EUA avança em proibição do TikTok

Vários congressistas consideram a plataforma de vídeos uma ameaça à segurança nacional

O governo canadense em 27 de fevereiro de 2023 baniu o TikTok de todos os seus telefones e outros dispositivos, alegando preocupações com a proteção de dados - Denis Charlet / AFP

Os Estados Unidos deram, nesta terça-feira (7), um grande passo para proibir o popular aplicativo TikTok, por meio de um projeto de lei apoiado pela Casa Branca, em um contexto de desconfiança crescente do Ocidente em relação a essa rede social chinesa.

O conselheiro de segurança nacional do país, Jake Sullivan, aplaudiu o texto apresentado nesta terça-feira (7), que, entre outras coisas, permitiria o banimento de aplicativos como o TikTok.

O projeto de lei bipartidário "permitiria aos Estados Unidos impedir que certos Estados explorassem serviços de tecnologia de forma que ameacem a confidencialidade dos dados de americanos e a segurança nacional", declarou.

Vários congressistas consideram a plataforma de vídeos, que pertence ao grupo chinês ByteDance, uma ameaça à segurança nacional. Eles temem, juntamente com um número crescente de governos ocidentais, que Pequim possa ter acesso a dados de usuários de todo o mundo por meio desse aplicativo, o que o TikTok nega.

“É amplamente conhecido que o TikTok constitui uma ameaça à segurança nacional”, afirmou nesta terça o senador republicano John Thune, na apresentação do projeto.

Batizada de "Lei de Restrição", ela concede ao Departamento do Comércio novos poderes para vetar o aplicativo.

O TikTok - que afirma ter mais de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos - alegou que proibir o aplicativo equivaleria a "amordaçar a liberdade de expressão" de milhões. Ele já supera o YouTube, Twitter, Instagram e Facebook em “tempo de uso” por adultos americanos.

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