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Toni Collette: do cinema à TV em atuações memoráveis

Atriz consagrada em Hollywood brilha na TV

Atuação de Toni Collette em "Hereditário" foi bastante elogiada pelo público - Divulgação

A atriz australiana Toni Collette está entre os grandes nomes da indústria cinematográfica. Atualmente em cartaz nos cinemas com o suspense indicado ao Oscar “O Beco do Pesadelo”, a estrela também faz parte da migração, já mencionada por esta coluna, do cinema para a TV

Assim como Nicole Kidman, Drew Barrymore, Kate Winslet, Reese Witherspoon e tantas outras, Collette marcou as telonas com suas grandes atuações, mas há algum tempo já vem se destacando, também, nas telinhas. 

No cinema

Antonia Collett, como é conhecida fora do meio artístico, sempre deu sinais de que tinha vocação para atuar. Enveredou na área ainda na adolescência. Em 1992, fez sua estreia no cinema australiano com o filme “Spotwoods”, recebendo sua primeira indicação no Australian Film Institute Awards. Dois anos depois, em 1994, esteve na comédia “O Casamento de Muriel” e, em seguida, atuou em “Emma” e no sucesso “O Sexto Sentido” – indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

Pequena Miss Sunshine”, “In Her Shoes”, “About Boy” e “Já Estou com Saudades” também entraram no currículo da atriz, mas há quem diga que sua melhor performance veio em 2018, no longa “Hereditário”, quando interpretou uma mulher que vive o luto da perda de sua mãe ao passo em que assiste à desgraça que recai na família. Atuação de milhões, como se diz na internet, mas que foi esnobada pela Academia na época das premiações. Relembre:

Nas séries

Aos poucos, Collette foi alçando seu caminho entre grandes produções e colhendo os frutos por isso. Foi na série “United States of Tara”, exibida no Brasil entre 2009 e 2011 pela Fox, que a atriz levou a estatueta de Melhor Atriz em duas premiações importantes: o Emmy Awards e o Globo de Ouro. O enredo gira em torno de Tara (Collette), mãe de dois adolescentes que escolhe parar de tomar seu medicamento para descobrir as causas do seu Transtorno de Identidade Dissociativa.

No mesmo ano em que foi aplaudida por “Hereditário”, Toni Collete também entrou na pele de Joy, uma terapeuta que acabou de se recuperar de um acidente de bicicleta e que tenta resgatar a paixão do casamento enquanto sugere ao marido abrir o relacionamento. Intitulada de “Wanderlust”, a minissérie conta com seis episódios e é uma parceria da BBC One com a Netflix.

No ano seguinte, outra minissérie com Toni Collette no elenco conquistou o público. “Inacreditável”, baseada em fatos, conta a história de uma jovem que é acusada de mentir sobre uma falsa denúncia de estupro. Anos depois, duas investigadoras percebem que estão atrás do mesmo criminoso e que ele fez várias vítimas ao longo do tempo.

Inacreditável” foi indicada nas principais premiações americanas. O destaque foi para a atuação do grande elenco, principalmente pela interação entre as personagens de Collete e Merritt Wever.

Este ano

E a mulher não para. Este ano ainda veremos muitos trabalhos da atriz. Recentemente, o thriller “Ninguém Pode Saber” (adaptação do romance homônimo) chegou ao catálogo da Netflix em formato de minissérie. Aqui, Collette é Laura Oliver,  uma mãe que esconde um segredo macabro, mas que acaba sendo descoberto pela filha, Andy (Bella Heathcote).

Um grande caso de true crime também merece destaque. Em 2001, o escritor Michael Peterson foi acusado de matar sua esposa, encontrada morta nas escadarias de sua casa. Desde o crime até o julgamento, os fatos daquela noite estão repletos de teorias e mistério.

Baseada nessa história, "The Staircase" tem direção de Antônio Campos para a HBO Max. Toni Collete será Kathleen, a vítima, enquanto Colin Firth interpreta Michael Peterson. A produção estreia em 5 de maio. Veja o trailer:

*Fernando Martins é jornalista, escritor e grande entusiasta de produções televisivas. Criador do Uma Série de Coisas, escreve semanalmente neste espaço. Instagram: @umaseriedecoisas.

*A Folha de Pernambuco não se responsabiliza pelo conteúdo das colunas.

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