Você tem colocado fruta no seu cardápio?

Quanto mais ácida a fruta, menos frutose ela tem. Entenda.

A OMS recomenda a ingestão de 3 a 5 frutas por dia - Canva

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingesta de 3 a 5 tipos diferentes de frutas por dia para evitar várias doenças. Segundo dados, apenas 24,1 dos brasileiros consomem a quantidade diária de frutas recomendadas.  As frutas são deliciosas e bem nutritivas. Tem para todos os gostos: mais doces, mais azedas. São ricas em vitaminas e fibras. A fruta é uma excelente opção para a hora do lanche, fácil de transportar. Crianças, jovens, adultos e idosos se beneficiam dos valores nutricionais das frutas. Devemos ter cuidado com os excessos, frutas podem ter alto valor calórico. As frutas possuem frutose, que é um tipo de açúcar natural. A frutose faz parte de um grupo de carboidratos simples. 

Exemplos de frutas com maior concentração de frutose (por 100g do alimento): 

Percebam que quanto mais ácida a fruta, menor índice de frutose possui. As chamadas frutas secas têm maior índice de frutose. Prefira comer as frutas de forma in natura, com cascas, ao invés do suco. Por exemplo, se você toma um copo de 200ml de suco de laranja, você vai consumir 4 laranjas. Se você comer 2 laranjas, vai se sentir saciado, entendeu? Mas, calma, o excesso da frutose é que pode levar ao aumento de peso. A frutose das frutas não vai fazer mal a sua saúde.

A indústria tem feito alimentos, como biscoitos, bolos, etc com o xarope de frutose, que pode levar ao sobrepeso, obesidade, aumento do colesterol ruim, aumento dos triglicerídeos, desenvolvimento de diabetes, aumenta o ácido úrico no sangue.

Os diabéticos devem ser orientados pelo médico sobre as frutas e a recomendação diária para serem ingeridas. Quem está passando por dieta restritiva também tem que ter a orientação de um médico ou nutricionista. Ou seja, fruta sem o controle energético diário, pode, sim engordar. Procure seu médico e nutricionista, eles vão passar as porções diárias recomendadas. Vamos saborear as frutas e aproveitar todos os seus valores nutritivos e as fibras para o nosso intestino. Tudo é uma questão de equilíbrio. 

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Rafael Coelho

Notas

Livro: "A prateleira do amor: sobre mulheres, homens e relações"

Depois do sucesso do livro "Saúde mental, gênero e dispositivos", a doutora em psicologia Valeska Zanello lança a versão de bolso "A prateleira do amor: sobre mulheres, homens e relações", também pela Editora Appris. Com mais de 20 anos de experiência em clínica e pesquisa em psicologia, Valeska acredita que não é possível falar de saúde mental sem falar de gênero. O novo modelo tem linguagem não técnica com a proposta de facilitar o acesso de pessoas ao conteúdo e, em especial, de mulheres, grupo que constantemente (e sem entender porque) se queixa das vivências na vida amorosa.

A prateleira do amor

Valeska Zanello lança a versão de bolso "A prateleira do amor: sobre mulheres, homens e relações", pela Editora Appris - Foto: Divulgação

Laboratório filantrópico com atuação no SUS

Em 2021, a produção das maiores unidades de análises clínicas prestadoras de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS) alcançou um valor equivalente a R$ 3,6 milhões.  Já a produção da Afip Medicina Diagnóstica foi de R$ 145 milhões40 vezes superior a esses laboratórios. O montante corresponde a  8% da produção ambulatorial do Brasil, que foi de R$ 1,8 bilhão. Esta proporção sobe para 26% no estado de São Paulo. Os dados são do Datasus e do Sistema de Informação Ambulatorial (SAI) para unidade de análises clínicas.  Há mais de dez anos, a Afip Medicina Diagnóstica é o maior laboratório de análises clínicas da rede ambulatorial do SUS.  A marca pertence à AFIP - Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (AFIP), uma instituição privada, sem fins lucrativos e filantrópica, fundada nos anos 1970 por médicos, pesquisadores e professores universitários. Só no estado de São Paulo, o laboratório responde por  100% dos exames de atenção domiciliar (distrofias musculares e esclerose lateral amiotrófica), 97% dos exames imunogenéticos para identificação de receptor de órgãos e 90% dos exames imunogenéticos para identificação de doador de órgãos. 

Em pauta

Desvio do septo e rinite: quando a função nasal é comprometida 

Rinoplastia pode corrigir problemas relacionados à respiração 

Leila Freire

Leila Freire é otorrinolaringologista - Foto: Divulgação
 
         Ela já foi eleita a cirurgia plástica facial mais realizada no Brasil em censo da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF). Já modificou a aparência do nariz de famosas, como Anitta, Xuxa e Bruna Marquezine. Já reestruturou e redefiniu o perfil de afrodescendentes, asiáticos e caucasianos. Mas é importante saber que, além da função estética, a Rinoplastia também pode trazer melhorias à saúde, principalmente no que diz respeito à função respiratória.

A Rinoplastia é a cirurgia plástica que busca corrigir imperfeições do nariz, respeitando a função nasal, a anatomia e a característica étnica de cada paciente, buscando sempre a harmonia da face. O procedimento vem sendo bastante procurado, no entanto, por pessoas que apresentam problemas de respiração, a exemplo do desvio de septo e da rinite alérgica.

“O septo é aquela estrutura que separa as duas narinas e, quando ela não é reta, o desalinho pode impedir o nariz de realizar suas funções no sistema respiratório. Alguns pacientes com desvio de septo sofrem por causa do bloqueio das fossas nasais, e quando se começa a ter dificuldade para respirar por conta disso, é hora de procurar um especialista”, explica a otorrinolaringologista Leila Freire, cirurgiã da face e especialista em Rinoplastia.

Nesse caso, o procedimento corrige esse desvio, proporcionando a melhora da respiração. A Rinoplastia também pode ser indicada no tratamento dos cornetos nasais, geralmente em quem tem rinite alérgica. Os cornetos são projeções ósseas localizadas na parte lateral do nariz e que servem para filtrar, aquecer e umidificar o ar inspirado que será levado aos pulmões. Após avaliação médica e por meio de exames específicos a recomendação da cirurgia pode ser feita.
 
Cuidados – A cirurgiã Leila Freire criou uma técnica de redução de base nasal, usada na Rinoplastia, que tem sido compartilhada com profissionais do mundo inteiro. Por conta da experiência e do sucesso de suas intervenções, é rotina, em seu consultório, receber pacientes insatisfeitos com procedimentos feitos por profissionais não habilitados. A especialista explica que é necessário procurar um profissional especializado, com experiência e formação sólida para realizar qualquer procedimento, estético ou não.

“Procedimentos cirúrgicos no nariz são extremamente delicados e com grande possibilidade de complicações irreversíveis se mal realizados“, alerta. 

Serviço - Através de nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou como pacientes podem ter acesso aos procedimentos de rinoplastia reparadora, rinosseptoplastia funcional e Septoplastia. De acordo com a SES, os procedimentos só são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com prescrição funcional, ou seja, quando a função do nariz está prejudicada. Para solicitar, é necessário dar entrada com um requerimento ambulatorial por meio da Central de Marcação de Consultas e Exames (CMCE), para atendimento de consulta ambulatorial eletiva no serviço de referência no Estado. Para isso, o paciente deve estar munido de cartão do SUS, comprovante de residência, identidade e CPF. O paciente entrará na rede por meio de uma consulta com médico especialista nas unidades de referência, nesse caso um otorrino cirúrgico, onde serão solicitados exames e, apenas após o resultado do laudo médico, será definido se o paciente possui ou não indicação para a cirurgia. A recomendação deverá ser do médico especialista, e o próprio hospital referência é quem deve realizar o pedido a CMCE para fila de espera de cirurgia eletiva. A nota da SES destacou ainda que a lista por cirurgias é dinâmica e se renova a cada hora, seguindo as classificações de risco, dando prioridade aos casos mais graves. Em Pernambuco, a referência regulada em cirurgia na especialidade de otorrinolaringologia é o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), no bairro de Casa Amarela, no Recife.
 

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