Positivo faz parceria com chinesa para lançar celular de R$ 1,5 mil e ocupar lugar da LG no mercado
O primeiro aparelho é o Infinix Note 10 PRO, com preços de R$ 1.499 (128 GB) e R$ 1.699 (256 GB)
A fabricante de produtos eletroeletrônicos Positivo Tecnologia anunciou nesta segunda-feira (25) parceria com a fabricante chinesa de celulares Transsion Holdings, uma das seis maiores do mundo, para lançar no Brasil smartphones da marca Infinix na categoria intermediária, com preços de R$ 1.000 a R$ 2.999.
O primeiro aparelho é o Infinix Note 10 PRO, com preços de R$ 1.499 (128 GB) e R$ 1.699 (256 GB). O produto já está disponível a partir de hoje para venda na Casas Bahia e no Ponto, redes varejistas da Via. A partir de dezembro, também estará disponível na operadora Vivo.
Um dos diferenciais é a oferta de dois anos de garantia. O produto tem tela de 6,95 polegadas, 8 giga de memória RAM, armazenamento de 256 gigabytes, quatro câmeras, autonomia suficiente para 142 horas de reprodução de música, 58 horas de ligação ou 11 horas de jogo. O Infinix recebeu este ano o prêmio iF Design Award, um dos principais da categoria de design no mundo.
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O smartphone não atende a tecnologia 5G, que ainda não disponível no Brasil. As empresas que vão operar a tecnologia serão anunciadas após leilão marcado para o próximo dia 4 de novembro.
"Estávamos buscando um parceiro para smartphones há muito tempo, um mercado que está dividido hoje entre dois players de fabricação nacional", disse o presidente da Positivo Tecnologia, Hélio Rotenberg, referindo-se à Samsung e à Motorola. No início do ano, a coreana LG decidiu parar de fabricar smartphones e fechou sua fábrica em Taubaté (SP).
A Infinix vai concorrer diretamente com o Motorola Edge e o Samsung A72. Com a Inifix, a ideia é lançar oito modelos, todos na categoria intermediária, na qual a empresa não trabalhava. A companhia só tinha celulares da marca Positivo, mais básicos (com preços de R$ 499 a R$ 699), e a marca Quantum, direcionada a maquininhas de cartão com smartphone.
Rotenberg garantiu que, como a escassez de chip no mercado já ocorre há algum tempo, a Positivo procurou se preparar para o lançamento e não vai faltar produto - tanto para a Black Friday (26 de novembro), quanto para o Natal.
Uma equipe de 50 engenheiros da Transsion passou seis meses no Brasil para desenvolver o produto. A Positivo não informa o investimento ou a duração da parceria com a chinesa, mas será de longo prazo, segundo Rotenberg.
A Transsion tem forte atuação em mercados emergentes, segundo a Positivo. Na Rússia, a marca conquistou 8% do mercado em dois anos e, na Índia, 12% em cinco anos.