Equipe de robótica da UFPE, campeã da última copa dos robôs, abre vaquinha virtual para manter o título em 2023
Campeões em 2022, a RobôCIn abre vakinha para conseguir participar da RoboCup deste ano
A equipe de estudantes de engenharia e robótica da UFPE, chamada RobôCIn, abriu uma vaqunha virtual (financiamento coletivo) para participar da RoboCup, copa do mundo de robôs, de 2023. Donos de um título inédito para o Brasil em competições de robótica, o financiamento coletivo vai até julho;no entanto continuará aberta para contribuições.
O maior evento de robótica do mundo está de volta em 2023, desta vez em Bourdeaux, na França. No ano passado, a equipe havia aberto um crowdfunding (financiamento coletivo) para tentar a copa que acontecia na Tailândia e com isso conseguiram um título inédito para o Brasil: o de campeões na modalidade SSL(Small League Size). Neste ano a equipe pretende fazer o mesmo objetivo: atingir a meta de levar o máximo de integrantes da equipe possível.
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Sobre a RoboCup
Atraindo cerca de 3000 participantes, de estudantes a pesquisadores, de mais de 40 países a Robocup tem o objetivo de desenvolver pesquisas na área de robótica autônoma. O evento acontece anualmente em diferentes países do mundo.
“A gente aplica no futebol, mas essas técnicas podem produzir robôs autônomos para a indústria, na agricultura, em hospitais, como é o caso dos robôs de desinfecção. Tudo o que a gente usa aqui pode ser aplicado”, afirmou Edna Barros, professora responsável pela equipe
A equipe ainda reafirma a importância, já que "utiliza a participação em competições como forma de avaliação dos projetos que realiza e do desenvolvimento ao longo de todo o ano. Essas competições são divididas em categorias com desafios e objetivos diferentes, com isso, o RobôCIn consegue trabalhar e pesquisar os mais diversos campos e desafios da robótica".
Em 2022, foram muitos os perrengues por conta das restrições da pandemia da Covid-19, que fez esvaziar os componentes necessários do mercado, ocasionando os valores extras nos robôs com as peças escassas e, quando encontradas, de alto custo (inclusive esse problema resultou no reaproveitamento de muitas peças de maquinas já usadas).
Apesar do problema da escassez ser uma página virada, o custo da viagem ainda é um problema presente. Para se ter uma noção, enviar um integrante da equipe de SSL (composta por 11 estudantes), tem o valor aproximado de R$ 15 mil (contando com passagens, hospedagem, alimentação e inscrição da competição).
Neste ano, a meta da equipe é atingir R$ 30 mil na vaquinha virtual, para conseguir enviar dois membros da equipe. A contribuição pode ser feita na página criada para o financiamento e nas redes sociais da equipe, como o Instagram (nesta rede em específico, o link está localizado na biografia, logo ao lado da imagem de perfil).