Meta inclui vozes célebres em chatbot de IA e apresenta óculos de realidade aumentada

O lançamento acontece após o polêmico recurso de voz do ChatGPT, da OpenAI

A concorrência no campo da IA é acirrada, com Google e Microsoft - Julie Jammot/AFP

A Meta, controladora do Facebook, WhatsApp e Instagram, anunciou nesta quarta-feira (25) a inclusão de vozes de celebridades de Hollywood em seu chatbot, ou assistente de inteligência artificial (IA).

“Acho que a voz tem o potencial de ser uma das formas, senão a mais frequente, com que interagirmos com a IA”, disse o CEO Mark Zuckerberg, durante o Meta Connect, evento anual de lançamento de produtos da empresa, no estado americano da Califórnia.

A IA da Meta, semelhante ao ChatGPT e ao Gemini, do Google, responde a perguntas, cria imagens e escreve mensagens, entre outras funções. Seu lançamento acontece após o polêmico recurso de voz do ChatGPT, da OpenAI, criticado por sua semelhança com a voz da atriz Scarlett Johansson. No caso da Meta, a empresa obteve permissão das celebridades.

Devido às leis de proteção de dados da União Europeia, a Meta AI, que se baseia nos dados de milhões de usuários de suas plataformas, não estará acessível na Europa. Segundo a empresa, mais de 400 milhões de pessoas já utilizam a Meta AI mensalmente.

A concorrência no campo da IA é acirrada, com Google e Microsoft liderando em recursos de produtividade, e a Apple entrando no mercado com seus iPhones. Esse desenvolvimento requer recursos importantes, o que repercute significativamente no orçamento das empresas.

Apesar das preocupações com os gastos pesados com IA e realidade aumentada, o lucro e o preço das ações da Meta dispararam, graças aos bons resultados publicitários do Facebook e Instagram. Para a analista Carolina Milanesi, da Creative Strategies, a percepção de “privacidade e confiança” continua sendo o "grande desafio" da IA da Meta.

A empresa também apresentou avanços em seus futuros óculos de realidade aumentada Orion, que parecem convencionais, mas podem exibir mensagens de texto e aplicativos holográficos, além de fazer videochamadas no campo de visão do usuário. Zuckerberg os vê como possível alternativa aos smartphones, sem o uso das mãos.

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