Retrospectiva Tech: relembre 10 fatos marcantes das redes sociais em 2021
Nosso túnel do tempo começa com os destaques marcantes das redes sociais
Com o Ano Novo batendo na porta, nada melhor do que relembrar as notícias que foram destaques ao longo de 2021. Para te ajudar a refrescar a memória, o blog de Tecnologia e Games criou a “Retrospectiva Tech” trazendo os destaques de smartphones lançados esse ano, assim como notícias polêmicas da indústria, eSports, melhores jogos e aplicativos.
Nosso túnel do tempo começa com os destaques marcantes das redes sociais. Recursos que se tornaram indispensáveis para nosso dia a dia, polêmicas, apagão e até nudes foram alguns dos acontecimentos que deram o que falar em 2021. Veja a lista completa:
- Mudanças nas políticas de privacidade do WhatsApp
- Ascensão, apogeu e queda do Clubhouse
- Acelerador de áudios no WhatsApp
- Verificação de perfil no Twitter
- Opções pagas para usar o Twitter
- Instagram priorizando vídeos
- O fim dos Fleets do Twitter e a enxurrada de nudes
- Pagamentos pelo WhatsApp
- TikTok bate 1 bilhão de usuários
- Apagão do Facebook, Instagram e WhatsApp
Mudanças nas políticas de privacidade do WhatsApp
No início de 2021, o anúncio de uma nova atualização na Política de Privacidade do WhatsApp gerou polêmica e desagradou diversos usuários da plataforma. O texto dizia que quem possuísse o aplicativo precisaria permitir que dados de interação como número do telefone, marca, modelo, número de IP do dispositivo, além da empesa de telefonia utilizada pelo usuário fossem compartilhados entre o usuário e as empresas parceiras do Facebook. Quem não aceitasse, não poderia mais usar o aplicativo.
Não precisa nem dizer que a obrigatoriedade do termo não agradou, não é? Em maio, após órgãos reguladores de diferentes países, incluindo do Brasil, pressionarem a empresa por explicações sobre a obrigatoriedade do compartilhamento, o Facebook voltou atrás e retirou as restrições por tempo indeterminado.
Ascensão, apogeu e queda do Clubhouse
Em fevereiro tivemos nosso primeiro surto coletivo do ano, a popularização do Clubhouse. Após receber elogios do bilionário Elon Musk, o app de chat por áudio virou a sensação do momento. No início, era acessado apenas por usuários de iPhones e era necessário ser convidado para participar da rede (o que fez com que diversas celebridades ingressassem).
Entre os famosos que deram a voz por lá estão o fundador da Meta, Mark Zuckerberg, Oprah, Ashton Kutcher e até Boninho. Apesar do sucesso meteórico, a plataforma foi criticada pela falta de acessibilidade e, cerca de três meses depois, foi sendo abandonada pelos usuários.
Acelerador de áudios no WhatsApp
Em maio, o WhatsApp liberou um recurso que logo se tornou o queridinho de muitos usuários: o acelerador de velocidade para áudios. Afinal, todos sabemos que, no mundo existem dois tipos de pessoas, as que amam enviar mensagens de áudio e as que odeiam recebê-las. O mensageiro passou a permitir que as mensagens de voz ficassem 1,5x ou 2x mais rápidas que a original. Um facilitador na hora de ouvir aquele amigo ou parente que adora enviar um podcast na conversa, hein?
Verificação de perfil no Twitter
E foi também em maio que os usuários do Twitter puderam voltar a sonhar com a verificação do perfil. A empresa anunciou novas regras para a verificação de contas na rede, que visavam facilitar a oficialização dos perfis de seus usuários, e poderiam ser feitas dentro do próprio aplicativo.
O processo de verificação fora suspenso em 2017, após a empresa conceder o selo para um supremacista branco, o que não pegou bem entre a comunidade da rede. Mesmo depois da retomada, os pedidos ainda passaram por instabilidade, sendo suspensos novamente apenas uma semana depois da liberação e voltando a ser aceitos em setembro deste ano.
Opções pagas para usar o Twitter
A plataforma do passarinho azul também deu um passo a frente das concorrentes ao divulgar testes de serviços pagos para seus usuários. O Twitter Blue (foto acima) chegou primeiro à Austrália e ao Canadá (mas já está disponível no Brasil) oferecendo recursos como as “pastas de favoritos”, para organizar melhor o conteúdo salvo, e o "Desfazer Tweet", que dá ao usuário a possibilidade de cronometrar - em até 30 segundos - a visualização do tweet para poder apagá-lo, caso haja algum erro de digitação ou outro detalhe que precise ser refeito.
Além disso, o Twitter também anunciou o Ticketed Spaces, salas de áudio ao vivo, que permitem ao anfitrião cobrar ingressos aos outros usuários.
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Instagram priorizando vídeos
O segundo semestre começou do jeito que o povo gosta: cheio de polêmicas. A primeira delas foi o anúncio do chefe do Instagram, Adam Mosseri, que a plataforma passaria a priorizar o conteúdo em vídeo. Dessa forma, a rede social mudou a forma como o conteúdo era apresentado tanto na aba Reels (que tive o tempo de duração dos conteúdos ampliado para 1 minuto), quanto na junção dos vídeos de até 60 segundos e IGTV em uma mesma aba.
O fim dos Fleets do Twitter e a enxurrada de nudes
Seguindo a tendência de outros aplicativos, o Twitter adicionou em sua plataforma o recurso Fleets, com a mesma proposta dos Stories do Instagram. Porém, a ferramenta não caiu nas graças dos usuários e foi descontinuada em agosto. Sua despedida, no entanto, foi bastante celebrada pelos usuários da rede com o tipo de evento que, como diz o meme “só quem viveu sabe, Gabi”.
A remoção do recurso gerou colocou a palavra "Fleets" e a hashtag "Fleets Day" ("Dia do Fleets", em português) entre os assuntos mais comentados do Twitter, principalmente, porque, como despedida, usuários começaram a publicar fotos íntimas e nudes na ferramenta.
Pagamentos pelo WhatsApp
Outro recurso revolucionário foi a adição dos pagamentos dentro do WhatsApp. Em agosto, os usuários passaram transferir dinheiro (entre pessoas físicas) usando uma ferramenta no mensageiro. Cada operação, de envio ou recebimento, tem o limite de R$ 5 mil por mês. Cada usuário pode transferir apenas R$ 1 mil por dia.
TikTok bate 1 bilhão de usuários
E 2021 serviu para consagrar ainda mais o TikTok. O aplicativo chinês bateu a marca de 1 bilhão de usuários ao redor do mundo. A notícia, compartilhada pela empresa com um vídeo de agradecimento, colocou o aplicativo no quarto lugar das redes com maior número de usuários no globo.
Apagão do Facebook, Instagram e WhatsApp
Por último, mas não menos importante, o apagão das redes sociais pertencentes à empresa Meta. Durante cerca de seis horas, Facebook, Instagram e WhatsApp ficaram fora do ar. A queda afetou mais de 337 mil usuários distribuídos entre as três plataformas, e levou o Procon-SP a aplicar uma multa de R$ 11 milhões à sede brasileira da empresa de Mark Zuckerberg.