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Capacitismo é o preconceito contra pessoa com deficiência

Termo começa a ser utilizado para verbalizar atitudes disfarçadas de brincadeiras que na verdade já é um preconceito estrutural, assim como o racismo e machismo

Queremos chamar atenção para o preconceito contra pessoas com deficiência. Para trazer a luz o assunto, trago aqui um termo que vem ganhando espaço e soa como a voz das PcD que precisam ser ouvidas, o Anticapacitismo. 

Preconceito

O termo passou a ser estudado no Brasil somente no começo dos anos 2000, dentro de universidades, com base na literatura já estruturada sobre o assunto dos Estados Unidos e Inglaterra. Para ficar mais claro: Sabe aqueles comentários como “joão sem braço”, “hoje estou autista”, “estou cega de raiva” ou “você é retardado”? São comentários e atitudes semelhantes que trazem à tona o capacitismo.

Anticapacitismo

Para virar esse jogo, uma nova cultura surge para colocar fim em frases e atitudes disfarçadas de brincadeiras, que naturalizam a ideia de inadequação de pessoas com deficiência e são exemplos de preconceito estrutural, semelhante ao racismo e ao machismo. 

PcD

Cada um deve fazer a sua parte no seu cotidiano e naturalizar determinadas situações que envolvem as PcD. Na área da educação, importante cobrar para que essa cultura seja implantada desde cedo, dentro das escolas. É sempre importante também debater o assunto e esclarecer dúvidas com PcD do seu convívio. 

Anticapacitismo luta contra o preconceito contra as pcd

Arte

A bela imagem é que ilustra nossa matéria é do instagram Partes (https://www.instagram.com/partes.art/), da jovem Paloma (https://www.instagram.com/okaypah/), de São Paulo.

Pele 
De olho no ‘Dezembro Laranja’, mês de prevenção e cuidado especial do câncer de pele, alunos de Medicina da Faculdade Tiradentes (FITS) realizam, neste sábado (18), uma campanha educativa para alertar a população sobre os perigos do câncer de pele. 

Casa Forte 
Haverá distribuição de protetor solar, entrega de material informativo e orientação ao público. Realizada em parceria com a clínica UNIonco, a ação “Como vai a sua pele?” acontecerá das 7h às 9h, na Praça de Casa Forte.  A iniciativa também conta com apoio da FITS, escritório de advocacia Câmara Advogados e o consultório Monteiro + Horowitz Dermatologia. No projeto, profissionais e estudantes formarão uma equipe, que será encabeçada pelo cirurgião oncológico e especialista em oncologia Paulo Henrique. 

Dezembro Laranja alerta para o câncer de pele
 
 Prevenção
“Além de ajudar a população na prevenção e promover saúde e bem-estar, é mais uma atividade prática do curso para colaboramos com a comunidade”, adiantou a estudante de Medicina da FITS, Karoline Barbosa. Também integram a lista Rosana Vidal, Yure Nogueira, Évelyn Vasconcelos, Diana Ramos, Guilherme Gondim, Willyan Douglas e Danilo Peixoto.
 

Dados
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), São registrados, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. A doença é causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, formando camadas e originando diferentes tipos do tumor. É necessário ficar atento aos fatores de risco: histórico de doenças de pele na família, idosos, indivíduos de pele, olhos e cabelos claros, ruivos e pessoas que sofreram com problemas de pele e queimaduras do sol na infância podem ter mais chances de desenvolver o câncer.  

Dermato 

Os sintomas também são importantes para o diagnóstico: feridas que sangram e não cicatrizam, cicatrizes antigas e úlceras, sinais antigos localizados no tronco ou perna – com borda irregular, assimetria e cores – devem ser monitorados sempre.
 
Cuidados
O ideal é manter os cuidados essenciais com a pele: passar protetor solar diariamente, usar camisa de proteção UV, óculos e chapéu em situação de maior exposição ao sol. O diagnóstico inicial é muito importante. Por isso, é ideal ir ao médico dermatologista ao sinal de qualquer sintoma não habitual.
  
América Latina
Quatro pesquisadores da Faculdade Pernambucana de Saúde estão entre os mais influentes da América Latina, segundo o ranking AD Scientific Index 2021. Os tutores do curso de Psicologia Mônica Melo e Leopoldo Barbosa, e os tutores de Medicina Ana Falbo e Edvaldo Souza foram destacados no sistema de classificação e análise com base no desempenho científico e no valor agregado da produtividade científica de pesquisadores.

Profissionais de Pernambuco são destaques


 

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