Relação entre a obesidade e o AVC: fatores de risco mais comuns

Adotar um estilo de vida mais saudável pode prevenir o AVC

Obesidade e seus fatores de risco são condições para o aparecimento do AVC - Canva

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Como já falamos bastante aqui e não custa nada lembrar: a obesidade está relacionada ao aumento do risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame. O AVC ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido, levando à falta de oxigênio e nutrientes para as células transmitidas, causadas em danos no tecido cerebral. Sabemos também que o AVC pode ser ocasionado por fatores genéticos, mas vamos nos deter em relação com os fatores ligados à obesidade. 

Fatores de risco: 

Pressão arterial elevada: a obesidade leva ao aumento da pressão arterial, o que coloca mais estresse nas paredes das artérias. Isso aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos e rupturas nas paredes arteriais, ambos fatores que podem causar AVC.

Colesterol e triglicerídeos elevados: pessoas obesas tendem a ter níveis mais altos de colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos, em que consiste na formação de placas de gordura nas artérias (aterosclerose). Essas placas podem se romper e formar coágulos que bloqueiam o fluxo sanguíneo para o cérebro.

Diabetes tipo 2: A obesidade está fortemente associada ao desenvolvimento de resistência à insulina e diabetes tipo 2. Essa condição pode danificar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de AVC.

Inflamação crônica: A obesidade está relacionada à inflamação crônica do organismo, o que pode contribuir para a formação de placas nas artérias e aumentar o risco de acidente vascular cerebral.

Apneia do sono: A obesidade está associada a um maior risco de apneia do sono, uma condição em que a pessoa para de respirar temporariamente durante o sono. A apneia do sono pode levar a uma diminuição dos níveis de oxigênio no sangue, aumentando o risco de AVC.

Para evitar o AVC: adote um estilo de vida mais saudável, com uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle de outros fatores de risco, como pressão arterial, colesterol e diabetes, é possível reduzir significativamente o risco de AVC e de outras doenças cardiovasculares. Se você estiver preocupado com o risco de AVC ou obesidade, é fundamental consultar um médico para orientação e monitoramento adequado.

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Acontece

Ortopedia e alta complexidade 

Apesar de ser menos conhecido do que o de rins, fígado e coração, o transplante ósseo representa uma alternativa importante para pacientes que passaram por infecções, fraturas graves e tumores ósseos, por exemplo. De acordo com o médico ortopedista do Hospital Santa Joana, Luis Jordão, o procedimento oferece diversos benefícios, como resolução de problemas complexos que levariam a incapacidades para a vida cotidiana e atividades laborativas, reestabelecimento de funções dos membros, além de evitar amputações.

HPV causa câncer de garganta? 

O oncologista Eduardo Inojosa, da Multihemo Oncoclínicas, alerta para o câncer de boca e orofaringe. No Brasil, os índices sobre o risco de se desenvolver câncer de boca e orofaringe associados ao Papilomavírus Humano (HPV) ainda preocupam. Para cada ano do triênio 2023-2025 o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 15.100 casos de câncer da cavidade oral e orofaringe, sendo um risco estimado de 6,99 por 100 mil habitantes. Estima-se que entre 2030 e 2040, o vírus HPV seja responsável por cerca de 50% dos tumores de orofaringe, sendo a outra metade relacionada ao tabagismo. Especialistas chamam atenção para os sintomas que são inespecíficos como desconforto ou dor para engolir, notar um aumento de ínguas no pescoço ou alguma ferida na região da orofaringe que pode eventualmente levar a um sangramento. A dica mais importante é a duração dos sintomas. Havendo persistência por mais de duas ou três semanas, um médico deve ser procurado. “Após uma avaliação clínica, exames como tomografia e a biópsia da lesão suspeita deverão ser realizados para confirmação diagnóstica e programação do tratamento oncológico”, explica o oncologista Eduardo Inojosa.


Em pauta

Pets contribuem para a saúde física e mental dos seres humanos
 
Pet e saúde mental

Ter um bichinho de estimação em casa promove benefícios e gera a sensação de bem-estar e felicidade - Canva

Pequeno ou de grande porte, os pets vêm compondo ainda mais os lares de diversas famílias brasileiras. Ter um animal de estimação em casa promove diversos benefícios como: ajuda a reduzir o estresse, a superar o luto, faz bem ao coração, alivia a solidão, dentre outros. 
 
De acordo com o psicólogo e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Aluísio Soares, ter um pet aumenta o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional.

“A qualidade de vida do tutor aumenta devido às relações que são estabelecidas com o animal de estimação, gerando sentimentos positivos, que aparecem em razão da produção do neurotransmissor chamado serotonina, que produz sensação de bem-estar e felicidade”, informa.

O especialista reforça que não há contraindicações para adotar um pet:

“Em sua grande maioria, não existem contraindicações na convivência de um animal de estimação com as pessoas. O bem-estar e a sensação de pertencer e cuidar, são fatores muito presentes nestas relações. O que pode acontecer são algumas pessoas não se identificarem com esta rotina de vida ou até mesmo preferirem outros tipos de animais para convivência, ou até mesmo não preferirem animais”, ressalta.

Além disso, ter um animal de estimação em casa, também, estimula uma rotina mais organizada e saudável, devido a responsabilidade de cuidar do animalzinho, dedicando tempo com a alimentação e passeios.  Com isso, o tutor transforma a rotina, que poderia estar em uma situação mais triste ou sem sentido. A organização, rotina e bem-estar, são questões evidenciadas nas relações estabelecidas com os pets.
 

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