Dedicação "extrema" ou demissão: a oferta de Elon Musk aos funcionários do Twitter

A plataforma passa por sérias turbulências, com a desistência de vários grandes anunciantes

Elon Musk, presidente da Tesla, SpaceX e Twitter - Olivier Douliery / AFP

O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, pediu individualmente aos funcionários da rede social americana que se comprometam com dedicação extrema ao trabalho da empresa ou serão demitidos, segundo um e-mail interno divulgado por vários veículos da mídia.

"Para construir um Twitter 2.0 revolucionário e triunfar em um mundo cada vez mais competitivo, devemos nos entregar totalmente, ao extremo", escreveu o magnata, que teria pedido aos trabalhadores que assumissem o compromisso entre esta quarta (16) e quinta-feira (17).

"Isso significa trabalhar longas horas em alta intensidade", destacou. "Apenas um desempenho excepcional valerá uma nota suficiente", disse o novo acionista majoritário da rede.

O empresário convidou os seus colaboradores a aderirem à sua abordagem clicando numa caixa que diz "Sim" e explica que se não o fizerem antes das 17h de quinta-feira em Nova York (18h no horário de Brasília), terão que sair da empresa com uma indenização de três meses de salário em troca.

Contatado pela AFP, o Twitter ainda não respondeu aos pedidos de comentários.

Desde que se tornou chefe do grupo com sede em São Francisco, Califórnia, no final de outubro, Musk já demitiu metade dos 7.500 funcionários do Twitter.

Musk alertou as diferentes equipes do Twitter que a empresa poderia ir à falência se não gerar mais lucros nos próximos meses.

A plataforma passa por sérias turbulências, com a desistência de vários grandes anunciantes, que interromperam suas compras de espaços publicitários na rede social, o que era a principal fonte de lucro do grupo.

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