TDAH: Alexa fornecerá dicas da Associação Brasileira de Psiquiatria para quem vive com o transtorno
Objetivo é de que a assistente virtual passe a oferecer uma orientação mais precisa para os usuários
Popular pela facilidade de uso e pelas múltiplas possibilidades de auxílio na rotina, a Alexa, assistente virtual da Amazon, ganhará uma nova funcionalidade em breve. O anúncio, realizado nesta terça-feira (13), pela Amazon, no Recife, é direcionado aos brasileiros que convivem com algum tipo de transtorno mental.
Com o objetivo de desmistificar o cuidado com a saúde mental e trazendo propostas práticas para lidar com a questão, a Amazon anunciou uma parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria.
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O projeto inédito permitirá o desenvolvimento de uma cartilha específica para que os clientes que possuem o aparelho possam aprender mais sobre o tema.
"Nos preocupamos com que todas as informações que as pessoas buscam em Alexa sejam confiáveis, especialmente as perguntas sobre saúde. E essa parceria com a ABP é mais um exemplo disso", comentou Laura Ancona, head de conteúdo de Alexa no Brasil.
Além disso, o material também deverá contar com uma demonstração sobre como a assistente virtual pode ajudar na capacidade de concentração, controle da impulsividade e imediatismo em indivíduos que possuem TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo, a parceria é de extrema importância.
“Primeiro pelo trabalho com a tecnologia levando informações de qualidade para a Alexa, funcionando como uma curadoria na saúde mental. Outro ponto é pela ajuda na rotina das pessoas com TDAH”, afirmou.
A expectativa é de que, em breve, outros transtornos também possam ser contemplados pela iniciativa pioneira.
Acessibilidade
Uma pesquisa realizada pela Hibou Pesquisas & Insights apontou que, no Brasil, 1 em cada 3 pessoas com deficiência (PCDs) utiliza assistentes virtuais diariamente, sendo relatados impactos positivos da tecnologia por 66% dos participantes do levantamento.
Entre as funções mais usadas estão: controle de casa inteligente (46%); configuração de alarme e timers (49%); notícias (43%); configuração de lembretes (42%); comunicação (40%); criação de rotinas automatizadas (29%); fazer compras ou controlar pedidos (24%); e leitura de texto em voz alta (22%).