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Personagens que gostaríamos de rever no derivado de ‘American Horror Story’

Sarah Paulson atuou em oito das nove temporadas de "American Horror Story" - Reprodução

Ryan Murphy deixou os fãs de “American Horror Story” em polvorosa depois de anunciar, nesta semana, que sua série de terror vai ganhar uma derivada. A novidade veio pelo próprio, enquanto fazia uma chamada de vídeo com parte do elenco principal que sempre o acompanha em seus projetos. Ele replicou a notícia em seu perfil no instagram, dando poucas informações sobre o assunto. “AHS” é uma antologia, tendo uma história distinta em cada temporada. O spin-off, intitulado de “American Horror Stories”, pretende seguir o mesmo formato.

A diferença é que, no novo seriado, as narrativas serão mais curtas. Os temas serão tratados em um único episódio de uma hora de duração, diferente de sua original que dedica a temporada completa para desenvolver seu enredo. Como quase nenhuma informação sobre o novo universo foi divulgada, o público já supõe que a série derivada possa, talvez, resgatar antigos personagens com a intenção de apresentar momentos que não foram incluídos nas temporadas anteriores. Que tal relembrarmos alguns deles?

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Antes de tudo, as temporadas de “American Horror Story” podem ser vistas no Globoplay. O décimo ano estava prevista para estrear em 2020, mas com a pandemia do coronavírus não sabemos se ela será adiada. A série segue renovada até a 13ª temporada. Para saber onde assistir outras séries de Ryan Murphy, fizemos um post no instagram com todas as informações.

Moira O'Hara (Murder House) e Irmã Mary Eunice Mckee (Asylum)

Começando a lista com uma das personagens mais interessantes da primeira temporada. A caricata empregada, Moira O’Hara, que aos olhos dos homens é uma jovem sedutora, mas para as mulheres ela se revela uma idosa gentil. Interpretada por Alexandra Breckenridge (This Is Us) e Frances Conroy (Six Feet Under), Moira é uma dos vários espíritos que estão presos na casa mal assombrada, tendo parte de sua história revelada ao longo da série. O que ela fazia antes de conhecer o marido de Constance (Jessica Lange), assim como mais detalhes do tiroteio liderado por Tate Langdon (Evan Peters), seriam ótimas possibilidades para o spin-off.

Já na segunda temporada somos apresentados à rotina dentro da Instituição Mental de Briarcliff, onde médicos, freiras e pacientes convivem diariamente. O lugar trata (ou não), principalmente, criminosos tidos como insanos. É neste cenário que conhecemos a Irmã Mary Eunice Mckee (Lily Rabe), braço direito da Irmã Jude Martin (Jessica Lange). À princípio, a jovem aparenta ser muito carinhosa e empática, mas quando é possuída pelo Diabo sua personalidade muda, chegando até a matar pacientes. Seu passado antes de se tornar freira também seria uma ótima maneira de resgatar a personagem.



Papa Legba (Coven) e Twisty, o Palhaço (Freak)

A terceira temporada é uma das mais queridas do público por trazer essa temática de bruxaria dentro da Acadêmia para Excepcionais Jovens Garotas da Madame Robichaux – um lugar que acolhe garotas com poderes mágicos para aperfeiçoar seus dons – e da rivalidade entre alguns grupos de bruxas. Aqui, várias personagens mereciam um episódio especial na série derivada, mas dedico o espaço, na verdade, para o Papa Legba (Lance Reddick).

Sua aparência é uma das mais macabras até agora e sua trajetória poderia ser explorada de várias maneiras. Para quem não recorda, Papa Legba é o espírito vodu responsável pela mediação entre humanos e o submundo. Ele faz acordos e cobra favores com base no que julga ser possível. Tanto Legba como Marie Laveau (Angela Bassett), uma bruxa que também entra nesse recorte vodu, fazem outra aparição na oitava temporada de “AHS” e são fortes candidatos para terem suas histórias aprofundadas no spin-off.



E como se esquecer do palhaço assustador da quarta temporada? Twisty (John Carroll Lynch) já teve sua história contada em “Freak”, mas não seria exagero mostrar um pouco mais de sua infância até se tornar o assassino que vimos. Na mesma temporada, podemos citar as personagens das irmãs Bette e Dot Tattler (Sarah Paulson), que partilham do mesmo corpo, mas duas cabeças distintas ou até mesmo Pepper (Naomi Grossman), que já havia aparecido em Asylum e que também se enquadra nas preferidas dos fãs.



Sally McKenna (Hotel) e Scathach (Roanoke)

É certo afirmar que da quinta temporada em diante um novo momento de “American Horror Story” começa. Com a saída da veterana Jessica Lange do elenco principal e a chegada de alguns novos astros que permanecem ao longo de mais cinco anos, o universo de Murphy só se expande. E na temporada intitulada de “Hotel”, com Lady Gaga como protagonista, vemos um lugar que funciona igual à casa assombrada dos primeiros episódios: quem morre no local, permanece nele para sempre.

E dentro das pessoas que foram vítimas das circunstâncias, temos Sally McKenna, interpretada por Sarah Paulson. Com humor que varia entre melancolia, euforia e irritabilidade, Sally é viciada em amor e atenção, fazendo o que for preciso para manter quem ama no Hotel Cortez, nem que para isso tenha que os matar. Sua morte e, consequentemente, sua permanência como espírito é o que se descobre assistindo aos episódios. Sabemos pouco sobre sua vida antes da chegada ao Cortez, a nova série poderia preencher essa lacuna.

Dos personagens interpretados por Evan Peters, o assassino James Patrick March é um dos desejos de retorno com mais potencial. Ele é inspirado no caso real do homem que construiu, em Chicago, um hotel com várias passagens secretas para ocultar as vítimas que matava. E na temporada seguinte, Roanoke, surge a primeira bruxa original, cargo denominado como “Suprema” no quarto ano da série. Diante de um documentário, Scathach (Lady Gaga) aparece poucas vezes, quando participa dos sacrifícios que a colônia local pratica. Uma ramificação que não foi usada, mas que muitos torcem para que seja lembrada.



O universo de Ryan Murphy é gigante e com muitos personagens inesquecíveis. Caso o spin-off seja um desenvolvimento de personas já conhecidas, só resta esperar para saber quem pode dar as caras nos novos episódios. Menção honrosa para o Kai Anderson (Evan Peters), da sétima temporada (Cult), a Wilhemina Venable (Sarah Paulson), o bruxo Behold Chablis (Billy Porter) e a Mallory (Billie Lourd) da oitava (Apocalypse), além de Lavinia Richter (Lily Rabe), da nona temporada (1984), mãe de Sr. Jingles. Todos politicamente incorretos, mas que deixaram sua marca.

Fernando começou a assistir a séries de TV e streaming em 2009 e nunca mais parou. Atualmente ele já maratonou mais de 300 produções, totalizando aproximadamente 7 mil episódios. A série mais assistida - a favorita - é 'Grey's Anatomy', à qual ele reassiste com qualquer pessoa que esteja disposta a começar uma maratona. Acesse o Portal, Podcast e redes sociais do Uma Série de Coisas neste link.

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