Meta diz que vai remover de suas plataformas conteúdos que apoiam ou exaltam atos antidemocráticos

Dona do Facebook, Instagram e WhatsApp revelou que está colaborando com as autoridades brasileiras

Meta - Chris Delmas/AFP

A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, afirmou que irá remover conteúdos que apoiam ou exaltam os atos antidemocráticos que tomaram as ruas de Brasília, no último domingo (8). A empresa revelou que está colaborando com as autoridades brasileiras para retirar do ar postagens que violem suas políticas de uso, como incitação à violência e coordenação de danos e incitação ao crime.

“Antes mesmo das eleições, designamos o Brasil como um local temporário de alto risco e passamos a remover conteúdos que incentivam as pessoas a pegar em armas ou a invadir o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios públicos. No domingo, também designamos este ato como um evento violador, o que significa que removeremos conteúdos que apoiam ou exaltam essas ações. Estamos colaborando com as autoridades brasileiras e continuaremos removendo conteúdos que violam nossas políticas.” - disse um porta-voz da Meta, em nota enviada ao blog de Tecnologia e Games, da Folha de Pernambuco. 

Durante o fim de semana, bolsonaristas radicais invadiram os prédios dos Três Poderes da República e vandalizaram salas do Supremo Tribunal Federal, do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro usaram as redes sociais para espalhar vídeos exaltando a conduta extremista e desordeira. 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, informou, na tarde desta segunda-feira (9), que já foram presos 1,5 mil terroristas envolvidos com os atos golpistas do domingo (8). A maioria deles estava acampada em frente ao quartel, em Brasília.

No Estado, o Ministério Público Federal (MPF) determinou que a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) "coloquem em ação, nas próximas horas, força de trabalho suficiente para inibir e desmobilizar atos antidemocráticos em Pernambuco".

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