SXSW 2023: Apple garante que não tem acesso aos dados coletados com o Apple Watch

Vice-presidente da área se saúde da empresa garantiu que a privacidade é prioridade

SXSW 2023: Apple garante que não tem acesso aos dados coletados com o Apple Watch - Katarina Bandeira

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Selo SXSWPrimeiro dia do South by Southwest (SXSW), um dos maiores eventos de Tecnologia, Inovação, cinema e música do mundo, contou com um painel especial da Apple. A vice-presidente de Saúde da gigante de Cupertino, Dra. Sumbul Desai, contou o que a empresa leva em consideração o feedback dos clientes sobre as ferramentas para criar melhorias para o Apple Watch, além de garantir que os dados coletados pelo aparelho não são acessados pela empresa.

O blog de Tecnologia e Games acompanhou o painel diretamente de Austin, no Texas, em uma cobertura exclusiva do evento. 

Clientes ajudam na criação de ferramentas

“Nós realmente levamos em consideração o relato de nossos clientes para dirigir muitas das nossas tecnologias, assim como deixamos que a tecnologia nos ajude”, contou Desai. A médica compartilhou algumas histórias de como o monitoramento cardíaco, possível com Apple Watch, ajudou na criação do ECG, que possibilita ao usuário fazer um eletrocardiograma usando o relógio inteligente.

Segurança nos dados coletados
A executiva da Apple também deixou a plateia tranquila ao explicar o que é feito com os dados de saúde coletados pelo Apple Watch e pelo iPhone. Segundo Desai, a privacidade está no topo das prioridades da empresa na hora de construir qualquer ferramenta de monitoramento. 

SXSW 2023: Apple garante que não tem acesso aos dados coletados com o Apple WatchSXSW 2023: Apple garante que não tem acesso aos dados coletados com o Apple Watch

“Uma das coisas que guia tudo o que fazemos na Apple e isso vale para todos os nosso produtos, mas principalmente, para as ferramentas de Saúde é que a Apple não tem acesso aos seus dados. Os seus dados são encriptados no seu iPhone com Touch ID ou Face ID ou sua senha. Se você escolhe salvá-los na nuvem há autenticação de dois fatores e outra senha para que a Apple não veja seus dados e, novamente, nos não temos acesso aos seus dados”.

Ela ressalta que a única forma da Apple ter acesso aos dados de um consumidor é com autorização prévia, consentida ao se cadastrar em algum dos estudos promovidos pela empresa. Ainda assim, a VP de saúde garante que o cliente poderá decidir quais dados são compartilhados e quando o compartilhamento se encerrará.

Quem estava presente no local também curtiu as revelações de Sumbul Desai. “Eles trouxeram bastante segurança nesse lugar de que eles não ficam com os dados dos usuários. Uma das coisas que chama atenção é como eles são guiados pelo usuário. Começou muito pequeno, com o monitoramento cardíaco e de movimento, e como eles foram vendo que as pessoas estavam usando e isso foi determinado as novas ferramentas”, contou, Laura Kroeff - consultora de tendências, que veio de São Paulo para acompanhar o evento. 

Sem novidades
Apesar do painéis ter sido esclarecedor sobre o uso de dados e as inspirações que levam a Apple a criar novas tecnologias, nada foi dito a respeito do que vem por aí. Recentemente, rumores começaram a surgir sobre a criação de uma ferramenta de medição de glicose sem a necessidade de furar o usuário, mas que vem sendo desenvolvida a sete chaves. Se será verdade ou não, ainda teremos que esperar para descobrir.

*A jornalista viajou à convite do Itaú

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