Polêmicas e gafes: os tuítes memoráveis de Elon Musk
Empresário coleciona tuítes polêmicos na rede social
Elon Musk, o chefe da Tesla, acaba de comprar o Twitter, a rede social na qual tem mais de 85 milhões de seguidores e onde não esconde sua opinião, muitas vezes polêmica.
Estes são os tuítes mais memoráveis do homem mais rico do mundo.
O verdadeiro Musk
"Este realmente sou eu", tuitou Elon Musk em 4 de junho de 2021 para desmentir as mensagens de um impostor: "Por favor, ignorem os tuítes anteriores, porque foi alguém pretendendo ser eu:)".
Até 2017, Musk se manteve relativamente tranquilo, quando publicava menos de 1.000 tuítes por ano, segundo dados colhidos pela visualcapitalist.com. O ritmo das publicações aumentou em 2019 até alcançar cerca de 3.000 tuítes por ano.
O empresário de diversos negócios é famoso pela Tesla (carros elétricos) e SpaceX (voos espaciais), mas também pelas start-ups Neuralink (implantes cerebrais) e The Boring Company (túneis), mas também expressa suas opiniões sobre política, criptomoedas ou meio ambiente.
"Pedófilo"
Em 15 de julho de 2018, Musk chamou o espeleólogo britânico Vernon Unsworth de "pedófilo" ("pedo guy") em um tuíte, que logo excluiu.
Vernon Unsworth zombou do bilionário por querer fazer um "golpe publicitário" ao enviar um submarino de design próprio para resgatar crianças presas em uma caverna na Tailândia.
O tuíte rendeu a Elon Musk um processo de difamação em um tribunal de Los Angeles, do qual ele foi absolvido em dezembro de 2019.
Ira da SEC
Em 7 de agosto de 2018, Musk anunciou que tinha financiamento suficiente para retirar a Tesla da Bolsa de Valores pagando 420 dólares por ação, sem apresentar qualquer prova.
Pelo comentário, o regulador do mercado americano, a SEC, exigiu que Musk renunciasse à presidência do conselho de administração da Tesla, pagasse uma multa de 20 milhões de dólares e posteriormente exigisse que seus tuítes diretamente relacionados aos negócios da Tesla fossem aprovados previamente por um advogado competente.
Elon Musk contestou esta última medida no tribunal no início de março passado.
Piadas
"Pelo menos 50% dos meus tuítes são escritos em um trono de porcelana", disse o executivo, um fã de piadas de gosto duvidoso, em novembro de 2021.
Em outubro, Musk tuitou que gostaria de abrir uma universidade chamada "Texas Institute of Technology & Science", arrancando risadas de seus muitos seguidores, já que a sigla "TITS" significa "tetas".
Algumas semanas depois, um funcionário da Tesla apresentou uma queixa alegando uma "cultura de assédio sexual"” na fábrica da Tesla da Califórnia.
Sondagem
Em 6 de novembro de 2021, Elon Musk lançou uma consulta sobre se deveria ou não vender 10% de suas ações da Tesla. Cerca de 58% dos 3,5 milhões de eleitores responderam favoravelmente.
De acordo com o The Wall Street Journal, a SEC abriu uma investigação para determinar se Elon Musk e seu irmão Kimbal se envolveram em tráfico de informações privilegiadas em torno da venda de ações.
O preço das ações caiu após a investigação.
Criptomoedas
Em maio de 2021, Musk anunciou que a Tesla aceitaria pagamentos em bitcoin, a criptomoeda mais popular, mas depois recuou ao mencionar o impacto da mineração (técnica de criação de criptomoedas) no meio ambiente.
Ele também foi ao Twitter para elogiar o Dogecoin, uma criptomoeda que originalmente era paródica. O comentário do bilionário fez o preço da criptomoeda disparar.
Duelo contra Putin
"Desafio Vladimir Putin para um combate de homem a homem", escreveu Musk em 14 de março de 2022. O vencedor ficaria com a Ucrânia, país que a Rússia invadiu três semanas antes.
"Você aceita essa luta?", completou em outra mensagem, em russo, enviada ao Kremlin.
Amor difícil
Elon Musk adora criticar o Twitter. Ele fez uma série de comentários depreciativos no início de abril, antes de anunciar sua intenção de adquirir a plataforma.
Por exemplo, Musk questionou se a rede social estava "morrendo", mencionou contas com muitos seguidores, mas pouca atividade, e sugeriu que poderia "transformar a sede do Twitter em San Francisco em um abrigo para sem-teto, já que ninguém vai lá".
Mas esses tuítes desapareceram de seu perfil.
Ele também publicou recentemente os resultados de uma pesquisa perguntando a seus seguidores se eles acreditavam que a empresa respeitava "rigorosamente" a liberdade de expressão.
Mais de 70% dos dois milhões usuários que votaram responderam "não".
"Uma nova plataforma é necessária?", questionou em seguida o bilionário.