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Extrativismo na Amazônia já é mais lucrativo do que o desmatamento

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Algumas pessoas já devem ter ouvido falar, mas para outras ainda é novidade: o projeto Amazônia 4.0, liderado pelo pesquisador Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da USP, que defende a bioeconomia como grande potencial para o Brasil. O projeto visa promover sistemas de produção baseados no uso e na conservação dos recursos biológicos da floresta em pé. 

Floresta

São saídas para desenvolver economicamente a região e, ao mesmo tempo, proteger a floresta. Segundo ele, atividades extrativistas realizadas na região, apesar da pequena escala, já são mais lucrativas do que desmatar. O valor anual da produção de carne e soja, por exemplo, é de R$ 604 por hectare; no caso do açaí, cacau e castanha, chega a R$ 12,3 mil. 

Bioeconomia

De acordo com a Associação Brasileira de Inovação, o potencial da bioeconomia na Amazônia é enorme: essa atividade pode trazer R$ 2 bilhões em investimento para o Brasil e criar aproximadamente 200 mil empregos. A economia com produtos vindos da biodiversidade já movimenta cerca de R$ 11 trilhões no mundo, comercializando resina, bio-óleo, nanocelulose, nanofibras e produtos florestais madeireiros e não madeireiros.

Tecnologia

Nessa linha, nasce um universo de startups na Amazônia com foco em atividades sustentáveis baseados em produtos e projetos locais, que vão de açaí a cosméticos. São pequenos negócios inovadores que começam a transformar o cenário regional. 

População local

Esse caminho trilhado por um número crescente de startups amazônicas para essa nova economia envolve comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas e agricultores familiares. A lógica está em aplicar ciência e tecnologia a dezenas de ativos da região, desde o início da cadeia de produção, para aumentar o valor dos produtos e beneficiar as populações locais.

Rifa 

O fotógrafo Hesíodo Góes encontrou uma forma diferente de facilitar para os seus seguidores a aquisição de uma de suas peças. Para isso, Góes está rifando uma fotografia, a obra “Âmbar II” com 104 cm x 70 cm, emoldurada em madeira de reflorestamento com folheamento em freijó, assinada e com certificado. Ao todo, na cartela são 65 números e cada número custa R$ 35. 

Âmbar II
Funciona assim: o seguidor do instagram escolhe o número e envia inbox. A foto da cartela está disponível no feed, stories e nos destaques. O sorteio acontecerá em live no Instagram quando todos os 65 números tiverem sido vendidos e o pagamento será via transferência/depósito bancário. 

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