas doentes e/ou infectadas
• Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir com um lenço
• Utilizar máscara para casos mais graves
• Manter salas de trabalho e o seu lar bem ventilados
• Não compartilhar objetos pessoais
• Limpar lugares e objetos que são tocados com frequência.
Os infectados devem estar em isolamento social, usar mascaras e intensificar a lavagem das mãos.
Não deve levar as mãos aos olhos ou, se for necessário, fazer sempre lavar as mãos e fazendo a lavagem dos olhos.
Há alguma relação entre a conjuntivite e o coronavírus?
A conjuntivite pode ter causa viral, bacteriana, funginca, alérgica. Muitas conjuntivites se instalam conjuntamente a um quadro viral e respiratório, logo com o coronavírus é possível termos um quadro de olhos vermelhos, lacrimejando e sensação de areia como uma outra conjuntivite viral.
* Rafael Coelho (Médico - CRM: 23943/PE)
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Catarina Ventura é oftalmologista e diretora do Instituto de Olhos Fernando Ventura