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Meta aposta em 'LLama 3' para maior eficiência em inteligência artificial

Os gigantes da tecnologia estão imersos em uma corrida frenética há mais de um ano para desenvolver

Meta, como outras gigantes do setor, corre para implementar IA - Lionel Bonaventure/AFP

A Meta revelou a nova versão do Meta AI, seu assistente de inteligência artificial (IA) generativa, que estará em todos os seus aplicativos: Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp.

Até agora discreta, a ferramenta que responde às dúvidas dos usuários (como o ChatGPT) ocupará um lugar de maior destaque nas redes e serviços de mensagens do grupo californiano.

A Meta AI também ganhou eficácia graças à nova versão do grande modelo de linguagem, Llama 3, também lançada pela empresa na quinta-feira.

"Acreditamos que a Meta AI será o assistente de IA mais inteligente de acesso livre", disse Mark Zuckerberg, diretor da principal empresa de redes sociais, no Instagram.

Os gigantes da tecnologia estão imersos em uma corrida frenética há mais de um ano para desenvolver e implementar IA generativa (produção de textos, imagens e outros conteúdos a partir de um simples pedido formulado em linguagem informal).

À frente desta corrida estão a OpenAI, com o ChaptGPT, desenvolvido em conjunto com a Microsoft e o Google.

O Llama 3 deve permitir a Meta AI melhorar suas respostas às consultas dos usuários e gerar imagens mais rapidamente.

O assistente que será apresentado em setembro também será mais fácil de utilizar em um site específico (meta.ai), nos óculos inteligentes Ray-Ban Meta, em todos os aplicativos e em mais países.

"Nós o integramos à caixa de pesquisa na parte superior do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, para que quando alguém tiver uma pergunta, possa fazê-la lá", disse Zuckerberg.

"Nosso objetivo no futuro próximo é tornar o Llama 3 multilíngue e multimodal, capaz de integrar mais contexto e (...) melhor raciocínio", detalhou a empresa.

"Do ponto de vista empresarial, a Meta tem uma grande vantagem quando se trata de criar serviços suportados por anúncios", enquanto a OpenAI carece de experiência nesta área e "depende de assinaturas pagas do ChatGPT e da venda de serviços empresariais", destacou Debra Williamson, analista no Sonata Insights.

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