Ultraprocessados: 57 mil mortes anuais e R$ 10,4 bilhões em custos no Brasil
Refrigerantes, salgadinhos e até produtos 'fit' considerados saudáveis são vilões
O consumo de alimentos ultraprocessados têm gerado impactos alarmantes na saúde dos brasileiros. Um estudo recente aponta que esses produtos estão relacionados a cerca de 57 mil mortes por ano, o que equivale a 6 mortes por hora e 156 por dia. Além disso, o país enfrenta custos anuais de R$ 10,4 bilhões para tratar as consequências desse consumo. Essa realidade evidencia a necessidade de mudanças nos hábitos alimentares e de maior conscientização sobre os riscos associados a esses alimentos. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O que são alimentos ultraprocessados?
Alimentos ultraprocessados são formulações industriais compostas por substâncias extraídas ou sintetizadas a partir de alimentos, frequentemente acompanhadas de aditivos químicos. Eles são projetados para serem convenientes, de longa duração e altamente atrativos ao paladar, mas geralmente possuem pouco ou nenhum valor nutricional.
Bebidas: refrigerantes, sucos artificiais, energéticos.
Snacks: salgadinhos de pacote, biscoitos recheados, bolos prontos.
Refeições rápidas: macarrão instantâneo, nuggets, pizzas congeladas.
Carnes processadas: salsichas, mortadelas, linguiças.
Além desses, existem alimentos que aparentam ser saudáveis, mas pertencem à categoria de ultraprocessados:
Barrinhas de cereais industrializadas.
Leites vegetais com aditivos.
Sucos de caixinha (mesmo os "100% naturais").
Doenças associadas aos ultraprocessados
O consumo contínuo de ultraprocessados está ligado a uma série de condições de saúde que comprometem não apenas a qualidade de vida, mas também a longevidade:
Obesidade e diabetes tipo 2: o excesso de açúcares e calorias vazias nesses alimentos é um fator direto.
Câncer: alguns estudos associam o consumo de ultraprocessados a cânceres, especialmente os relacionados ao trato digestivo.
Problemas metabólicos e inflamações crônicas: os aditivos químicos e açúcares impactam negativamente o organismo.
Diferença entre alimentos processados e ultraprocessados
É fundamental compreender que nem todos os alimentos industrializados são ultraprocessados.
Ultraprocessados: sofrem alterações profundas em sua estrutura original, incluindo a adição de aditivos que os tornam mais palatáveis, duráveis e atrativos, mas menos saudáveis.
Como evitar os ultraprocessados?
Adotar uma alimentação equilibrada não significa eliminar completamente os ultraprocessados, mas sim priorizar alimentos naturais e minimamente processados. Aqui estão algumas dicas práticas:
Prepare suas refeições: cozinhar em casa permite o controle de ingredientes e evita aditivos artificiais.
Leia os rótulos: ingredientes como xarope de glicose, gorduras hidrogenadas e estabilizantes indicam ultraprocessamento.
Evite alimentos "milagrosos": produtos que prometem ser saudáveis, mas têm longas listas de ingredientes, devem ser consumidos com cautela.
Ultraprocessados: exceção, não regra no cardápio diário
Transformar os ultraprocessados como exceção no cardápio, e não em uma prática diária, é essencial para proteger a saúde e manter o equilíbrio alimentar. Esses alimentos, ricos em sódio, açúcares e gorduras, devem ser reservados para momentos específicos, como festas ou dias corridos, enquanto o dia a dia deve priorizar opções naturais e frescas, que oferecem os nutrientes necessários para o corpo. Consumir ultraprocessados com moderação não significa abdicar do prazer ou da praticidade, mas sim construir uma alimentação mais saudável e consciente, onde o equilíbrio seja o principal guia.
Ao entender os impactos do consumo de ultraprocessados e as alternativas disponíveis, é possível transformar a alimentação em um pilar de saúde e bem-estar.
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Além da genética: o impacto psicológico da perda de cabelo
Foto: Canva
Médica tricologista Manu Recoder explica as causas, tratamentos e o impacto emocional da perda de cabelo
A perda de cabelo, frequentemente associada ao envelhecimento, pode ser uma experiência angustiante em qualquer idade. Embora a genética desempenhe um papel significativo, há vários outros fatores que contribuem para esse problema comum. A Manuela Recoder, tricologista, CEO do Instituto Marioto Recoder em Nova Lima, em Belo Horizinte, esclarece as várias causas, tratamentos e o impacto emocional da perda de cabelo.
“A perda de cabelo é mais do que apenas uma preocupação cosmética”, diz Manu Recoder. “Ela pode impactar significativamente a autoestima e a qualidade de vida geral de uma pessoa. Entender as causas subjacentes é crucial para um tratamento eficaz.”
Além das mudanças físicas, a perda de cabelo pode levar a sentimentos de insegurança, baixa autoestima e isolamento social. Para adolescentes, em particular, lidar com a perda de cabelo pode ser especialmente desafiador, pois eles navegam pelas complexidades da formação de identidade. “É importante reconhecer que o cabelo é frequentemente visto como um símbolo de juventude, vitalidade e atratividade. Quando as pessoas sofrem perda de cabelo, elas podem sentir uma perda de controle sobre sua aparência e se sentir menos confiantes”, explica Manu Recoder.
Embora a genética seja um fator primário em muitos casos, outros fatores podem contribuir para a queda de cabelo, incluindo:
Embora a genética não possa ser alterada, há medidas que os indivíduos podem tomar para promover o crescimento saudável do cabelo e prevenir a queda excessiva de cabelo:
Com o conhecimento e o suporte certos, pode-se controlar a perda de cabelo de forma eficaz.