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Inteligência artificial para barrar agressão a mulheres em transporte público

William West/AFP

De acordo com o governo de Nova Gales do Sul, na Austrália, nove em cada dez mulheres no país já sofreram assédio na rua. Outra pesquisa feita mostrou que 20% das mulheres em Sydney se sentem inseguras no transporte público. Com esses dados, o estado vai ajudar pesquisadores a desenvolverem um software de inteligência artificial que examinará os conteúdos em tempo real das câmeras de segurança em estações de trem.

 

Rotas seguras

Em seguida, o programa vai alertar um operador quando atividades suspeitas ou um ambiente inseguro forem identificados. A ideia é de que o programa detecte brigas, comportamento agitado, pessoas sendo seguidas e discussões. A pesquisadora Elizabeth Muscat, que é planejadora de transportes, também está desenvolvendo algoritmos que criam rotas seguras para passageiras e viajantes do sexo feminino. 

Aplicativo

"Isso dará às mulheres a oportunidade de fazer escolhas mais informadas sobre as rotas que escolherem", disse Muscat. "Então, talvez elas optem por uma rota que lhes ofereça um nível mais alto de vigilância passiva, com muito mais pessoas por perto ou comércios abertos, ou iluminação melhorada naquele local. O produto final pode ser um aplicativo móvel em que as mulheres podem, em seus próprios telefones celulares, ter um aplicativo semelhante ao Google Maps ou outro aplicativo de localização de rotas onde possam escolher o caminho que desejam seguir para casa", ela afirma. 

Seminário online

Nesta quarta-feira (9), acontece um debate online gratuito sobre o consumo consciente com especialistas e convidados que vão debater sobre o tema, suas iniciativas sustentáveis e de que maneira as empresas reagem a essa nova demanda. Entre os participantes, a diretora de sustentabilidade da Tetra Pak, Valéria Michel; o diretor de assuntos institucionais do Grupo Boticário, Eduardo Fonseca e o fundador da Think Etnus, Fernando Montenegro. Acompanhe pela internet através da folha.com/consumoconsciente.

Capital verde

A capital verde europeia de 2020, Lisboa aposta no deslocamento por bicicletas. Para isso, construiu 16 novas ciclovias e a Câmara Municipal criou um programa para subsidiar a compra de bikes com valores que variam de 150 a 500 euros. O objetivo é promover uma mobilidade mais sustentável, será possível alcançar vários benefícios, que vão desde a melhoria da qualidade do ar, da redução de ruídos e do congestionamento em Lisboa, à melhoria da qualidade de vida e saúde de quem habita, trabalha e visita a capital verde.

 

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