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WhatsApp volta atrás e não vai mais limitar recursos após atualização de privacidade

WhasApp não vai mais restringir recursos para os usuários por tempo indeterminado - Pixabay

Após divulgar que os usuários perderiam as funcionalidades, gradativamente, caso não aceitassem os novos termos de privacidade do aplicativo, o WhatsApp voltou atrás.

A decisão vem após usuários e órgãos reguladores de diferentes países, incluindo do Brasil, pressionarem a empresa por explicações sobre a obrigatoriedade do compartilhamento de dados exigido pela companhia. 

As mudanças nos Termos de Uso e Política de Privacidade foram anunciadas em janeiro deste ano e entraram em vigor no último dia 15 de maio. Desde então, a empresa recebeu críticas pelo caráter impositivo de sua aceitação.

Segundo o próprio WhatsApp, a atualização usa informações coletadas em conversas feitas entre usuários e perfis comerciais para direcionar anúncios personalizados em outras plataformas ligadas de Mark Zuckerberg, como Facebook e Instagram. 

Entre os dados que podem ser compartilhados, estão o número do telefone, marca, modelo, número de IP do dispositivo, além da empesa de telefonia utilizada pelo usuário.

Outras informações como o status, "online" e "visto por último", assim como dados de tempo de uso também poderão ser acessadas. 

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O que mudou 
A página de dúvidas do WhatsApp foi atualizada e já passa a informar que, apesar de a maioria dos usuários ter aderido à novidade, a empresa não tomará medidas mais restritivas, nem insistirá em notificações para incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo.

"No momento, não temos planos para exibir esses lembretes de maneira persistente nem para limitar as funcionalidades do app", disse o comunicado. 

Em comunicado ao portal de tecnologia The Next Web na última sexta-feira (28), a empresa de Zuckerberg afirmou que a decisão considerou as discussões recentes com autoridades e especialistas em privacidade.

No Brasil, órgãos nacionais responsáveis pela proteção de dados e pela defesa do consumidor, como o Procon-SP, alertaram o mensageiro sobre possíveis violações às leis do País.

As instituições chegaram a pedir ao WhatsApp que não limitasse os recursos do app para aqueles que não aceitassem as medidas. Alemanha e Índia também foram contra as novas regras. 

Restrições
Antes da decisão, os perfis que não concordassem com as novas regras não poderiam acessar a lista de conversas ou responder mensagens pelo app, usando apenas as notificações do celular como opção de resposta.

Após algumas semanas, o aplicativo pararia de enviar mensagens, receber notificações ou chamadas. O WhatsApp só voltaria a funcionar normalmente quando o usuário aceitasse os novos termos de privacidade. Por enquanto, essas restrições foram tiradas de circulação por tempo indeterminado. 

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