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Sexta-feira 13: 'monstros reais' são retratados nas séries

Jamie Dornan, conhecido como Christian Grey em '50 Tons de Cinza', interpreta um serial killer na série 'The Fall' - Reprodução

Dizem as más línguas que a Sexta-Feira 13 é um dia de azar, momento em que os monstros saem nas ruas – tal como no Halloween – e que devemos evitar fazer coisas importantes nesta data. Superstições à parte, algumas pessoas também reservam esse dia para reunir os amigos em casa e assistir uma série de terror ou suspense. O gênero é bem vasto e atiça vários tipos de medo no público, seja uma pequena aversão ao sobrenatural, como fantasmas e criaturas bizarras; ou o pavor de coisas mais reais, como os serial killers.

O termo vem do inglês ‘assassino em série’ e refere-se às pessoas que matam com determinada frequência e método, deixando uma assinatura. Esse tipo de criminoso virou moda na cultura pop, ganhando incontáveis adaptações para a TV, cinema e literatura.

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Alguns destes personagens, com ajuda da narrativa maquineísta – o bem e o mal na personalidade do mesmo personagem –, se tornam fácil de amar, como Dexter Morgan, criado pelo escritor Jeff Lindsay e adaptado para uma série de televisão no canal Showtime. A história rendeu oito temporadas e uma legião de fãs que acompanharam fielmente a trajetória do rapaz que elimina criminosos quando a polícia não consegue capturar.

A série ‘Hannibal’ (2013-2015) e ‘Bates Motel’ (2013-2017), com protagonistas que carregam o nome na produção, também são exemplos comuns de psicopatas que o público, em determinado ponto da narrativa, acaba torcendo a favor do anti-herói. Mas nem todos eles despertam a empatia dos telespectadores.

Em ‘Mindhunter’, original Netflix, os agentes Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench (Holt McCallany) entrevistam homicidas para tentar entender a mente por trás dos fatos e resolver novos casos. A história é baseada em assassinatos reais acontecidos na década de 1970 nos Estados Unidos e registrada no livro ‘Mindhunter: O Primeiro Caçador de Serial Killers Americano’, da editora Intrínseca.



Outra narrativa que aborda o comportamento de um serial killer de maneira mais crua e que, em 2016, ficou no topo da lista das séries mais viciantes da Netflix, é ‘The Fall’ (2013-2015). Protagonizada por Gillian Anderson (Arquivo X) e Jamie Dornan (50 Tons de Cinza), a história narra a vida de Paul (Dornan), um pai e marido atencioso que trabalha como psicólogo e, nas horas vagas, mata mulheres bonitas e bem-sucedidas.



Casos Brasileiros

O Brasil é o país com o maior número de mortes violentas no mundo. É bizarro pensar que as histórias que vemos na TV e no cinema podem ser reais. O Maníaco do Parque, Vampiro de Niterói e Pedrinho Matador são alguns apelidos de criminosos considerados assassinos em série no país.

Na literatura, o livro 'Os canibais de Garanhuns', do jornalista Raphael Guerra, conta o caso de esquartejamento e canibalismo em Pernambuco, onde três pessoas vendiam coxinhas e empadas com carne humana. O jornalista Klester Cavalcanti também escreveu um livro, chamado 'O Nome da Morte', que conta a história real de Júlio Santana, o homem que matou 492 pessoas.

Quer mais sugestões de séries deste gênero? Leia abaixo algumas críticas e especiais feitas no blog Uma Série de Coisas ou entra em contato no Instagram @umaseriedecoisas.

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Fernando começou a assistir a séries de TV e streaming em 2009 e nunca mais parou. Atualmente ele acompanha mais de 180 produções e já assistiu mais de 6 mil episódios. A série mais assistida - a favorita - é 'Grey's Anatomy', à qual ele reassiste com qualquer pessoa que esteja disposta a começar uma maratona. Facebook: Uma série de Coisas. Instagram: @umaseriedecoisas.

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