Saiba o que é o exame de calorimetria indireta: seus benefícios, como e quando realizar

O exame é feito em jejum de quatro horas e dura entre 20 a 30 minutos

Através da calorimetria, é possível determinar a quantidade de calorias que um indivíduo precisa consumir diariamente para manter o seu peso atual, ganhar ou perder peso. - Divulgação

No contexto da nutrição, a calorimetria indireta é usada para medir o gasto energético de um indivíduo em repouso (conhecido como taxa metabólica basal) e durante a prática de atividades físicas, além de calcular a energia dos alimentos.

Através da calorimetria, é possível determinar a quantidade de calorias que um indivíduo precisa consumir diariamente para manter o seu peso atual, ganhar ou perder peso. Essa informação é importante para o planejamento de dietas nutricionais personalizadas, que levam em consideração as necessidades energéticas individuais de cada pessoa.

Caso o objetivo seja perder peso, a dieta pode ser ajustada para fornecer menos calorias do que o necessário para manter o peso, criando um déficit calórico que leva à perda de peso. Além disso, a calorimetria pode ser usada para monitorar o gasto energético durante a prática de atividades físicas, permitindo ajustes na dieta para atender às necessidades energéticas do indivíduo. Por exemplo, se uma pessoa pratica exercícios regularmente, pode ser necessário aumentar o consumo de calorias para suprir a demanda energética. 

Portanto, a calorimetria indireta é uma forma para alcançar objetivos de perda de peso, ganho de massa muscular ou simplesmente manutenção do peso de forma mais eficiente e saudável.

Como é realizado o exame?

O paciente é orientado a se alimentar normalmente no dia anterior ao exame e comparecer à clínica em jejum de pelo menos quatro horas. No dia do exame, ele é colocado em uma sala com temperatura e umidade controladas, onde é conectado a um aparelho que mede o consumo de oxigênio e a produção de gás carbônico.

Durante o exame, o paciente é instruído a permanecer em repouso absoluto, sem se movimentar ou falar, por cerca de 20 a 30 minutos, enquanto é monitorado pelo aparelho de calorimetria. O equipamento registra a quantidade de oxigênio que o paciente consome e a quantidade de gás carbônico que produz, a partir do qual é possível calcular a taxa metabólica basal.
O resultado do exame de calorimetria indireta é expresso em quilocalorias (kcal) por dia e fornece informações precisas sobre a taxa metabólica basal do paciente, permitindo calcular suas necessidades calóricas para manter o peso, ganhar peso ou perder peso. Os profissionais de saúde, como nutricionistas e médicos, utilizam essas informações para elaborar planos de alimentação e exercícios personalizados, adequados às necessidades energéticas do paciente.

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Acontece

Rede de drogaria realiza expansão em Pernambuco

Expansão do grupo em Pernambuco

Grupo aumenta número de estabelecimentos na região, incluindo unidade conceito no bairro da Madalena - Foto: Divulgação

A Drogaria São Paulo, pertencente ao Grupo DPSP - também responsável pela Drogarias Pacheco, realizou um coquetel exclusivo no Moendo na Laje do Moinho para marcar a inauguração de 11 novas lojas em Pernambuco, incluindo a unidade conceito Madalena. O evento contou com a presença de jornalistas, autoridades, influenciadores regionais e executivos da companhia.
Renato Lordello, Diretor de Operações do Grupo DPSP, destacou a importância da expansão da marca em Pernambuco: " Essas novas lojas são um marco em nossa história, com presença total de 22 lojas na região e estamos confiantes de que terão um impacto positivo na vida da comunidade".
 


Em Pauta

Cannabis tem ação antitumoral

Por Paula Vinha, Médica Doutora (PhD) e Sócia Fundadora da Associação Panamericana de Medicina Canabinóide – APMC

A quimioterapia é um tipo de tratamento contra o câncer em que se utilizam drogas que atuam no organismo com o objetivo de destruir, controlar ou impedir o crescimento de células doentes.

A aplicação pode ser via oral, intravenosa, subcutânea ou intramuscular e a terapêutica é muito eficaz, porém todos conhecem os fortes efeitos colaterais: náuseas, vômitos, perda de apetite, indisposição, queda de cabelo, entre outros sintomas que dificultam a qualidade de vida de quem está lutando contra a doença.

A cannabis medicinal começou a ser administrada em casos de pacientes em tratamento com quimioterapia na década de 70, nos Estados Unidos, por essas razões acima citadas, e, mesmo ilegalmente, continuou sendo utilizada pelos pacientes. A razão era simples: não existiam alopáticos ou mesmo outras substâncias com o mesmo efeito – e ainda hoje não se tem relatos de melhores opções que a planta cannabis sativa para os efeitos adversos causados pelo tratamento.

Na verdade, foi por conta disso que a cannabis medicinal não morreu: porque os pacientes oncológicos americanos continuaram buscando essa terapia.

Hoje possuímos trabalhos científicos que mostram que a cannabis medicinal tem uma ação na neoplasia, com uma função antitumoral bem importante, mas ainda receitamos pensando no conforto e bem-estar, principalmente com relação ao controle das náuseas, vômitos e melhora do apetite, porém já sabendo que também estamos melhorando o sistema imunológico do paciente, auxiliando na desaceleração do tumor.

Mas como a Cannabis age em pacientes oncológicos? As duas substâncias mais conhecidas (CBD e THC) retiradas da planta, após administradas, atuarão nos receptores endocanabinoides – os mais famosos são o CB1 e o CB2, mas temos inúmeros receptores atípicos nesses sistemas – agindo no centro da náusea, melhorando o apetite, fazendo com que o paciente tenha fome, um efeito chamado de orexígeno.

O paciente consegue aceitar melhor o tratamento quimioterápico, porque ele não vomita tanto, não tem tanta náusea, consegue melhorar o apetite, comer melhor, consegue ter uma resposta imunológica melhor. E é tudo que queremos.

A maioria dos produtos derivados de cannabis medicinal são à base de óleo. Por isso, dependem da absorção pelo organismo e de uma boa função do fígado, o que normalmente não ocorre em pacientes oncológicos. A inovação são os fármacos desenvolvidos por meio da nanotecnologia (chamados de nanofármacos), que já estão disponíveis no mercado brasileiro e que possuem biodisponibilidade e absorção superiores, além de um efeito mais rápido se comparado aos óleos convencionais.

Enxergo a cannabis não como uma mera coadjuvante, mas como uma protagonista no tratamento contra o câncer. Ela só perde holofote para o paciente, que é quem merece o reconhecimento da luta contra essa doença que, infelizmente, traz muitos desafios aos que convivem com ela.
 

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