Saiba o que é calorimetria e sua importância para o planejamento alimentar
A mensuração da taxa metabólica basal é importante neste processo
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A calorimetria indireta é um método não-invasivo que determina o gasto energético em repouso e a taxa de utilização dos substratos energéticos a partir do consumo de oxigênio e da produção de gás carbônico obtidos por análise do ar inspirado e expirado pelos pulmões.
Como funciona do ponto de vista prático a calorimetria?
A dieta é montada com mais assertividade, de acordo com a taxa metabólica basal, que é o mínimo de energia necessária para manter as funções do organismo em repouso, como os batimentos cardíacos, a pressão arterial, a respiração e a manutenção da temperatura. A método pode ser realizada por todas as pessoas, não há restrição. Principalmente, para quem busca a hipertrofia e emagrecimento, com o alinhamento entre o médico e nutricionista. A combinação do cardápio com o exercício físico é outra eficiência da calorimetria.
A calorimetria fornece também o índice de VO2, em relação ao rendimento, sendo bastante útil para corredores, adeptos de musculação, funcional e crossfit. Para as pessoas que tiveram Covid-19, e estão com sequela pulmonar, a calorimetria vai verificar a maior capacidade de oxigenação.
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Rafael Coelho
PÍLULAS
Hospital de transição no Recife - Com uma proposta de cuidado integral das legítimas necessidades de pacientes e seus familiares, em suas dimensões física, psicológica, espiritual e social, chega no Recife a Clínica Florence. O hospital de transição especializado no tratamento de pacientes em Reabilitação e Cuidados Paliativos terá 76 leitos e dá início a suas operações na cidade no mês de dezembro, localizado no bairro das Graças. A Florence atende pacientes, em sua maioria procedentes de hospitais gerais, com indicação de cuidados multidisciplinares complexos, com intuito de reabilitação intensiva (funcional e adequação de cuidados), redução da complexidade dos cuidados, capacitação de familiares e controle de sintomas em todas as suas dimensões. Essa é a primeira unidade da Florence fora de Salvador (BA), o que dá início a sua expansão para outras capitais do Nordeste brasileiro. Clique aqui para saber mais sobre a clinica Florence.
Clínica de cuidados paliativos – Foto: Divulgação
PALAVRA DO ESPECIALISTA
Procura por atendimento oftalmológico continua baixa mesmo com o período de pandemia menos rígida
“Consultar o oftalmologista é indispensável, mesmo sem sintomas, já que algumas doenças oculares são assintomáticas e outras se manifestam em estágio avançado, quando a visão está comprometida” – Oftalmologista José de Barros (foto)
Com o avanço da vacinação e o número de mortes pela Covid-19 em queda, os cuidados com a saúde ocular devem ser retomados. É o que orienta o oftalmologista, José de Barros, do Instituto de Olhos do Recife – IOR. Para o médico, ainda é baixa a procura por consultas, exames e outros procedimentos, quando comparada a anos anteriores. “Os pacientes não devem esperar mais para buscar atendimento oftalmológico, pois a prevenção e o diagnóstico precoces podem fazer muita diferença na hora de tratar doenças oculares. As unidades de saúde estão preparadas para recebê-los, pois seguem rigorosas normas de biossegurança”, assegura.
De acordo com o oftalmologista, estudos recentes apontam para uma queda em torno de 35%, em número de consultas. Isso significa que, na pós-pandemia, os brasileiros continuam correndo risco de danos permanentes à visão. Metade dos casos de deficiência visual e cegueira são evitáveis, mas a população tem negligenciado a saúde ocular. “Temos observado, por exemplo, idosos com catarata que têm postergado a cirurgia e chegam no consultório já com prejuízo de qualidade visual”, revela.
Vale lembrar que outros problemas, como o glaucoma, também têm sido postergados devido à pandemia. “São pacientes sem controle medicamentoso adequado e, quando procuram atendimento, apresentam uma progressão do quadro glaucomatoso, em virtude da perda do acompanhamento”, explica o doutor.
Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e ceratocone também estão na lista de doenças oculares que preocupam na pós-pandemia. “Algumas pessoas com ceratocone têm nos procurado com muito tempo de atraso. Às vezes levam as lentes de contato de adaptações anteriores inadequadas, que podem agravar a evolução do quadro ou mesmo aumentar o risco de transplante de córnea”, comenta o médico.
ERROS REFRATIVOS – Outras patologias que preocupam a classe médica, neste período de pós-pandemia, são os erros refrativos. “Muitos pacientes têm tido modificações bem significativas, às vezes de um grau ou mais, o que compromete a qualidade da visão”, afirma o oftalmologista do IOR.
Os casos que mais chamam a atenção são os de miopia, doença considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como alarmante, pois chega a atingir até 80% da população em vários países. O uso prolongado de dispositivos eletrônicos combinado com a falta de atividade física e exposição ao ar livre e sol são os fatores de risco para a miopia, cujo aumento ocorre especialmente entre crianças e jovens.
Segundo o médico José de Barros, é essencial buscar atendimento oftalmológico o quanto antes. “Consultar o oftalmologista é indispensável, mesmo sem sintomas, já que algumas doenças oculares são assintomáticas e outras se manifestam em estágio avançado, quando a visão está comprometida”.
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