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Resfriado, gripe, bronquite: saiba mais sobre as doenças do outono

Mudança climática e queda de temperatura favorecem a ação de patologias, principalmente respiratória

Corizas são comuns nesta época - Canva

Olá, internautas que acompanham a coluna semanal Saúde e Bem-estar

Com a mudança de estação e variação climática, aqui e acolá sempre tem alguém se queixando de uma coriza, chiado nos pulmões, etc.  No outono, as mudanças climáticas e a queda de temperatura podem favorecer a ocorrência de algumas doenças, principalmente as respiratórias. Aqui estão algumas das doenças mais comuns no outono do Brasil:

Resfriado: O resfriado é uma doença infecciosa do sistema respiratório causada por um vírus. Os sintomas incluem tosse, espirros, coriza, dor de cabeça, dor de garganta e febre baixa. O resfriado pode ser transmitido através do contato com gotículas respiratórias ou superfícies contaminadas.

Gripe: A gripe também é uma doença infecciosa do sistema seguida por um vírus. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta, tosse e coriza. A queixa pode ser transmitida através do contato com gotículas respiratórias ou superfícies contaminadas.

Rinite alérgica: A rinite alérgica é uma reação alérgica ao pólen, poeira, ácaros ou pelos de animais. Os sintomas incluem coriza, espirros, aparência no nariz e nos olhos e congestão nasal. A rinite alérgica não é contagiosa.

Asma: A asma é uma doença inflamatória crônica dos pulmões que causa dificuldade para respirar, chiado no peito e tosse. A asma pode ser desencadeada por alérgenos, como ácaros, mofo e pólen, bem como por fatores ambientais, como mudanças de temperatura e umidade.

Bronquite: A bronquite é uma inflamação dos brônquios que causa tosse persistente, produção de muco e dificuldade para respirar. A bronquite pode ser causada por vírus ou bactérias, e é mais comum no outono e no inverno.

Pneumonia: A pneumonia é uma infecção pulmonar que pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas incluem febre alta, tosse com muco, dor no peito e dificuldade para respirar. A pneumonia pode ser grave, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

É importante tomar medidas preventivas para evitar a ação dessas doenças, como:

Mantenha um estilo de vida saudável, como sempre falo, incluindo boa alimentação, exercícios físicos e sono adequado, para fortalecer o sistema imunológico. Em caso de sintomas, é importante procurar um médico para diagnóstico e tratamento adequado.

O friozinho da manhã não é motivo de deixar de treinar, certo? 

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Conheça mais o médico Rafael Coelho AQUI
 


Acontece

Reabilitação pós AVC

Estudos da Organização Mundial de AVC afirmam que, em média, 70 mil pessoas morrem por ano após o evento agudo, no Brasil. Em setembro de 2022, o estado de Pernambuco registrou 1.200 internações pós AVC, sendo 807 no Recife, de acordo os registros no Datasus. A Clínica Florence lança sua mais nova Linha de Cuidado focada em Reabilitação Pós AVC. O Acidente Vascular Cerebral requer agilidade. A atuação com brevidade é determinante no tratamento agudo dentro do hospital e tem impacto significativo na Reabilitação Pós AVC, já que quanto mais precoce for o início da reabilitação, maior a chance de reduzir as sequelas e dependência do paciente, além de melhorar a qualidade de vida.

Encontro de startups no IMIP
 
Levar as ideias e produtos inovadores para o mercado e seus possíveis clientes. Este é um dos objetivos do evento promovido pela FOZ - Centro de Inovação em Saúde e Educação, no dia 29 de março, no IMIP. O encontro serve como incentivo às startups que criaram soluções na área de saúde e educação.


O bem faz bem

Hospital de Santo Amaro solicita ajuda

Hospital de Santo Amaro

Complexo hospitalar completou 153 anos - Foto: Cinthia Carvalho

O Hospital Santo Amaro (HSA) completou 153 anos de fundação no último sábado e pede ajuda da sociedade para manter o atendimento à população pernambucana. Mais informações podem ser obtidas pelo site santacasarecife.org.br/doacoes, pelo e-mail [email protected] ou pelo Whatsapp: (81) 9 8204-4874.


Lançamento

Linha para vegetarianos 

Herbalife

A linha também é composta de zero glúten e lactose - Foto: Divulgação

A Herbalife Nutrition acaba de lançar mais um sabor de shake com fórmula vegetariana: o Chocolate Sensation. A linha,  sem glúten e zero lactose, foi lançada para atender também o público vegetariano, que representa cerca de 14% da população brasileira, além dos consumidores que têm restrição a esses componentes, e se preocupam em manter uma alimentação equilibrada.


Gente&Saúde

Desafio Muse é lançado por mentora e tem como objetivo  estimular mulheres na prática de vida saudável

Muse

Jana Kitamura é mentora do Desafio Muse - Foto: Gil Alves

Muse é um desafio puramente motivacional para mulheres e não tem objetivo de radicalizar, cada uma no seu ritmo, intensidade, mas sempre tentando sair da zona de conforto e na busca de ultrapassar os limites. Woman To Woman tem como ideia de passar a importância de treinar todos os dias seja qual for a modalidade esportiva: musculação, crossfit, corrida, tênis, vôlei, etc. A mudança no estilo de vida com uma alimentação adequada, aliada com a disciplina nos treinos na busca dos hábitos mais saudáveis, motiva na melhoria da qualidade de vida em geral isso é o que move o desafio. No Desafio Muse conta com profissionais multidisciplinares como os educadores físicos, nutricionista, nutrólogo, cirurgiã plástica, eles são coadjuvantes que auxiliam no rendimento e no processo de evolução das participantes. Mas esses benefícios transcendem a estética que vão além da genética. Os resultados corporais são apenas o start para a recuperação da autoestima, promovendo também na saúde emocional. 

“É um treino com espécie de desafio que consiste em incentivar mulheres a se auto resgatarem e a se estimularem mutuamente com o propósito de mudanças de estilo de vida mais saudáveis, saúde física e mental e no combate ao sedentarismo. Superação, união e integração é o nosso lema. É uma corrente que já arrasta mais de 300 mulheres no nordeste, no sul e sudeste também”, diz Jana Kitamura, mentora do Desafio Muse.

Serviço: @musebodystore


Em Pauta

Simpósio Internacional de Glaucoma debate melhorias no diagnóstico e tratamento da doença no SUS
 
Como melhorar o diagnóstico e o tratamento do glaucoma no SUS? Esse foi um dos principais temas debatidos no XX Simpósio Internacional da Sociedade Brasileira de Glaucoma, que aconteceu  em Porto de Galinhas/PE

SBG

O presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), Roberto Galvão Filho, faz uma balanço do simpósio - Foto: Divulgação/SBG

“O evento foi um sucesso, porque reunimos mais de 600 especialistas em glaucoma, para discutir os assuntos mais importantes na área. A oftalmologia brasileira, especialmente a subespecialidade do glaucoma, é muito respeitada no mundo todo, tendo sido um privilégio reunir os maiores especialistas do país e do mundo, em Pernambuco”, avalia o oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR) e Presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), Roberto Galvão Filho.

Regulamentada pela portaria 288, de 2018, do Ministério da Saúde, que rege o serviço de oftalmologia na rede pública, a atenção ao glaucoma inclui uma série de exames e tratamentos acessíveis a qualquer cidadão. Mesmo assim, estima-se que pelo menos 60% dos brasileiros da classe “C” nunca tiveram a pressão do olho aferida, desconhecem o que é isso ou não sabem se o oftalmologista fez esse exame. 

“Por conta dessa realidade, a saúde pública foi um dos principais temas debatidos no simpósio, onde realizamos o 1º Fórum de Saúde Pública direcionado para o Glaucoma”, comenta Galvão Filho.

No fórum, oftalmologistas brasileiros e convidados internacionais de renome definiram novos caminhos no tratamento a pacientes glaucomatosos pelo SUS. 

“Dentre as estratégias que traçamos para melhorar o atendimento na rede pública está o uso do laser seletivo, como tratamento inicial da doença. Esse é, atualmente, o tratamento que tem o melhor custo-eficiência a ser aplicado no SUS, sendo já realizado na Inglaterra, como primeira escolha, e queremos trazer isso para o Brasil”, explica o médico.

BUROCRACIA - Um dos nós na prevenção e combate ao glaucoma, doença que mais causa cegueira irreversível no mundo e que afeta um contingente entre 1,7 milhão e 2,5 milhões de brasileiros, é a burocracia. Apesar de regulamentado por portaria federal, o diagnóstico e o tratamento do glaucoma dependem das redes estaduais e municipais de saúde.

“O tratamento do glaucoma no SUS é possível. Temos diversas classes de medicamentos e procedimentos. Só que ele acontece por meio de um complexo sistema regulatório, que varia de estado para estado, de município para município. E isso vale tanto para as verbas quanto para a forma do encaminhamento dos pacientes”, explica a especialista em glaucoma Núbia Vanessa Lima, uma das debatedoras do painel “Entendendo o tratamento do glaucoma no SUS e os seus desdobramentos na saúde suplementar”.

O resultado é que, não raras vezes, um estado ou município oferece um rol de procedimentos maior do que outros ou um Estado tem mais especialistas e hospitais para realizar esses tratamentos. Alinhar os processos para tentar igualar, o máximo possível, o acolhimento às pessoas que vivem com glaucoma já criaria condições para um atendimento mais uniforme. 

“Cabe a estados e municípios adequarem seu serviço para que o paciente seja atendido adequadamente e, com isso, evitar a cegueira. Os profissionais de saúde, desde a atenção básica, devem estar capacitados para encaminhar os pacientes também aos oftalmologistas", orienta Galvão Filho.
             

INFORMAÇÃO - Porém, há um outro problema que antecede a chegada do paciente ao SUS: o desconhecimento sobre o que é o glaucoma, faz com que, muitas vezes, a doença só seja descoberta quando não há mais recurso. Essa, aliás, é uma das principais preocupações da Sociedade Brasileira de Glaucoma.

“No simpósio, consolidamos a vocação da SBG, enquanto entidade capaz de orientar tanto os médicos oftalmologistas da rede pública e privada a cuidar cada vez melhor seus pacientes, quanto a população em geral, que precisa receber informação sobre a necessidade de aferir a pressão intraocular e sobre a importância de, após um diagnóstico, manter a doença sob controle", afirma o médico.

Serviço: Sociedade Brasileira de Glaucoma - Saiba mais AQUI 
 

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