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Tecnologia e Games

Primeiro de abril: conheça 7 mitos e verdades sobre equipamentos eletrônicos

Notebook viciado por ficar na tomada, arroz para secar o celular, o que é verdade e o que é mentira

Manter o notebook ligado na tomada não traz nenhum dano ao aparelhoManter o notebook ligado na tomada não traz nenhum dano ao aparelho - Pixabay

Alguém já te falou que colocar o celular dentro de um pote de arroz, depois que ele caiu na água, pode ajudar a salvar o aparelho? Ou talvez que deixar o notebook direto na tomada, vicia a bateria? No Dia da Mentira, o blog de Tecnologia e Games vai aproveitar os especialistas da Positivo, VAIO, Compaq, Infinix, 2A.M. e Anker para desmistificar algumas crenças em relação a equipamentos eletrônicos. Confira:

1.  Deixar o notebook ligado o tempo todo à tomada pode viciar a bateria
Segundo Elton John Bonfim, especialista de Produtos da Vaio, isso é mito. Manter o notebook ligado na tomada não traz nenhum dano ao aparelho. “Como as baterias atuais de íon-lítio ou lítio-polímero não sofrem sobrecarga. Quando estão com 100% de capacidade, o notebook começa a ser alimentado diretamente pelo cabo, em um processo chamado by-pass. Assim que a bateria tem uma leve descarga, começa a ser carregada novamente”, esclarece o especialista.

2. Notebook não gasta energia quando está em standby
Infelizmente, para a conta de luz, essa afirmação também é mito. De acordo com Luiz Henrique Ostrovski, coordenador de produtos da Positivo Tecnologia, o modo de espera ou standby reduz o consumo de energia, isso significa que o computador está com um consumo baixo, mas não inexistente. “Para retornar uma tarefa em andamento de forma rápida, o computador mantém um fornecimento baixo de energia para que seus componentes, como memória RAM, e dispositivos conectados às portas USB continuem funcionando. Sem uma fonte de energia, seja bateria ou tomada, o sistema desliga completamente”, diz.

3.  Deixar celulares perto de computadores pode prejudicar os dois aparelhos
Apesar de não ser muito aconselhável manter o celular próximo a partes que esquentam do notebook, não há maiores problemas em aproximar os dois aparelhos.  “O único problema que o usuário pode ter ao deixar o celular próximo ao computador é a troca de calor entre eles. Para evitar, basta não posicionar o celular em cima do carregador do notebook, por exemplo. Fora isso, é totalmente seguro”, afirma Camilo Stefanelli, CEO da Compaq no Brasil.

4. Carregamento rápido estraga a bateria
Carregadores com potência mais alta não costumam provocar danos aos celulares, a menos que haja algum problema prévio entre os dois dispositivos. O carregador só usa toda a sua potência para aumentar a carga do aparelho que esteja praticamente descarregado,  mas isso é feito de forma controlada e segura, com tecnologia que evita cargas maiores do que as suportadas pelas baterias. “Os carregadores rápidos são mais complexos que os tradicionais e fornecem correntes elétricas diferentes ao longo de todo o ciclo de recarga justamente para não danificar as células das baterias”, explica Lucas Cavalcante, especialista de produtos Infinix. Para garantir o funcionamento perfeito tanto do telefone quanto do carregador é importante conferir se ambos são compatíveis um com o outro.
 

5. Carregadores não oficiais e de outras marcas danificam a bateria do celular
Mito. A combinação recomendada sempre será a do fabricante com modelos compatíveis de celular e carregador, porém, isso não significa que devam ser únicos. Há diversos modelos de carregadores que suprem bem a necessidade do usuário, sem danificar o aparelho. Mesmo os produtos não-oficiais podem, sim oferecer um bom uso, desde que cumpram as regras de segurança necessárias para sua comercialização.

“Os consumidores podem encontrar no mercado carregadores de alta qualidade, inclusive superiores aos produzidos pelas fabricantes de smartphones, por exemplo. Existem opções com diversas tecnologias, potências e recursos que trarão benefícios variados aos aparelhos, tanto em termos de performance quanto de segurança”, explica Gustavo Massette, gerente de Produtos da Anker 

6. Arroz ajuda a secar celulares que caíram na água
Depois de tantos mitos, temos aqui uma verdade. Se o seu telefone caiu na água e você conseguiu resgatá-lo rapidamente, saiba que o colocá-lo submerso em um pote de arroz ajuda a absorver a umidade. Mas isso não é a única coisa que tem que ser feita. “Se um smartphone sem proteção contra respingos ou submersão for molhado, o primeiro passo é desligá-lo o mais rápido possível e, em seguida, colocá-lo em um recipiente fechado com bastante arroz. Os grãos vão absorver parte da água, mas o funcionamento dependerá de uma série de fatores, como o tempo que o aparelho ficou submerso, o tipo de líquido que o molhou e as condições físicas do celular”, alerta Lucas Cavalcante.

7. Os aparelhos à prova d'agua podem ficar completamente submersos
Depende. Segundo o especialista da Infinix tudo vai depender da classificação IP do aparelho. Se consta nas configurações do dispositivo que ele é à prova ou resistente à água, é necessário verificar o grau de proteção que informa por quanto tempo e até qual profundidade o aparelho consegue ficar submerso. “Para afirmar que um aparelho tem esse recurso, o fabricante precisa submetê-lo a uma série de testes em um instituto reconhecido, que, por sua vez, determinará o nível de proteção. Dependendo deste resultado, o aparelho será classificado entre várias faixas de resistência, que pode ser desde uma simples proteção a respingos a até uma submersão total em água, a uma certa profundidade e por um determinado período. Esta classificação pode ser observada nas especificações de cada produto”, esclarece Cavalcante.

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