Relação entre câncer e a alimentação

O excesso de peso causa diversas modificações no organismo: inflamação, desregulação dos hormônios, aumento da insulina

Alimentação natural - Canva

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Alimentação e o câncer são tópicos ligados de diferentes formas. Neste sentido, a ligação mais forte entre a nutrição e o câncer está na relação com a obesidade. Estima-se que entre 40% e 50% dos pacientes oncológicos são obesos. O excesso de peso causa diversas modificações no organismo: inflamação, desregulação dos hormônios, aumento da insulina.

Conforme estudo publicado no periódico Current Oncology Reports os pacientes com IMC dentro da faixa considerada normal têm menos chances de virem a óbito. Já o aumento de 5 kg/m² no IMC representa o acrescento de 10% na mortalidade por câncer.

Outros fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer, em relação à alimentação, temos:

Claro, que a questão alimentar não é o único indício para o desenvolvimento do câncer: temos as questões genéticas, exposição à radiação solar, inalação de produtos químicos, problemas hormonais, tabagismo e o sedentarismo.

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Notícias

Gordura no fígado 
 
Uma dieta rica em alimentos industrializados, rica em açúcar, gordura, frutose artificial e sódio, podem acarretar o aparecimento de gordura no fígado, principalmente, se atrelada a uma vida sedentária, sem a prática de exercício físico. Para melhorar ou prevenir esse quadro, é importante consumir itens ricos em nutrientes.

Fígado

A esteatose hepática é a gordura no fígado - Foto: Divulgação

Para o professor do curso de Nutrição do Centro Universitário dos Guararapes (UniFG), Crístenes Melo, é importante consumir grãos, alimentos integrais, carnes brancas, gorduras monoinsaturadas e proteínas de fonte vegetal. 

“Abacate, peixes, castanhas, azeite, grão de bico, lentilha, feijão, ervilha, legumes, verduras e frutas. Ou seja, optar por uma comida in natura, descascar mais e desembalar menos”, ensina.
 

Quem tem o quadro de gordura no fígado, a esteatose hepática, deve consumir um cardápio correspondente a necessidade energética diária, com uma alimentação rica em nutrientes. 

“Os mesmos itens que funcionam para prevenção, vão atuar super bem em quem tem o diagnóstico. É importante mudar o estilo de vida, beber bastante água, se exercitar, ter momentos de lazer e descanso como prioridade. A atividade física pode ser uma caminhada, um esporte preferido e até musculação para liberação do hormônio da felicidade, a serotonina. E também ter boas noites de sono, por isso, indico o consumo de kiwi, aveia, leite, banana que tem triptofano, um aminoácido que estimula a melatonina, o hormônio do sono”, finaliza.

Em pauta

Especialista alerta sobre os riscos da harmonização de Dedé Santana

Fernanda Rodrigues

Cirurgiã Dentista Fernanda Rodrigues - Foto: Divulgação

O ex-trapalhão, Dedé Santana, se submeteu a uma série de procedimentos estéticos em uma clínica de São Paulo. Após o resultado ter sido compartilhado nas redes sociais, gerou um grande burburinho sobre o assunto e dividiu opiniões.

A cirurgiã-dentista especialista em harmonização oro facial, Fernanda Rodrigues, explicou os riscos da harmonização em uma pele de uma pessoa de 86 anos. 

“A pele de uma pessoa idosa é muito desidratada, tem renovação celular reduzida, ou seja, as células demoram a se renovar, aumentando o aspecto envelhecido. O conjunto de procedimentos deve ser bem estudado para ser feito de forma gradativa, usando sempre cânulas para evitar riscos maiores de perfuração de vasos e artérias,” explicou a especialista.

Ainda, segundo Fernanda, a pele do idoso é mais fina e sem sustentação, devido a perda de colágeno, deve-se atentar na quantidade de produtos e procedimentos a serem realizados. 

“Dependendo de como está a qualidade da pele podem aumentar os riscos de hematomas e edemas por ter que usar uma maior quantidade de produtos durante as sessões. Vale ressaltar que, o conjunto de procedimentos é seguro, mas deve-se ser realizado por profissionais capacitamos e com planejamento clinico bem elaborado”, finalizou.
 

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