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Verão exige hidratação reforçada, diz nutricionista Bárbara Carvalho

Existem outros tipos de bebidas hidratantes, além da água, como sucos, chás e água de coco

Nutricionista Bárbara Carvalho explica sobre hidratação - Foto: Gabriel Maia

Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-estar 

Estamos no verão e o clima está super quente em várias regiões do país. A hidratação deve ser ainda mais reforçada nesta época. Como transpiramos mais, consequentemente, vamos perder mais líquidos.
É no verão que as pessoas costumam se expor mais ao sol, viajar para o litoral, praticar atividades físicas ao ar livre, mas é preciso ficar atento à hidratação do organismo. No dia a dia, os idosos e as crianças costumam ser os mais afetados pela desidratação, mas pessoas de qualquer idade podem desenvolvê-la.

É importante manter a hidratação em dia, muito mais nesta época do ano, em que as temperaturas são mais altas e o corpo perde mais líquidos; estar hidratado traz inúmeros benefícios como manter a saúde da pele, fazer uma boa digestão, bom funcionamento do intestino, além de se manter firme para curtir as praias e aproveitar melhor os treinos.

Hidratação

A hidratação durante os treinos é importante para os músculos - Foto: Canva

Para quem tem o hábito de se esquecer de beber água, a orientação é se hidratar gradualmente durante o dia. A quantidade ideal de água é 35 ml por quilo de peso (peso da pessoa X 35ml). Algo que pode ajudar bastante nesse hábito de se hidratar é ter uma garrafa de 1 litro ou 2 litros para conseguir marcar a quantidade de água. Outra opção é o uso de aplicativos que lembrem de fazer a ingestão de líquido.

Lembrando que existem outros tipos de bebidas hidratantes, como sucos, chás, água de coco e até alimentos ricos em fluidos que nos trazem muitos benefícios, como as frutas e legumes. E o importante é se hidratar e curtir o verão com saúde. 

Existem doenças renais, por exemplo, que o paciente deverá ter orientação do médico e do nutricionista sobre a quantidade diária para beber água, além do tipo de líquido que será permitido.

Bárbara Carvalho é nutricionista - @nutribabicarvalho

Seja a sua melhor versão! Saiba mais sobre o médico Rafael Coelho AQUI
 


Notícias

Janeiro Verde: 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos a cada ano
 
A Campanha Janeiro Verde vem para alertar sobre a prevenção e conscientização do câncer do colo do útero, o terceiro tipo de câncer que mais afeta as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A data no calendário deve ser também uma oportunidade para ampliar a conscientização sobre outros tipos de tumores ginecológicos, entre eles os de corpo do útero (endométrio) e ovário. O Inca aponta que para 2023 são esperados 17.010 novos casos de câncer de colo de útero, mais comum em mulheres consideradas jovens, na faixa dos 35 a 44 anos. Já os tumores ovarianos e de corpo uterino se tornam mais prevalentes naquelas acima de 50 anos e são responsáveis por mais de 6.500 novos diagnósticos a cada ano, respectivamente. Em Pernambuco, são esperados 1480 novos casos dos três cânceres, segundo a instituição. A oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas, alerta a importância da vacina contra HPV, um fator importante e que não pode ser deixado de lado.

“Mais de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV. Infelizmente, apenas um terço das meninas são vacinadas no Brasil e isso pode impactar diretamente no problema. Isso poderia reduzir em até 95% as chances de desenvolvimento da neoplasia”.

Juntos, os cânceres que afetam o sistema reprodutor feminino correspondem a mais de 30 mil novos diagnósticos todos os anos e ainda esbarram na falta de conhecimento sobre prevenção e formas de detecção precoce, essenciais para frear as taxas de letalidade pela doença. 


Em Pauta

Obstetra alerta que nova onda de Covid-19 traz risco para gestantes

Natascha Fox é Ginecologista e Obstreta 

Natascha Fox é médica - Foto: Hans von Manteuffel

A nova onda do coronavírus na China e o primeiro caso da subvariante da Ômicron, a XBB.1.5, no Brasil, geram preocupação, pois o número de casos e mortes pela doença voltaram a subir no país. Quando se trata de grupos vulneráveis, dentre eles, gestantes com comorbidades, essa inquietação é ainda maior. 

“Embora ainda estudemos os efeitos do coronavírus em mulheres grávidas, pela experiência dos últimos dois anos, sabemos que esse grupo não corre um risco maior de contrair a doença. Mas, quando comparadas a mulheres não grávidas e da mesma idade, as gestantes tendem a ficar muito mais doentes e muitas precisam de internamento em Unidades de Terapia Intensiva”, afirma a obstetra e ginecologista do Instituto Materno-Infantil Fernando Figueira (IMIP) e do Hospital da Mulher do Recife (HMR), Natascha Fox.

Isso significa que grávidas com coronavírus podem adoecer muito mais ou morrer, sendo essa probabilidade maior naquelas com 35 anos ou mais, ou com comorbidades como obesidade, hipertensão ou diabetes. Segundo a obstetra, apesar das probabilidades mais altas, a maioria das gestantes se recupera antes do nascimento do bebê e não precisa ser hospitalizada.

SINTOMAS – Assim como outros pacientes, a gestante pode não apresentar nenhum incômodo ou ter os sinais típicos da covid, como febre, tosse, cansaço, dor de cabeça, dor de garganta, coriza, diarreia. Muitos deles desparecem em poucos dias, mas em algumas pessoas a doença pode causar pneumonia, problemas cardíacos ou até a morte. 

“Por isso, todo cuidado é pouco. A gravida infectada, com ou sem sintomas, deve entrar em contato com sua equipe de saúde, o quanto antes, para saber quais precauções deve seguir”, orienta a obstetra.

Isso porque a covid está associada a um maior risco de parto prematuro, que pode ter grandes repercussões para a criança. Contrair a doença na gravidez também parece aumentar o risco de morte fetal intrauterina. Quanto ao bebê, ele pode contrair a infecção ainda no útero. 

“Isso é bastante incomum, mas quando ocorre a maioria dos bebês não fica muito doente. A mãe também pode transmitir o vírus para a criança durante o parto ou após o seu nascimento. Mas, já temos maneiras de diminuir esse risco, especialmente com o uso de máscaras pela paciente e equipe médica”, comenta a especialista. 

PARTO – A via de parto tampouco muda apenas pelo diagnóstico, devendo ser preferencialmente vaginal se não existirem contraindicações obstétricas.

“Se a mulher tiver dado à luz com covid, provavelmente vai ficar no mesmo quarto que seu bebê, a menos que esteja doente demais para cuidá-lo ou ele precise de tratamentos especiais”, explica Natascha.

Mesmo com a doença, ela poderá amamentar. 

“É importante, porém, ter um cuidado extra ao alimentar ou segurar o recém-nascido, já que ele pode adquirir o vírus pelo contato próximo. A mãe deve lavar as mãos com frequência e usar máscara”, orienta a médica.

Vale lembrar que a melhor maneira de se proteger e evitar o contágio do coronavírus é tomar a vacina. Desde 2020, milhares de pessoas grávidas já tomaram a vacina sem problemas.

“A vacinação não aumenta o risco de aborto nem prejudica o bebê. Diversos estudos já provaram a segurança das vacinas e das doses de reforço, que são recomendadas em qualquer idade gestacional, prevenindo manifestações graves da doença e morte. Além disso, os bebês de gestantes vacinadas têm menor risco de óbito fetal ou necessidade de hospitalização nos primeiros seis meses de vida”, garante a obstetra.

Serviço:
Natascha Fox
Obstetrícia e Ginecologia
Materno-Infantil Fernando Figueira (IMIP) / Hospital da Mulher do Recife (HMR)
@dranataschafox
 

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